José David Fernandes,subsecretário de cultura do Estado paraibano informando que os recursos financeiros do Fundo de Incentivo da Lei Augusto dos Anjos foi assinado e liberado pelo Governador José Targino Maranhão, como podemos constatar no Diario Oficial.
Agradecemos à atenção do subsecretário em nos telefonar informando tão sonhada notícia por parte da sociedade civil e cultural paraibana, nós todos e todas proponentes que aprovamos projetos relevantes para a memoria material e imaterial do Estado, fomos pegos de surpresa quando chegamos ao banco onde havíamos assinado contrato e termo de abertura para trabalhar as oficinas e ali, constatar que a conta havia sido encerrada, sem o conhecimento prévio da própia Comissão Executiva do FIC- AUGUSTO DOS ANJOS.
Feliz Natal para o FIC e todos nós trabalhadores e trabalhadoras da cultura.
Fundo de Incentivo à Cultura conta com recursos orçamentários
Subsecretário David Fernandes
Governo do Estado libera recursos suplementares da ordem de R$ 731.217,00 para o FIC
O Governo do Estado liberou recursos suplementares da ordem de R$ 731.217,00 para o Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos. Com isso, serão formalizados aditivos aos projetos aprovados para este ano e serão honrados os compromissos de apoio assumidos para atividades como publicação de livros, divulgação de música, projetos de artes cênicas, oficinas de artes e de artesanato.
Segundo o subsecretário de Cultura, David Fernandes, o remanejamento orçamentário foi publicado no Diário Oficial do Estado, no sábado passado, dia 19, autorizado pelo governador José Maranhão, como formar de honrar os compromissos, pois este ano não houve captação de recursos suficientes para atender aos 63 projetos aprovados e a decisão de destinar verbas próprias permitirá, que, em 2010, os projetos sejam cumpridos.
Do montante remanejado, R$ 681.217,00 se destinam à incentivo à produção artística e cultural e R$ 50.000,00 vão para preservação e difusão do patrimônio artístico e cultural. As pessoas ou entidades que têm projetos ainda pendentes devem procurar a Subsecretaria de Cultura para a assinatura do aditivo, pois caso isso não ocorra, os recursos não serão assegurados para 2010. Nesta etapa, 33 projetos serão atendidos. Do total aprovado, 19 projetos já foram finalizados, oito estão em andamento e houve a desistência de três propostas.
Naná Garcez, da Secom
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
GASTRONOMIA
Puxa! Quanta novidade. Resolvi enveredar pelo fantástico mundo do forno e fogão e me ofertei de presente de Natal uma batedeira do modelo mais simples, destes que não deixam dúvidas até para os mais incompetentes em matéria de uso de eletrodoméstico portátil. A verdade é que estes eletrinhos que infernizam a TV aberta na competição das super lojas nos deixam sem palavras. Entre pranchas de cabelo e superliquidificadores que fazem sucos em três minutos com casca e caroço, optei pela batedeira. Afinal, quero impressionar os meus amigos com um belíssimo bolo.
De receita nas mãos, ingredientes devidamente escolhidos e de acordo com o produto, preparei-me para a mistura dos ingredientes na batedeira. Na cozinha estava ouvindo a “companheira” Globo FM.Lembrei de Jefferson Beltrão e Ewerton Matos. Queria comunicar a eles o momento definitivo de ligar a batedeira e quem sabe arrancar uma trilha sonora adequada para este momento.Mas eles não estavam lá. Então, parti para acionar o botão da batedeira. Comecei com a menor velocidade e fiquei angustiada. Lembrei do Senna e mandei ver. Coloquei na máxima. Sim, eu fiquei feliz. A massa ou creme estava com uma belíssima cara de chocolate. Quanto milagre tecnológico.
Como o forno estava quente, despejei a mistura na forma devidamente untada e coloquei para assar.
Até aqui a coisa funcionou bem. Desliguei a máquina e coloquei tudo como deveria ser. Agora, teria que contar o tempo para retirada do bolo do forno.
Então, aconteceu o desastre. A minha primeira batedeira me pregou uma peça. Parece que ganhou a vida própria, pois resolveu ser acionada sozinha e o que sobrou da massa ou mistura foi respingada para todos os lados. Foi mesa, geladeira, paredes e até o rádio. Esqueci do recurso de retirar da tomada tal foi o meu momento de interrogação emocional. Parecia um carro descontrolado, sem freio. Parecia também alguém descontrolado que você precisa conter. Mantive a calma e a serenidade. Pedi ajuda aos santos e anjos. Além de fazer parar aquilo ainda teria que limpar a área. Consegui enfim realizar as duas coisas.
Agora é esperar o bolo assar. O cheirinho do bolo começa a provocar meus instintos. Absolutamente realizada pela execução da tarefa doméstica, eu começo a sonhar. Sim, a batedeira e meus sonhos. Quem sabe consigo fazer uma torta salgada, uma torta doce, um merengue, um suspiro?
Quem sabe consigo fazer belas e deliciosas receitas, daquelas que comemos cheios de prazer e quem sabe se convido aquelas amigas para mostrar o meu mais recente talento. Lógico que terei que treinar mais. Lógico que terei que dedicar um momento semanal para esta prática antes de realizar o convite.
Deus me livre da língua ferina de Jolivaldo Freitas, das críticas ácidas de Josalto Alves. Pior ainda do Sérgio Mattos que nem presta atenção no que come porque tem sempre que falar dele mesmo e pode esquecer de apreciar a iguaria. Também queria convidar Emiliano José, mas ele pode começar a lembrar dos tempos em que ficou preso e ai corremos o risco de grande emoção.
A batedeira gerou também novos compromissos. Até o final do ano tenho que fazer um bolo para Luiz Ademir Souza que comemora 40 anos como escritor e já me arrepia o fato de que ele pode comparar com os maravilhosos bolos que minha mãe fazia. Isto me remete a uma profunda pesquisa sobre receitas absolutamente simples e saborosas.
Já coloco em minha agenda de 2010 a preparação do bolo de aniversário para Álvaro Gomes que deverá comemorar em plena campanha política.
Outras receitas especialíssimas irão via sedex para Mauro Voigt e Miguel Villar. Meus dois amados paulistas, amores diferentes, mas irretocáveis. O de Mauro deverá ter sabor de Marrocos e o de Miguel algo que remeta ao seu profundo amor a Santana do Parnaíba.
Tenho que lembrar do Juca Ferreira e pensar em algo xadrez tipo verde e vermelho. Mas meu conhecimento culinário não irá além de pensar em recheio de kiwi e morango. E ainda pensando nele, no sucesso de nossa parceria com a exposição de Anízio Carvalho, é que penso também em chamar o Anízio para fazer as fotos do bolo a ser produzido, pois perfeição maior não haverá.
Quero realizar também uma tarde beneficente com a minha possível assinatura em pães e bolos que ainda nem desconfio se terei capacidade de produzir. Penso que Otaviano Muniz poderia dar repique a tudo isto no facebook, a Vera Martins no Twitter e que a Ednamay Cyrilo convide metade da Paraíba e do mercado cultural para tomar conhecimento do fato.
A verdade é que este Natal será diferente. Terei orgulho em dizer a minha filha Andréa que já faço um bolo. E ela abrirá aquele sorrisão de felicidade.
Promessas feitas, sonhos sonhados, terão a execução.
Quero mais uma trilha sonora que faça com que Bule Bule cante meus encantos; estou querendo também Tuzé de Abreu cantando Barão.. barão.
E para representar o Jacu teria que vir mesmo meu lindo e amado Luiz Jasmim.
Todos eles são lembrados, pois quando chegar a hora de degustar meu supremo destaque gastronômico estarão presentes mulheres extraordinárias. Convidarei amigas como Ana Bruni, Tânia Gomes, Fátima Danemann, Vera Martins, Suzana Varjão, Sandrah Sagrado, Iza Calbo, Bice Khalil, Margarida Neide, Záira Tati, Laurinha, Chepy Aguivé, Regina Gandolfi, Norminha, Patrícia Tosta, Olga Marialenko,Kardé Mourão, Izabel Mesquita, Jeanete Mazziero, Emília Fernandes, Moema Gramacho, todas as Graças (são muitas) e até amigas in memorian.
O bolo está cheirando, tenho que enfrentar a retirada do forno. A minha filha Andréa já está apreciando. Cheirinho bom. Coloco o palito. Ficou no ponto conforme a bula, o receituário ou a receita do bolo. Tudo certo neste primeiro momento. A tarefa foi árdua. O resultado foi lindo. Teste realizado e aprovação recebida.
E que a notícia circule entre os meus milhares de amigos virtuais. Orkut do coração com todas as minhas comunidades. Anos de longas e intermináveis amizades. Do curto e rápido Twitter. Do Yahoo, Facebook, do Youtube, Dihitt, Plaxo. Prometo a publicação de fotos e vídeos. E deixem a imaginação rolar.
Mulheres de todas as redes estão também inseridas neste contexto. Aquelas que foram qualificadas pela Fundação Jaqueira. Aquelas que leram o que escrevo e aquelas que assistem aos vídeos que produzo.
E o bolo será abençoado pelo Monsenhor Gaspar Sadoc para quem já reservo a primeira fatia, pois completou 68 anos de sacerdócio. E já vejo o sorriso mais doce do mundo estampado em sua face que parece tirar teima com a idade. A presença dele acalma e ficarei mais serena e confiante.
Todos os citados aguardem convocação.
Verinha Mattos foi ao forno e não aconteceu nenhum desastre.
O mundo está igual.
Eu é que mudei e talvez consiga realizar coisas fantásticas neste fantástico ano que se aproxima.Precisarei de uma batedeira maior.
Feliz Natal e Feliz Ano Novo!
Vera Mattos.
08/12/2009
De receita nas mãos, ingredientes devidamente escolhidos e de acordo com o produto, preparei-me para a mistura dos ingredientes na batedeira. Na cozinha estava ouvindo a “companheira” Globo FM.Lembrei de Jefferson Beltrão e Ewerton Matos. Queria comunicar a eles o momento definitivo de ligar a batedeira e quem sabe arrancar uma trilha sonora adequada para este momento.Mas eles não estavam lá. Então, parti para acionar o botão da batedeira. Comecei com a menor velocidade e fiquei angustiada. Lembrei do Senna e mandei ver. Coloquei na máxima. Sim, eu fiquei feliz. A massa ou creme estava com uma belíssima cara de chocolate. Quanto milagre tecnológico.
Como o forno estava quente, despejei a mistura na forma devidamente untada e coloquei para assar.
Até aqui a coisa funcionou bem. Desliguei a máquina e coloquei tudo como deveria ser. Agora, teria que contar o tempo para retirada do bolo do forno.
Então, aconteceu o desastre. A minha primeira batedeira me pregou uma peça. Parece que ganhou a vida própria, pois resolveu ser acionada sozinha e o que sobrou da massa ou mistura foi respingada para todos os lados. Foi mesa, geladeira, paredes e até o rádio. Esqueci do recurso de retirar da tomada tal foi o meu momento de interrogação emocional. Parecia um carro descontrolado, sem freio. Parecia também alguém descontrolado que você precisa conter. Mantive a calma e a serenidade. Pedi ajuda aos santos e anjos. Além de fazer parar aquilo ainda teria que limpar a área. Consegui enfim realizar as duas coisas.
Agora é esperar o bolo assar. O cheirinho do bolo começa a provocar meus instintos. Absolutamente realizada pela execução da tarefa doméstica, eu começo a sonhar. Sim, a batedeira e meus sonhos. Quem sabe consigo fazer uma torta salgada, uma torta doce, um merengue, um suspiro?
Quem sabe consigo fazer belas e deliciosas receitas, daquelas que comemos cheios de prazer e quem sabe se convido aquelas amigas para mostrar o meu mais recente talento. Lógico que terei que treinar mais. Lógico que terei que dedicar um momento semanal para esta prática antes de realizar o convite.
Deus me livre da língua ferina de Jolivaldo Freitas, das críticas ácidas de Josalto Alves. Pior ainda do Sérgio Mattos que nem presta atenção no que come porque tem sempre que falar dele mesmo e pode esquecer de apreciar a iguaria. Também queria convidar Emiliano José, mas ele pode começar a lembrar dos tempos em que ficou preso e ai corremos o risco de grande emoção.
A batedeira gerou também novos compromissos. Até o final do ano tenho que fazer um bolo para Luiz Ademir Souza que comemora 40 anos como escritor e já me arrepia o fato de que ele pode comparar com os maravilhosos bolos que minha mãe fazia. Isto me remete a uma profunda pesquisa sobre receitas absolutamente simples e saborosas.
Já coloco em minha agenda de 2010 a preparação do bolo de aniversário para Álvaro Gomes que deverá comemorar em plena campanha política.
Outras receitas especialíssimas irão via sedex para Mauro Voigt e Miguel Villar. Meus dois amados paulistas, amores diferentes, mas irretocáveis. O de Mauro deverá ter sabor de Marrocos e o de Miguel algo que remeta ao seu profundo amor a Santana do Parnaíba.
Tenho que lembrar do Juca Ferreira e pensar em algo xadrez tipo verde e vermelho. Mas meu conhecimento culinário não irá além de pensar em recheio de kiwi e morango. E ainda pensando nele, no sucesso de nossa parceria com a exposição de Anízio Carvalho, é que penso também em chamar o Anízio para fazer as fotos do bolo a ser produzido, pois perfeição maior não haverá.
Quero realizar também uma tarde beneficente com a minha possível assinatura em pães e bolos que ainda nem desconfio se terei capacidade de produzir. Penso que Otaviano Muniz poderia dar repique a tudo isto no facebook, a Vera Martins no Twitter e que a Ednamay Cyrilo convide metade da Paraíba e do mercado cultural para tomar conhecimento do fato.
A verdade é que este Natal será diferente. Terei orgulho em dizer a minha filha Andréa que já faço um bolo. E ela abrirá aquele sorrisão de felicidade.
Promessas feitas, sonhos sonhados, terão a execução.
Quero mais uma trilha sonora que faça com que Bule Bule cante meus encantos; estou querendo também Tuzé de Abreu cantando Barão.. barão.
E para representar o Jacu teria que vir mesmo meu lindo e amado Luiz Jasmim.
Todos eles são lembrados, pois quando chegar a hora de degustar meu supremo destaque gastronômico estarão presentes mulheres extraordinárias. Convidarei amigas como Ana Bruni, Tânia Gomes, Fátima Danemann, Vera Martins, Suzana Varjão, Sandrah Sagrado, Iza Calbo, Bice Khalil, Margarida Neide, Záira Tati, Laurinha, Chepy Aguivé, Regina Gandolfi, Norminha, Patrícia Tosta, Olga Marialenko,Kardé Mourão, Izabel Mesquita, Jeanete Mazziero, Emília Fernandes, Moema Gramacho, todas as Graças (são muitas) e até amigas in memorian.
O bolo está cheirando, tenho que enfrentar a retirada do forno. A minha filha Andréa já está apreciando. Cheirinho bom. Coloco o palito. Ficou no ponto conforme a bula, o receituário ou a receita do bolo. Tudo certo neste primeiro momento. A tarefa foi árdua. O resultado foi lindo. Teste realizado e aprovação recebida.
E que a notícia circule entre os meus milhares de amigos virtuais. Orkut do coração com todas as minhas comunidades. Anos de longas e intermináveis amizades. Do curto e rápido Twitter. Do Yahoo, Facebook, do Youtube, Dihitt, Plaxo. Prometo a publicação de fotos e vídeos. E deixem a imaginação rolar.
Mulheres de todas as redes estão também inseridas neste contexto. Aquelas que foram qualificadas pela Fundação Jaqueira. Aquelas que leram o que escrevo e aquelas que assistem aos vídeos que produzo.
E o bolo será abençoado pelo Monsenhor Gaspar Sadoc para quem já reservo a primeira fatia, pois completou 68 anos de sacerdócio. E já vejo o sorriso mais doce do mundo estampado em sua face que parece tirar teima com a idade. A presença dele acalma e ficarei mais serena e confiante.
Todos os citados aguardem convocação.
Verinha Mattos foi ao forno e não aconteceu nenhum desastre.
O mundo está igual.
Eu é que mudei e talvez consiga realizar coisas fantásticas neste fantástico ano que se aproxima.Precisarei de uma batedeira maior.
Feliz Natal e Feliz Ano Novo!
Vera Mattos.
08/12/2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
políticaparaibana
O livro “Política e Mudança: perspectivas populares”, de José Francisco de Melo Neto, demonstra que política é mesmo feita de idas e vindas. Nos anexos da publicação, consta uma carta assinada pelo hoje prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), que, à época, era filiado ao Partido dos Trabalhadores, e criticava a tendência do partido em aliar-se ao grupo do ex-governador Cássio Cunha Lima e do senador Cícero Lucena, para as eleições municipais de 2000.
“Faltando cinco meses e 20 dias para uma eleição onde o PT apresenta chances reais de vitória, a campanha não tinha qualquer estrutura pensada ou montada para o embate eleitoral”, disse em um trecho, completando mais adiante: “...dinamitaram a nossa candidatura na Direção Nacional, alegando que ela não tinha chances de vitória, levando-os a não considerar prioritária e, portanto, fora do apoio do PT Nacional”, disse, referindo-se aos petistas Júlio Rafael, Walter Aguiar, Luiz Couto, Adalberto Fulgêncio, Francisco Linhares, Anderson Pires e Chica Carvalho.
A candidatura de Ricardo, na ocasião, foi então substituída pela do atual deputado Luiz Couto, o que deixou aquele indignado. Na mesma época, o PT de Campina Grande construiu uma aliança entre o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e a ex-prefeita Cozete Barbosa (PT).
“Quando se tratou de construir uma aliança com os Cunha Lima, esse grupo demonstrou todo o empenho possível. (...) Valia tudo para submeter o PT ao poder da oligarquia Cunha Lima em troca da promessa da vice e de alguns cargos. Para a candidatura do PT, em João Pessoa, eles só tinham a oferecer o boicote e a incompreensão, provavelmente pelo fato de não terem tido a coragem de propor uma aliança com Cícero Lucena, pois sabiam que sairiam desmoralizados”, relatou Coutinho.
Segundo o livro, a carta foi escrita no dia 14 de abril de 2000. Nela, Ricardo ainda conclama a militância petista para não se calar diante da traição que ele identificava na postura de algumas lideranças. “Não posso ser candidato a prefeito de João Pessoa com essa direção partidária apunhalando o desejo e a esperança dos nossos militantes”, disse, em trecho final da missiva.
“Faltando cinco meses e 20 dias para uma eleição onde o PT apresenta chances reais de vitória, a campanha não tinha qualquer estrutura pensada ou montada para o embate eleitoral”, disse em um trecho, completando mais adiante: “...dinamitaram a nossa candidatura na Direção Nacional, alegando que ela não tinha chances de vitória, levando-os a não considerar prioritária e, portanto, fora do apoio do PT Nacional”, disse, referindo-se aos petistas Júlio Rafael, Walter Aguiar, Luiz Couto, Adalberto Fulgêncio, Francisco Linhares, Anderson Pires e Chica Carvalho.
A candidatura de Ricardo, na ocasião, foi então substituída pela do atual deputado Luiz Couto, o que deixou aquele indignado. Na mesma época, o PT de Campina Grande construiu uma aliança entre o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e a ex-prefeita Cozete Barbosa (PT).
“Quando se tratou de construir uma aliança com os Cunha Lima, esse grupo demonstrou todo o empenho possível. (...) Valia tudo para submeter o PT ao poder da oligarquia Cunha Lima em troca da promessa da vice e de alguns cargos. Para a candidatura do PT, em João Pessoa, eles só tinham a oferecer o boicote e a incompreensão, provavelmente pelo fato de não terem tido a coragem de propor uma aliança com Cícero Lucena, pois sabiam que sairiam desmoralizados”, relatou Coutinho.
Segundo o livro, a carta foi escrita no dia 14 de abril de 2000. Nela, Ricardo ainda conclama a militância petista para não se calar diante da traição que ele identificava na postura de algumas lideranças. “Não posso ser candidato a prefeito de João Pessoa com essa direção partidária apunhalando o desejo e a esperança dos nossos militantes”, disse, em trecho final da missiva.
domingo, 22 de novembro de 2009
ENIGMAS
Para Mozart,
Mesmo porque adoro as Pirâmides do Egito, um lugar enigmatico, zem,
magico,recheados de segredos entre o ceu e a terra, de um passado histórico
,de uma memória de civilização inteligente, que nada lembra os egipcios da
atualidade.
Lá o por do sol é sempre uma viagem a esse passado dos mais de cinco mil anos,
entre história e alquimia,muito bem lembrados antes do jantar por um programa
de ¨ som e luz ¨, que escutava de olhos fechados como se estivesse escutando o
radio já havia perdido o interesse em ver as imagens repetidas da mesma
apresentação de slaids.
Morei seis meses no Cairo,trabalhando em turismo internacional,toda tarde
levava grupos de pessoas com as mais diferentes intenções filosoficas,
espirituais , uns iam para meditar,outros para andar de camelo,ou so para
degustar um chá de menta, fumar no narguilê apreciando o Por do Sol que se
dividia entre Pirâmides, Esfinge,nas areias vermelhas ,contradizendo o luxo dos
hotéis cinco estrelas, recheados de principes e princesas sauditas, vindos dos
emirados arábes,com a miséria do povo nas ruas, as portas do deserto,eu
procurava o que sobrou daquele rio Nilo da memória dos filmes biblicos de minha
infância, mas nada encontrei.
A visitação pública permitida à turistas na pirâmide de Queops,para conhecer
o mausoleu do farao, era de fácil e barato acesso, o mesmo não acontecia com
outra porta que se abria timidamente para reduzidos grupos de arqueológos e
cientistas das variadas nacionalidades ,sob forte esquema de segurança, dia após
dia,anotando, fotografando inúmeros mistérios dessa pirâmide que nem os MAGOS
consguem explicar.
Vc me fez ficar saudosista,foi bom,
bj
May
Mesmo porque adoro as Pirâmides do Egito, um lugar enigmatico, zem,
magico,recheados de segredos entre o ceu e a terra, de um passado histórico
,de uma memória de civilização inteligente, que nada lembra os egipcios da
atualidade.
Lá o por do sol é sempre uma viagem a esse passado dos mais de cinco mil anos,
entre história e alquimia,muito bem lembrados antes do jantar por um programa
de ¨ som e luz ¨, que escutava de olhos fechados como se estivesse escutando o
radio já havia perdido o interesse em ver as imagens repetidas da mesma
apresentação de slaids.
Morei seis meses no Cairo,trabalhando em turismo internacional,toda tarde
levava grupos de pessoas com as mais diferentes intenções filosoficas,
espirituais , uns iam para meditar,outros para andar de camelo,ou so para
degustar um chá de menta, fumar no narguilê apreciando o Por do Sol que se
dividia entre Pirâmides, Esfinge,nas areias vermelhas ,contradizendo o luxo dos
hotéis cinco estrelas, recheados de principes e princesas sauditas, vindos dos
emirados arábes,com a miséria do povo nas ruas, as portas do deserto,eu
procurava o que sobrou daquele rio Nilo da memória dos filmes biblicos de minha
infância, mas nada encontrei.
A visitação pública permitida à turistas na pirâmide de Queops,para conhecer
o mausoleu do farao, era de fácil e barato acesso, o mesmo não acontecia com
outra porta que se abria timidamente para reduzidos grupos de arqueológos e
cientistas das variadas nacionalidades ,sob forte esquema de segurança, dia após
dia,anotando, fotografando inúmeros mistérios dessa pirâmide que nem os MAGOS
consguem explicar.
Vc me fez ficar saudosista,foi bom,
bj
May
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
CONSCIENCIA
DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA - 20 NOVEMBRO PELO BRASIL
6° Marcha do “Dia da Consciência Negra”
Após 121 anos da Abolição da escravatura no Brasil, o país é certamente outro. Apesar disso, os negros continuam em situação de desigualdade, ocupando as funções menos qualificadas no mercado de trabalho, sem acesso às terras, universidades e a educação de qualidade, além de serem as maiores vítimas da violência nas periferias das grandes cidades.
Diante desse quadro de desigualdade e injustiça histórica, acontece no dia 20 de novembro, a 6° Marcha do “Dia da Consciência Negra” em São Paulo.
A data foi escolhida pelo Movimento Negro em contraposição ao dia 13 de maio, e é uma homenagem a Zumbi dos Palmares. Zumbi foi morto, 314 anos atrás: 20 de novembro de 1695. Era o líder maior do Quilombo dos Palmares - que é considerado o maior foco de resistência negra à escravidão no Brasil. Mais de três séculos após a sua morte, os negros continuam a lutar por direitos e oportunidades. O racismo nunca deixou de existir, a opressão e suas formas de dominação só ficaram mais sofisticadas.
Concentração Igreja Nossa Senhora do
Rosário dos Homens Pretos
às 10h – Largo do Paissandu/Centro
A organização da 6° Marcha da Consciência Negra convoca todos os companheiros, militantes, sindicatos e movimentos sociais a comparecerem no local indicado acima.
É importante que os companheiros e companheiras participem com camisetas, adesivos, bonés e bandeiras de suas entidades.
6° Marcha do “Dia da Consciência Negra”
Após 121 anos da Abolição da escravatura no Brasil, o país é certamente outro. Apesar disso, os negros continuam em situação de desigualdade, ocupando as funções menos qualificadas no mercado de trabalho, sem acesso às terras, universidades e a educação de qualidade, além de serem as maiores vítimas da violência nas periferias das grandes cidades.
Diante desse quadro de desigualdade e injustiça histórica, acontece no dia 20 de novembro, a 6° Marcha do “Dia da Consciência Negra” em São Paulo.
A data foi escolhida pelo Movimento Negro em contraposição ao dia 13 de maio, e é uma homenagem a Zumbi dos Palmares. Zumbi foi morto, 314 anos atrás: 20 de novembro de 1695. Era o líder maior do Quilombo dos Palmares - que é considerado o maior foco de resistência negra à escravidão no Brasil. Mais de três séculos após a sua morte, os negros continuam a lutar por direitos e oportunidades. O racismo nunca deixou de existir, a opressão e suas formas de dominação só ficaram mais sofisticadas.
Concentração Igreja Nossa Senhora do
Rosário dos Homens Pretos
às 10h – Largo do Paissandu/Centro
A organização da 6° Marcha da Consciência Negra convoca todos os companheiros, militantes, sindicatos e movimentos sociais a comparecerem no local indicado acima.
É importante que os companheiros e companheiras participem com camisetas, adesivos, bonés e bandeiras de suas entidades.
EXPOFOLIA
Sejam todos bem vindos
à 2ª Edição da ExpoFolia 2009.
Tema: Carnaval da Cidade.
O evento será realizado nos dias 24 e 25 de Novembro
(Terça e Quarta-feira), Sendo: das 09h às 16hs "Exposiçao";
E das 16hs às 18h Seminário.
Local: Na Intoca - Centro Histórico de João Pessoa.
No último dia (25/Nov) haverá um Show de encerramento,
que tera inicio à partir das 19hs com o 1ª Previa da Garota
Folia 2010; Entrega do Prêmio as 10(Dez) Camisas com
Desing mais bonitos do Carnaval de rua da Cidade(2008 e
2009) e Um grande show dançante.
A iniciativa e da ACVB - Amigo da Cidade Verde do Brasil,
preocupada com o fomento, revitalização, inclusão social e
intercâmbio cultural do Carnaval; Promove durante os dois
di as do evento: Seminário; Exposição de Trabalhos de Insti-
tuições Carnavalescas(Blocos de Rua, Tribos Indigenas,
Micaretas, Troças, Clubes de Orquestra, Ala Ursa, Escola de
Samba, etc.). Além do Lançamento do Projeto "Pintando o
7(Sete) no Carnaval com Artes Plásticas; Exibição de Videos
(Carnaval da Cidade); Desfile(1ª - Eliminatória do Concurso
Garota Folia 2010; Apresentação Artistica e Show de
Encerramento.
Soma-se à tudo isso a participação de Convidados Especiais
em Eventos Folclóricos, Culturais, Turisticos, Foliões, Artistas,
Alunos, Professores, Imprensa, Produtores, etc.
Durante os dias do Seminário, foram convidados Profissionais
nos mais diversos seguimentos da Cultura. Iniciando assim o
ciclo de discussões sobre o mais variados temas de interesse
da Cidade.
A Cada dia do Seminário ExpoFolia 2009 "Carnaval da Cidade",
tera 04 Expositores e 02 Debatedores e 01 Mediador e 04 Paineis
em foco. Os exposiores falarão respectivamente, por 15 minutos
e 10 minutos os debaterores, alem de outros encaminhamentos
da hora.
O Carnaval da Cidade de João Pessoa, tem inicio com o Projeto
Folia de Rua, que é a maior prévia Carnavalesca do Brasil, no
mesmo periódo saí o Bloco as Muriçocas do Miramar, e logo em
seguida tem o Carnaval Tradição e os festejos que envolvem
vários bairros da Capital Paraíbana.
Embora seja uma das mais autênticas manifestações culturais, o carnaval no seu todo, não tem sido ao longo dos anos, avaliado e incentivado como merece.
Os Amigos da Cidade Verde do Brasil(ACVB), preocupada com o
fomento do Carnaval, realiza durante estes dois dias, pela segunda
vez; Mais um canal de comunicação, na convicção de que assim
agindo. à 2ª Edição da ExpoFolia 2009 - "Carnaval da Cidade",
criará caminhos legais e operacionais para sua revitalização e consolidação.
A mistura da Tradição Européia com os ritmos musicais dos
Africanos, criou no Brasil um dos maiores espetaculos populares
do mundo. O Carnaval nasceu no Egito, passou pela Grécia e por
Roma, foi adaptado pela Igreja Católica e desembarcou aqui no
século XVII, trazidos pelos Portugueses.
Viva a Folia!
A 2ª Edição da ExpoFolia 2009, tem a frente como Diretor, o
Sr. Antonino Pinguim - Produtor e Consultor Executivo; Jornalista; Radialista; Palestrante Motivacional; Carnavalesco; Fundador ,
Ex-Diretor, Ex-Vice Presidente da Associação Folia de Rua.
Atualmente esta trabalhando no Lançamento do seu primeiro livro
no próximo ano. Ele atua na Paraíba e especialmente em João
Pessoa, ao longo dos seus mais de 10 Anos de profissionalismo, já produziu mais de Mil eventos nos mais diversos generos, Al ém
de programas de Rádio e Peças Teatrais.
* Para participar do Evento, como Expositor:
A Direção do Bloco ou Agremiação Carnavalesca, deve
apresentar 03(Três) itens: 01(Uma) História do Bloco Impresso
em papel Oficio A4 de Côr Branca, 01(Uma) Camiseta ou 01(Um) Estandarte de qualquer Ano do bloco.
Obs: Todos os materiais, deverão ser entregues na INTOCA até à
próxima Segunda-feira(23-Novembro) às 17hs. Falar com Arthur
pelo fone: (083) 8881-7477.
* Atenção:
Cada Expositor, receberá 05(Cinco) Convites, para Festa de Encerramento.
* Projeto "Pintando o 7(Sete) no Carnaval com Artes Plásticas.
Obs: Basta o Artista apresentar sua Obra de Arte em uma tela, Med. 30x43 até 90x1,0m de tamanho, com o tema: Carnaval. Outrossim informamos que a tela, logo após o evento à mesma será devolvida e o artista posteriormente receberá um certificado de participação.
* Para Participar do Seminário:
Às Inscrições são gratuitas, quem desejar assistir, deverá fazer
sua inscrição por E-Mail: centraldeblocospb@bol.com.br ou Pelo
Fone: (083) 8730-6543.
Programação:
Dia: 24 de Novembro(Terça-feira)
Às 09hs.
* Abertura Oficial das Exposições
no Salão do Carnaval.
* Além do Lançamento do Projeto "Pintando o
7(Sete) no Carnaval com Artes Plásticas.
Às 09h30m.
* Apresentação Artistica.
Às 10hs.
* Votos de Aplausos:
Dona Creusa Pires; Saudades da Foliã,
Cidadã e Carnavalesca Paraíbana.
* Votos de Aplausos:
Adeildo Vieira, Ednamay Cirilo, Kennedy Costa,
Nana Limeira, Gilson Renato, Glaucia Lima, Fátima(Mana) Araújo e
a Familia Vilô; Estes Artistas, Realizaram o "Tributo ao Maestro Vilô"
no Sesc Centro.
* Votos de Aplausos:
A nova Diretoria da Associação Folia de Rua; Carnaval Tradição(Tribos
Indigenas, Ala-Ursas e Escolas de Samba da Cidade).
Às 11hs.
* Exibição de Vídeo
Tema: Carnaval da Cidade.
Às 12hs.
* Intervalo para o Almoço.
Às 1 3h30m.
* Exposição Aberta no Salão do Carnaval.
Às 15hs.
* Exibição de Vídeo
Tema: Carnaval da Cidade.
Às 15h30m.
* Apresentação Artistica.
Às 16hs - SEMINÁRIO.
Paineis:
* Carnaval da Cidade como instrumento de promoção
e venda da cultura local (Marketing Turistico).
* Politicas Públicas para o Carnaval da Cidade.
* Como se tornar um Puxador Oficial de uma Escola de Samba.
* Vamos Difundir o nosso Carnaval (Imprensa e no Rádio).
Programação:
Dia: 25 de Novembro(Quarta-feira)
Às 09hs.
* Exposições Aberta
no Salão do Carnaval.
Às 09h30m.
* Apresentação Artistica.
Às 10hs.
* Votos de Aplausos:
Idealizadores do LP de Vinil e do nome "Folia de Rua";
Eduardo Stuckert, Lis Albuquerque, Dêcio Alcântara e Alberto Arcela.
* Votos de Aplausos:
Festival Mandacaru Fest. Um dos maiores Movimentos Culturais do
Bairro de Mandacaru.
* Votos de Aplausos:
Blocos Muriçocas do Miramar, Blocos do Folia de Rua e Blocos de
Bairros da Cidade.
Às 11hs.
* Exibição de Vídeo
Tema: Carnaval da Cidade.
Às 12hs.
* Intervalo para o Almoço.
Às 13h30m.
* Exposição Aberta no Salão do Carnaval.
Às 15hs.
* Exibição de Vídeo
Tema: Carnaval da Cidade.
Às 15h30m.
Apresentação Artistica.
Às 16hs - SEMINÁRIO.
Paineis:
Principais problemas do Carnaval da Cidade.
O que é preciso para colocar o meu bloco na Rua?
O que diferencia uma Orquestra de Frevo de uma Fanfarra?
Projeto Folia de Rua e Carnaval Tradição; Ações e Programação
para o Carnaval 2010.
Renildo Pontes Pessoa - DIRETOR
EM NOME DA DIRETORIA DA ACVB - ASSOCIAÇÃO CIDADE VERDE DO BRASIL
à 2ª Edição da ExpoFolia 2009.
Tema: Carnaval da Cidade.
O evento será realizado nos dias 24 e 25 de Novembro
(Terça e Quarta-feira), Sendo: das 09h às 16hs "Exposiçao";
E das 16hs às 18h Seminário.
Local: Na Intoca - Centro Histórico de João Pessoa.
No último dia (25/Nov) haverá um Show de encerramento,
que tera inicio à partir das 19hs com o 1ª Previa da Garota
Folia 2010; Entrega do Prêmio as 10(Dez) Camisas com
Desing mais bonitos do Carnaval de rua da Cidade(2008 e
2009) e Um grande show dançante.
A iniciativa e da ACVB - Amigo da Cidade Verde do Brasil,
preocupada com o fomento, revitalização, inclusão social e
intercâmbio cultural do Carnaval; Promove durante os dois
di as do evento: Seminário; Exposição de Trabalhos de Insti-
tuições Carnavalescas(Blocos de Rua, Tribos Indigenas,
Micaretas, Troças, Clubes de Orquestra, Ala Ursa, Escola de
Samba, etc.). Além do Lançamento do Projeto "Pintando o
7(Sete) no Carnaval com Artes Plásticas; Exibição de Videos
(Carnaval da Cidade); Desfile(1ª - Eliminatória do Concurso
Garota Folia 2010; Apresentação Artistica e Show de
Encerramento.
Soma-se à tudo isso a participação de Convidados Especiais
em Eventos Folclóricos, Culturais, Turisticos, Foliões, Artistas,
Alunos, Professores, Imprensa, Produtores, etc.
Durante os dias do Seminário, foram convidados Profissionais
nos mais diversos seguimentos da Cultura. Iniciando assim o
ciclo de discussões sobre o mais variados temas de interesse
da Cidade.
A Cada dia do Seminário ExpoFolia 2009 "Carnaval da Cidade",
tera 04 Expositores e 02 Debatedores e 01 Mediador e 04 Paineis
em foco. Os exposiores falarão respectivamente, por 15 minutos
e 10 minutos os debaterores, alem de outros encaminhamentos
da hora.
O Carnaval da Cidade de João Pessoa, tem inicio com o Projeto
Folia de Rua, que é a maior prévia Carnavalesca do Brasil, no
mesmo periódo saí o Bloco as Muriçocas do Miramar, e logo em
seguida tem o Carnaval Tradição e os festejos que envolvem
vários bairros da Capital Paraíbana.
Embora seja uma das mais autênticas manifestações culturais, o carnaval no seu todo, não tem sido ao longo dos anos, avaliado e incentivado como merece.
Os Amigos da Cidade Verde do Brasil(ACVB), preocupada com o
fomento do Carnaval, realiza durante estes dois dias, pela segunda
vez; Mais um canal de comunicação, na convicção de que assim
agindo. à 2ª Edição da ExpoFolia 2009 - "Carnaval da Cidade",
criará caminhos legais e operacionais para sua revitalização e consolidação.
A mistura da Tradição Européia com os ritmos musicais dos
Africanos, criou no Brasil um dos maiores espetaculos populares
do mundo. O Carnaval nasceu no Egito, passou pela Grécia e por
Roma, foi adaptado pela Igreja Católica e desembarcou aqui no
século XVII, trazidos pelos Portugueses.
Viva a Folia!
A 2ª Edição da ExpoFolia 2009, tem a frente como Diretor, o
Sr. Antonino Pinguim - Produtor e Consultor Executivo; Jornalista; Radialista; Palestrante Motivacional; Carnavalesco; Fundador ,
Ex-Diretor, Ex-Vice Presidente da Associação Folia de Rua.
Atualmente esta trabalhando no Lançamento do seu primeiro livro
no próximo ano. Ele atua na Paraíba e especialmente em João
Pessoa, ao longo dos seus mais de 10 Anos de profissionalismo, já produziu mais de Mil eventos nos mais diversos generos, Al ém
de programas de Rádio e Peças Teatrais.
* Para participar do Evento, como Expositor:
A Direção do Bloco ou Agremiação Carnavalesca, deve
apresentar 03(Três) itens: 01(Uma) História do Bloco Impresso
em papel Oficio A4 de Côr Branca, 01(Uma) Camiseta ou 01(Um) Estandarte de qualquer Ano do bloco.
Obs: Todos os materiais, deverão ser entregues na INTOCA até à
próxima Segunda-feira(23-Novembro) às 17hs. Falar com Arthur
pelo fone: (083) 8881-7477.
* Atenção:
Cada Expositor, receberá 05(Cinco) Convites, para Festa de Encerramento.
* Projeto "Pintando o 7(Sete) no Carnaval com Artes Plásticas.
Obs: Basta o Artista apresentar sua Obra de Arte em uma tela, Med. 30x43 até 90x1,0m de tamanho, com o tema: Carnaval. Outrossim informamos que a tela, logo após o evento à mesma será devolvida e o artista posteriormente receberá um certificado de participação.
* Para Participar do Seminário:
Às Inscrições são gratuitas, quem desejar assistir, deverá fazer
sua inscrição por E-Mail: centraldeblocospb@bol.com.br ou Pelo
Fone: (083) 8730-6543.
Programação:
Dia: 24 de Novembro(Terça-feira)
Às 09hs.
* Abertura Oficial das Exposições
no Salão do Carnaval.
* Além do Lançamento do Projeto "Pintando o
7(Sete) no Carnaval com Artes Plásticas.
Às 09h30m.
* Apresentação Artistica.
Às 10hs.
* Votos de Aplausos:
Dona Creusa Pires; Saudades da Foliã,
Cidadã e Carnavalesca Paraíbana.
* Votos de Aplausos:
Adeildo Vieira, Ednamay Cirilo, Kennedy Costa,
Nana Limeira, Gilson Renato, Glaucia Lima, Fátima(Mana) Araújo e
a Familia Vilô; Estes Artistas, Realizaram o "Tributo ao Maestro Vilô"
no Sesc Centro.
* Votos de Aplausos:
A nova Diretoria da Associação Folia de Rua; Carnaval Tradição(Tribos
Indigenas, Ala-Ursas e Escolas de Samba da Cidade).
Às 11hs.
* Exibição de Vídeo
Tema: Carnaval da Cidade.
Às 12hs.
* Intervalo para o Almoço.
Às 1 3h30m.
* Exposição Aberta no Salão do Carnaval.
Às 15hs.
* Exibição de Vídeo
Tema: Carnaval da Cidade.
Às 15h30m.
* Apresentação Artistica.
Às 16hs - SEMINÁRIO.
Paineis:
* Carnaval da Cidade como instrumento de promoção
e venda da cultura local (Marketing Turistico).
* Politicas Públicas para o Carnaval da Cidade.
* Como se tornar um Puxador Oficial de uma Escola de Samba.
* Vamos Difundir o nosso Carnaval (Imprensa e no Rádio).
Programação:
Dia: 25 de Novembro(Quarta-feira)
Às 09hs.
* Exposições Aberta
no Salão do Carnaval.
Às 09h30m.
* Apresentação Artistica.
Às 10hs.
* Votos de Aplausos:
Idealizadores do LP de Vinil e do nome "Folia de Rua";
Eduardo Stuckert, Lis Albuquerque, Dêcio Alcântara e Alberto Arcela.
* Votos de Aplausos:
Festival Mandacaru Fest. Um dos maiores Movimentos Culturais do
Bairro de Mandacaru.
* Votos de Aplausos:
Blocos Muriçocas do Miramar, Blocos do Folia de Rua e Blocos de
Bairros da Cidade.
Às 11hs.
* Exibição de Vídeo
Tema: Carnaval da Cidade.
Às 12hs.
* Intervalo para o Almoço.
Às 13h30m.
* Exposição Aberta no Salão do Carnaval.
Às 15hs.
* Exibição de Vídeo
Tema: Carnaval da Cidade.
Às 15h30m.
Apresentação Artistica.
Às 16hs - SEMINÁRIO.
Paineis:
Principais problemas do Carnaval da Cidade.
O que é preciso para colocar o meu bloco na Rua?
O que diferencia uma Orquestra de Frevo de uma Fanfarra?
Projeto Folia de Rua e Carnaval Tradição; Ações e Programação
para o Carnaval 2010.
Renildo Pontes Pessoa - DIRETOR
EM NOME DA DIRETORIA DA ACVB - ASSOCIAÇÃO CIDADE VERDE DO BRASIL
NUEVALEYDEMEDIOS
EM TEMPOS DE CONFERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO PELO BRASIL E AMERICA LATINA
VEJA EM :
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o Neodiario
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o MySpace
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o Fresqui
o Facebook
o Netbives
Nueva Ley de Medios, punto por punto
Una síntesis con los términos más sobresalientes de la nueva normativa de servicios de comunicación audiovisual para entender de qué se trata y las mejoras que introduce al sistema vigente.
Spot Ley de Radiodifusión
1) Democratización y universalización
La regulación de los servicios de comunicación audiovisual en todo el ámbito territorial de la Argentina y el desarrollo de mecanismos destinados a la promoción, desconcentración y fomento de la competencia tienen como fines el abaratamiento, la democratización y la universalización de las nuevas tecnologías de la información y la comunicación.
2) Servicios de interés público
Se considera a la comunicación audiovisual en cualquiera de sus soportes una actividad social de interés público, de carácter esencial para el desarrollo sociocultural de la población, por el que se exterioriza el derecho humano inalienable de expresar, recibir, difundir e investigar informaciones, ideas y opiniones sin ningún tipo de censura.
3) Órganos colegiados
Se crea la Autoridad Federal de Servicios de Comunicación Audiovisual, un órgano autárquico y descentralizado, que tiene como función la aplicación, la interpretación y el cumplimiento de la ley. Su directorio estará conformado por un presidente y un director designados por el Poder Ejecutivo, tres directores propuestos por la Comisión Bicameral de Promoción y Seguimiento de la Comunicación Audiovisual, correspondiendo uno a la primera minoría, uno a la segunda minoría y uno a la tercera minoría parlamentarias; y dos directores a propuesta del Consejo Federal de Comunicación Audiovisual. Existirá también un Consejo Federal cuyos miembros provinciales van a representar a los prestadores privados, a las emisoras universitarias, a los medios públicos y a los trabajadores de prensa.
4) Defensoría del Público de Servicios de Comunicación Audiovisual
Se crea la Defensoría del Público de Servicios de Comunicación Audiovisual, un organismo encargado de recibir y canalizar las consultas, reclamos y denuncias del público de la radio y la televisión. Será designado por resolución conjunta de los presidentes de ambas Cámaras.
5) Abono Social
Los servicios de televisión por cable deberán disponer de un abono social. Esta disposición atiende a que, en ciertos sitios, el prestador de servicio de radiodifusión por suscripción a título oneroso, es el único servicio que existe para mirar televisión. Se busca que todos los habitantes tengan acceso a los servicios de radiodifusión y comunicación audiovisual.
6) Desmonopolización
Con el fin de impedir la formación de monopolios y oligopolios, el proyecto de ley pone límites a la concentración, fijando topes a la cantidad de licencias y por tipo de medio. Un mismo concesionario sólo podrá tener una licencia de servicio de comunicación audiovisual sobre soporte satelital; hasta 10 señales sonoras, de televisión abierta o cable (la ley actual permite que una persona sea dueña de 24) y hasta 24 licencias de radiodifusión por suscripción. A ningún operador se le permitirá que dé servicios a más del 35 por ciento del total de la población del país o de los abonados, en el caso que corresponda. Por otra parte, quien maneje un canal de televisión abierta no podrá ser dueño de una empresa de distribución de TV por cable en la misma localidad, y viceversa. También se impide que las compañías telefónicas brinden servicios de televisión por cable.
7) Titulares de las licencias
El proyecto establece que para ser titular de una licencia se ponderarán criterios de idoneidad y de arraigo en la actividad. Excluirá a quienes hayan sido funcionarios jerárquicos de gobiernos de facto, atendiendo a la importancia de los medios en la construcción del Estado de Derecho y la vida democrática. Cuando el prestador del servicio fuera una sociedad comercial deberá tener un capital social de origen nacional, permitiéndose la participación de capital extranjero sólo de hasta un máximo del 30% del capital accionario.
8) Participación de cooperativas
A diferencia de la ley vigente, se permite la participación de cooperativas, siempre y cuando se garantice una porción del mercado a un competidor.
9) Plazo de las licencias
La operación de los medios audiovisuales se hará, según la propuesta, por sistema de licencias y las mismas durarán diez años (hoy son por 15) y se podrán prorrogar por diez años más, previa realización de audiencias públicas. Quienes hayan obtenido una renovación o prórroga, no podrán solicitar una nueva extensión de plazo por ningún título.
Al mismo tiempo esas licencias serán controladas cada dos años, para evitar que con la incorporación de nuevas tecnologías -la digitalización- un licenciatario multiplique sus señales, generando un nuevo modo de concentración.
10) Más contenidos nacionales
Los servicios de televisión abierta deberán emitir un mínimo del 60% de producción nacional; con un mínimo del 30% de producción propia que incluya informativos locales.
Los servicios de televisión por cable no satelital deberán incluir como mínimo una señal de producción local propia. También deberán incluir en su grilla de señales originadas en países del MERCOSUR y en países latinoamericanos.
Las radios privadas deberán emitir un mínimo de 50% de producción propia, que incluya noticieros o informativos locales. El 30% de la música emitida deberá ser de origen nacional. Quedarán eximidas emisoras dedicadas a colectividades extranjeras o temáticas.
11) Igualdad de oportunidades
Las emisiones de televisión abierta y la señal local de producción propia de los sistemas de cable deben incorporar medios de comunicación visual adicional en el que se utilice subtitulado oculto (closed caption), lenguaje de señas y audio descripción, para la recepción por personas con discapacidades sensoriales, adultos mayores y otras personas que puedan tener dificultades para acceder a los contenidos.
12) Acceso universal para la transmisión de eventos deportivos
Se garantiza el derecho al acceso universal -a través de los servicios de comunicación audiovisual- a los contenidos informativos de interés relevante y de acontecimientos deportivos de encuentros futbolísticos u otro género o especialidad. Los partidos de fútbol y otros encuentros olímpicos que sean de interés para la Argentina se transmitirán por la televisión abierta de acceso libre.
13) Publicidad
Se regula el tiempo de emisión de publicidad con el objetivo de proteger al público contra un exceso de interrupciones publicitarias y promover un modelo de radio y televisión de calidad.
14) Nuevas tecnologías y servicios
A diferencia de la ley anterior, la propuesta contempla el potencial impacto que provocaría la incorporación de nuevas tecnologías y servicios que no se encuentren operativas en la actualidad. Se procura un desarrollo armónico atendiendo a los espacios futuros a crearse por vía de los procesos de digitalización, en los que la pluralidad debe ser garantizada.
15) Radio y televisión estatales más participativos
Se crea Radio y Televisión Argentina Sociedad del Estado, que reunirá a todos los servicios de radiodifusión sonora y televisiva que en este momento se encuentra bajo la órbita del Estado Nacional. El Directorio estará integrado por siete miembros, con un presidente y un director designado por el Poder Ejecutivo y tres directores propuestos por la Comisión Bicameral de Promoción y Seguimiento de la Comunicación Audiovisual, uno por la primera minoría, otro por la segunda y otro por la tercera. Y se crea un Consejo Consultivo Honorario de los Medios Públicos que garantiza mayor participación social.
16) Medios Municipales y Provinciales
Se reserva para cada Estado Provincial y la Ciudad Autónoma de Buenos Aires una frecuencia AM, una FM y una de televisión abierta. Cada Estado Municipal tendrá reservada una frecuencia FM.
17) Más voces de la sociedad civil
Se reserva el 33% de las localizaciones radioeléctricas planificadas, en todas las bandas de radiodifusión sonora y de televisión terrestres, en todas las áreas de cobertura, para las organizaciones sin fines de lucro. Además, los pueblos originarios serán autorizados para la instalación y funcionamiento de radios AM y FM y así como de señales de televisión abierta.
18) Medios Universitarios y Educativos
Las Universidades Nacionales podrán ser titulares de autorizaciones para la instalación y explotación de servicios de radiodifusión. Deberán dedicar espacios relevantes de su programación a la divulgación del conocimiento científico, a la extensión universitaria y a la creación y experimentación artística y cultural.
19) Televisión e infancia
Se prevé la creación de un Fondo de Fomento Concursable para la Producción de Programas de Televisión de Calidad para Niños, Niñas y Adolescentes que tendrá como objetivo desarrollar estrategias que permitan producir más televisión y radio de carácter educativo, cultural e infantil.
20) Cine nacional
Se establece, por primera vez, la fijación de una cuota de pantalla. Los canales de televisión abierta y de cable deberán exhibir de forma obligatoria y en estreno televisivo ocho películas nacionales por año. La ley actual no contempla ninguna normativa de promoción del cine nacional.
Ver texto completo de la ley sancionada
Nueva Ley de Medios
Noticias
Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual - Ley 26.522
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o Netbives
Nueva Ley de Medios, punto por punto
Una síntesis con los términos más sobresalientes de la nueva normativa de servicios de comunicación audiovisual para entender de qué se trata y las mejoras que introduce al sistema vigente.
Spot Ley de Radiodifusión
1) Democratización y universalización
La regulación de los servicios de comunicación audiovisual en todo el ámbito territorial de la Argentina y el desarrollo de mecanismos destinados a la promoción, desconcentración y fomento de la competencia tienen como fines el abaratamiento, la democratización y la universalización de las nuevas tecnologías de la información y la comunicación.
2) Servicios de interés público
Se considera a la comunicación audiovisual en cualquiera de sus soportes una actividad social de interés público, de carácter esencial para el desarrollo sociocultural de la población, por el que se exterioriza el derecho humano inalienable de expresar, recibir, difundir e investigar informaciones, ideas y opiniones sin ningún tipo de censura.
3) Órganos colegiados
Se crea la Autoridad Federal de Servicios de Comunicación Audiovisual, un órgano autárquico y descentralizado, que tiene como función la aplicación, la interpretación y el cumplimiento de la ley. Su directorio estará conformado por un presidente y un director designados por el Poder Ejecutivo, tres directores propuestos por la Comisión Bicameral de Promoción y Seguimiento de la Comunicación Audiovisual, correspondiendo uno a la primera minoría, uno a la segunda minoría y uno a la tercera minoría parlamentarias; y dos directores a propuesta del Consejo Federal de Comunicación Audiovisual. Existirá también un Consejo Federal cuyos miembros provinciales van a representar a los prestadores privados, a las emisoras universitarias, a los medios públicos y a los trabajadores de prensa.
4) Defensoría del Público de Servicios de Comunicación Audiovisual
Se crea la Defensoría del Público de Servicios de Comunicación Audiovisual, un organismo encargado de recibir y canalizar las consultas, reclamos y denuncias del público de la radio y la televisión. Será designado por resolución conjunta de los presidentes de ambas Cámaras.
5) Abono Social
Los servicios de televisión por cable deberán disponer de un abono social. Esta disposición atiende a que, en ciertos sitios, el prestador de servicio de radiodifusión por suscripción a título oneroso, es el único servicio que existe para mirar televisión. Se busca que todos los habitantes tengan acceso a los servicios de radiodifusión y comunicación audiovisual.
6) Desmonopolización
Con el fin de impedir la formación de monopolios y oligopolios, el proyecto de ley pone límites a la concentración, fijando topes a la cantidad de licencias y por tipo de medio. Un mismo concesionario sólo podrá tener una licencia de servicio de comunicación audiovisual sobre soporte satelital; hasta 10 señales sonoras, de televisión abierta o cable (la ley actual permite que una persona sea dueña de 24) y hasta 24 licencias de radiodifusión por suscripción. A ningún operador se le permitirá que dé servicios a más del 35 por ciento del total de la población del país o de los abonados, en el caso que corresponda. Por otra parte, quien maneje un canal de televisión abierta no podrá ser dueño de una empresa de distribución de TV por cable en la misma localidad, y viceversa. También se impide que las compañías telefónicas brinden servicios de televisión por cable.
7) Titulares de las licencias
El proyecto establece que para ser titular de una licencia se ponderarán criterios de idoneidad y de arraigo en la actividad. Excluirá a quienes hayan sido funcionarios jerárquicos de gobiernos de facto, atendiendo a la importancia de los medios en la construcción del Estado de Derecho y la vida democrática. Cuando el prestador del servicio fuera una sociedad comercial deberá tener un capital social de origen nacional, permitiéndose la participación de capital extranjero sólo de hasta un máximo del 30% del capital accionario.
8) Participación de cooperativas
A diferencia de la ley vigente, se permite la participación de cooperativas, siempre y cuando se garantice una porción del mercado a un competidor.
9) Plazo de las licencias
La operación de los medios audiovisuales se hará, según la propuesta, por sistema de licencias y las mismas durarán diez años (hoy son por 15) y se podrán prorrogar por diez años más, previa realización de audiencias públicas. Quienes hayan obtenido una renovación o prórroga, no podrán solicitar una nueva extensión de plazo por ningún título.
Al mismo tiempo esas licencias serán controladas cada dos años, para evitar que con la incorporación de nuevas tecnologías -la digitalización- un licenciatario multiplique sus señales, generando un nuevo modo de concentración.
10) Más contenidos nacionales
Los servicios de televisión abierta deberán emitir un mínimo del 60% de producción nacional; con un mínimo del 30% de producción propia que incluya informativos locales.
Los servicios de televisión por cable no satelital deberán incluir como mínimo una señal de producción local propia. También deberán incluir en su grilla de señales originadas en países del MERCOSUR y en países latinoamericanos.
Las radios privadas deberán emitir un mínimo de 50% de producción propia, que incluya noticieros o informativos locales. El 30% de la música emitida deberá ser de origen nacional. Quedarán eximidas emisoras dedicadas a colectividades extranjeras o temáticas.
11) Igualdad de oportunidades
Las emisiones de televisión abierta y la señal local de producción propia de los sistemas de cable deben incorporar medios de comunicación visual adicional en el que se utilice subtitulado oculto (closed caption), lenguaje de señas y audio descripción, para la recepción por personas con discapacidades sensoriales, adultos mayores y otras personas que puedan tener dificultades para acceder a los contenidos.
12) Acceso universal para la transmisión de eventos deportivos
Se garantiza el derecho al acceso universal -a través de los servicios de comunicación audiovisual- a los contenidos informativos de interés relevante y de acontecimientos deportivos de encuentros futbolísticos u otro género o especialidad. Los partidos de fútbol y otros encuentros olímpicos que sean de interés para la Argentina se transmitirán por la televisión abierta de acceso libre.
13) Publicidad
Se regula el tiempo de emisión de publicidad con el objetivo de proteger al público contra un exceso de interrupciones publicitarias y promover un modelo de radio y televisión de calidad.
14) Nuevas tecnologías y servicios
A diferencia de la ley anterior, la propuesta contempla el potencial impacto que provocaría la incorporación de nuevas tecnologías y servicios que no se encuentren operativas en la actualidad. Se procura un desarrollo armónico atendiendo a los espacios futuros a crearse por vía de los procesos de digitalización, en los que la pluralidad debe ser garantizada.
15) Radio y televisión estatales más participativos
Se crea Radio y Televisión Argentina Sociedad del Estado, que reunirá a todos los servicios de radiodifusión sonora y televisiva que en este momento se encuentra bajo la órbita del Estado Nacional. El Directorio estará integrado por siete miembros, con un presidente y un director designado por el Poder Ejecutivo y tres directores propuestos por la Comisión Bicameral de Promoción y Seguimiento de la Comunicación Audiovisual, uno por la primera minoría, otro por la segunda y otro por la tercera. Y se crea un Consejo Consultivo Honorario de los Medios Públicos que garantiza mayor participación social.
16) Medios Municipales y Provinciales
Se reserva para cada Estado Provincial y la Ciudad Autónoma de Buenos Aires una frecuencia AM, una FM y una de televisión abierta. Cada Estado Municipal tendrá reservada una frecuencia FM.
17) Más voces de la sociedad civil
Se reserva el 33% de las localizaciones radioeléctricas planificadas, en todas las bandas de radiodifusión sonora y de televisión terrestres, en todas las áreas de cobertura, para las organizaciones sin fines de lucro. Además, los pueblos originarios serán autorizados para la instalación y funcionamiento de radios AM y FM y así como de señales de televisión abierta.
18) Medios Universitarios y Educativos
Las Universidades Nacionales podrán ser titulares de autorizaciones para la instalación y explotación de servicios de radiodifusión. Deberán dedicar espacios relevantes de su programación a la divulgación del conocimiento científico, a la extensión universitaria y a la creación y experimentación artística y cultural.
19) Televisión e infancia
Se prevé la creación de un Fondo de Fomento Concursable para la Producción de Programas de Televisión de Calidad para Niños, Niñas y Adolescentes que tendrá como objetivo desarrollar estrategias que permitan producir más televisión y radio de carácter educativo, cultural e infantil.
20) Cine nacional
Se establece, por primera vez, la fijación de una cuota de pantalla. Los canales de televisión abierta y de cable deberán exhibir de forma obligatoria y en estreno televisivo ocho películas nacionales por año. La ley actual no contempla ninguna normativa de promoción del cine nacional.
Ver texto completo de la ley sancionada
Nueva Ley de Medios
Noticias
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009
CONFRARIA
CONFRARIA DO BECO DE MALAGRIDA
Movimento anarquista, fundado em 2005 pela ativista cultural Ednamay Cirilo ... juntamente com um grupo de intelectuais e professoares das universidades - UFPB, UNIPÊ , IESP, alguns jornalistas anciões abandonaram a estrada após dois meses de conflito de egos entre os fundadores, mas esse racha, só fortaleceu a CONFRARIA .
Agregaram-se novos guerreiros na luta eterna em favor da memória e da identidade cultural dessa cidade .
Ainda hoje em 2009, essa luta continua firme e forte aos cuidados desta escrivã aqui, juntamente com a parceria de novos intelectuais e jornalistas anos 90/2009, a escritora CRISTINA GUEDES, o sociologo e advogado pelos Direitos Humanos EDUARDO RABENHORST, o historiador JALDES MENESES, a cantora lírica e advogada MARIA JULIANA, o músico da orquestra de Câmara MICHAEL COSTA, alunos do DA- CCJ - DIREITO, FUNJOPE, SESC, ASS. CULTURAL e RECREATIVA ANJO AZUL , artista multimídia SANDOVAL FAGUNDES, ASTRAPAS, Associação das Travestis da Parahyba, MARIA QUITÉRIA,grupo de MULHERES Lésbicas, entre muitos artistas da nova geração, que vem agregando vlores e conhecimentos , parcerias nos varios segmentos da cultura ,
atravéz de ações em eventos culturais, voltados para a conscientização d valorização do PATRIMÔNIO HISTÓRICO em forma de denuncia
O encontro ANUAL de 2009,será em novembro
29/11/2009
CENTRO CULTURAL THOMÁS MINDELLO -CENTRO,
vizinho ao edificio 18 andares em João Pessoa.
18hs
Movimento anarquista, fundado em 2005 pela ativista cultural Ednamay Cirilo ... juntamente com um grupo de intelectuais e professoares das universidades - UFPB, UNIPÊ , IESP, alguns jornalistas anciões abandonaram a estrada após dois meses de conflito de egos entre os fundadores, mas esse racha, só fortaleceu a CONFRARIA .
Agregaram-se novos guerreiros na luta eterna em favor da memória e da identidade cultural dessa cidade .
Ainda hoje em 2009, essa luta continua firme e forte aos cuidados desta escrivã aqui, juntamente com a parceria de novos intelectuais e jornalistas anos 90/2009, a escritora CRISTINA GUEDES, o sociologo e advogado pelos Direitos Humanos EDUARDO RABENHORST, o historiador JALDES MENESES, a cantora lírica e advogada MARIA JULIANA, o músico da orquestra de Câmara MICHAEL COSTA, alunos do DA- CCJ - DIREITO, FUNJOPE, SESC, ASS. CULTURAL e RECREATIVA ANJO AZUL , artista multimídia SANDOVAL FAGUNDES, ASTRAPAS, Associação das Travestis da Parahyba, MARIA QUITÉRIA,grupo de MULHERES Lésbicas, entre muitos artistas da nova geração, que vem agregando vlores e conhecimentos , parcerias nos varios segmentos da cultura ,
atravéz de ações em eventos culturais, voltados para a conscientização d valorização do PATRIMÔNIO HISTÓRICO em forma de denuncia
O encontro ANUAL de 2009,será em novembro
29/11/2009
CENTRO CULTURAL THOMÁS MINDELLO -CENTRO,
vizinho ao edificio 18 andares em João Pessoa.
18hs
terça-feira, 17 de novembro de 2009
CMPC
CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICA CULTURAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
A CÂMARA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA DECRETA E PROMULGA A SEGUINTE LEI:
CAPÍTULO I
DO CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICA CULTURAL
Art. 1º - Fica criado, no âmbito do Município de João Pessoa, o Conselho Municipal de Política Cultural, vinculado à Fundação Cultural (FUNJOPE), da Prefeitura Municipal de João Pessoa.
Seção I
Das Finalidades e Competências
Art. 2º - O Conselho Municipal de Política Cultural é um órgão permanente que institucionaliza a relação entre a Administração Municipal e os diferentes setores da sociedade ligados à cultura, participando da elaboração, execução e fiscalização da política cultural da cidade de João Pessoa.
Art. 3º – O Conselho Municipal de Política Cultural será de caráter deliberativo e consultivo com funções normativas e fiscalizadoras, nas áreas das atividades culturais do Município, e tem por finalidade:
I – elaborar e aprovar o Plano Municipal de Cultura, a partir das orientações definidas na Conferência Municipal de Cultura de João Pessoa;
II – acompanhar a execução do Plano Municipal de Cultura;
III – representar a sociedade civil de João Pessoa, junto ao Poder Público Municipal, em todos os assuntos que digam respeito à arte e da cultura;
IV – propor, acompanhar, avaliar e fiscalizar ações de políticas públicas para o desenvolvimento da Cultura, a partir de iniciativas governamentais ou em parceria com agentes privados, sempre preservando o interesse público;
V – definir diretrizes para a política cultural a ser implantada pela administração municipal;
VI – promover e incentivar atividades permanentes, tais como encontros, debates, estudos, pesquisas, ações de formação e criações relacionadas às diferentes expressões artístico-culturais e suas interpretações;
VII – integrar-se ao Sistema Nacional de Cultura, para garantir a continuidade dos projetos culturais de interesse do Município;
VIII – incentivar a democratização e descentralização das atividades de produção e difusão culturais no Município, visando garantir a cidadania como direito de acesso aos bens culturais de produção cultural, preservação do patrimônio material, imaterial e intelectual e da memória histórica, social e artística;
IX – acompanhar junto a FUNJOPE a implementação do Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais;
X – promover ações concretas visando a defesa incessante da identidade cultural da cidade;
XI – promover o debate sobre valores culturais de afirmação da cidadania, bem como sobre o desenvolvimento cultural, ético e humano, através da cultura;
XII – garantir a execução e continuidade dos projetos culturais de interesse do Município, independente das mudanças de governo, ou outras mudanças no setor político, técnico ou financeiro;
XIII – emitir parecer sobre questões referentes a:
a) propostas de criação de fundos de incentivo a cultura;
b) prioridades programáticas e orçamentárias;
XIV – avaliar a execução das diretrizes e metas incluídas no Plano Anual da Fundação Cultural de João Pessoa – FUNJOPE, bem como suas relações com interesses da sociedade;
XV – estimular a ação integrada das várias secretarias e órgãos municipais para a ação cultural descentralizada;
XVI – elaborar e aprovar o seu Regimento Interno;
XVI – convocar a Plenária e a esta encaminhar Relatório Anual.
§ 1º - Os atos do Conselho Municipal de Política Cultural serão publicados no Semanário Oficial do Município.
§ 2º - O Regimento Interno de que trata o inciso XV deverá ser homologado pelo Prefeito Municipal, e deverá ser submetido a ele no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da instalação do Conselho.
Art. 4º - Compete ao Conselho:
I – Cumprir e fazer cumprir as disposições desta lei;
II – Em conjunto com a FUNJOPE convocar a Conferência Municipal de Cultura.
Seção II
Da Composição
Art. 5º - O CMPC será integrado por representantes do Poder Público e da sociedade civil com atuação nos Fóruns Permanentes de Cultura.
Art. 6º - O CMPC será constituído por 32 (trinta e dois) membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo:
I - 16 representando o Poder Público, através dos seguintes órgãos quantitativos:
Prefeitura Municipal de João Pessoa: 14 representantes
FUNJOPE
SETUR
PROBECH
SEDES
SEDEC
SETRANSP
SEDESP
Instituições Públicas de Ensino Superior 1 representante
Câmara Municipal de Vereadores do Município de João Pessoa: 02 representantes
II – 16 membros da sociedade civil divididos pelas seguintes áreas:
1. Teatro
2. Circo;
3. Dança;
4. Artes Visuais: plásticas, pintura, design, escultura, gravura, objeto, instalações, desenho, Cartum, artes gráficas e grafite;
5. Audiovisual;
6. Música;
7. Livro, Leitura e Biblioteca;
8. Patrimônio histórico, artístico e cultural;
9. Ciclo Permanente de eventos de época: Carnavalesco, Junino, Natalino;
10. Produtores culturais;
11. Comunidades tradicionais: quilombolas, ciganos, terreiros e povos indígenas;
12. Comissão de cultura do Orçamento Democrático;
13. Artesanato;
14. Cultura Popular;
15. Fotografia;
16. Capoeira;
§ 2º - O processo de escolha dos membros das áreas de cultura de que trata este artigo se dará no fórum permanente de cada segmento de Cultura.
Art. 9º - O mandato dos membros do Conselho Municipal de Política Cultural será de 02 (dois) anos, com direito a uma recondução.
§ 2º. O Regimento Interno do CMPC definirá as hipóteses de perda de mandato e substituição de seus conselheiros.
Seção III
Da Organização e Funcionamento
Art. 9º – O Conselho Municipal de Política Cultural será presidido, alternadamente, por representantes do Poder Público Municipal e da Sociedade Civil e terá seguinte estrutura organizacional:
I – plenária, assembleias e reuniões compostas por todos os conselheiros;
II - comissão Executiva, com composição mista e paritária formada por 02 (dois) membros da sociedade civil e 02 (dois) membros do poder público municipal, totalizando 04 (quatro) membros na Comissão Executiva;
III – comissões temáticas.
Art. 10 – O CMPC, em reunião plenária, deverá eleger uma Comissão Executiva constando entre seus membros presidente, vice-presidente, um secretário geral e o suplente do secretário geral.
Art. 11 – O CMPC reunir-se-á em caráter ordinário mensalmente e, extraordinariamente, sempre que convocado.
Parágrafo Único – As reuniões extraordinárias do CMPC poderão ser convocadas por seu presidente ou pela maioria simples de seus membros.
Art. 12 – Serão constituídas Comissões de Trabalho com base nos segmentos que integram as áreas culturais mencionadas no inciso II do Art. 6º, instituídas na forma e com as atribuições definidas no Regimento Interno de que trata o inciso XV, do Art. 3º.
Art. 13 – A Plenária reunir-se-á obrigatoriamente, uma vez por ano e extraordinariamente, quando convocada por pelo menos 2/3 (dois terços) do Conselho.
§ 1º - Na reunião a que se refere este artigo a Mesa será constituída por representantes do CMPC e presidida pelo seu presidente, em caso de ausência pelo vice, persistindo, pelo secretario geral.
§ 2º - A reunião deverá ser pública tendo os observadores o direito à voz.
Art. 16 – A Fundação Cultural de João Pessoa – FUNJOPE, deverá viabilizar a estrutura física do Conselho e da Plenária, bem como o custeio deste funcionamento, no que se refere ao pessoal técnico-administrativo, recursos materiais, convocações, arquivo e administração geral do CMPC.
Parágrafo Único - Os membros do Conselho Municipal de Política Cultural que fizerem parte da Comissão Deliberativa do FMC e seus parentes de até 2º grau estarão impedidos de apresentarem projetos a serem subvencionados pelo referido Fundo ou qualquer outro tipo de subvenção, concurso ou outros que venham a ser implementados através de recursos financeiros da municipalidade.
Art. 17 – Os membros do Conselho Municipal de Cultura em sua representação institucional não terão direito a nenhuma remuneração. Aqueles/as que representam os fóruns permanentes de cultura no exercício da titularidade farão jus à gratificação referente a cada reunião efetivamente realizada na ordem de 15% do valor do salário mínimo nacional, com no máximo 04 reuniões mensais.
CAPÍTULO II
DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA
Art. 19 – A Conferência Municipal de Cultura é o foro amplo e permanente para o debate das diretrizes e políticas públicas relativas às ações culturais na cidade de João Pessoa.
Parágrafo Único - A Conferência Municipal de Cultura será realizada a cada dois anos, respeitando o calendário de conferências estabelecido pelo Ministério da Cultura.
Art. 20 – Poderão participar da Conferência todas as pessoas, instituições e movimentos interessados em contribuir para o alcance dos objetivos da mesma, na condição a ser estabelecida pelo Regimento da Conferência.
Parágrafo Único – Após sua implementação o Conselho Municipal de Política Cultural elaborará o Regimento Interno da Conferência, mencionado neste artigo.
Art. 21 – Caberá ao Conselho Municipal de Cultura e a Fundação Cultural de João Pessoa – FUNJOPE, a divulgação das conclusões da Conferência Municipal visando a implementação das mesmas pelos órgãos responsáveis.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 23 – As despesas orçamentárias decorrentes da aplicação desta Lei deverão estar regulamentadas na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), na LOA (Lei Orçamentária Anual) e no PPA (Plano Plurianual Municipal).
Art. 24 – Os membros do CMPC serão nomeados por ato institucional do Prefeito Municipal.
Art. 25 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 26 – Revogadas as disposições em contrário.
A CÂMARA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA DECRETA E PROMULGA A SEGUINTE LEI:
CAPÍTULO I
DO CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICA CULTURAL
Art. 1º - Fica criado, no âmbito do Município de João Pessoa, o Conselho Municipal de Política Cultural, vinculado à Fundação Cultural (FUNJOPE), da Prefeitura Municipal de João Pessoa.
Seção I
Das Finalidades e Competências
Art. 2º - O Conselho Municipal de Política Cultural é um órgão permanente que institucionaliza a relação entre a Administração Municipal e os diferentes setores da sociedade ligados à cultura, participando da elaboração, execução e fiscalização da política cultural da cidade de João Pessoa.
Art. 3º – O Conselho Municipal de Política Cultural será de caráter deliberativo e consultivo com funções normativas e fiscalizadoras, nas áreas das atividades culturais do Município, e tem por finalidade:
I – elaborar e aprovar o Plano Municipal de Cultura, a partir das orientações definidas na Conferência Municipal de Cultura de João Pessoa;
II – acompanhar a execução do Plano Municipal de Cultura;
III – representar a sociedade civil de João Pessoa, junto ao Poder Público Municipal, em todos os assuntos que digam respeito à arte e da cultura;
IV – propor, acompanhar, avaliar e fiscalizar ações de políticas públicas para o desenvolvimento da Cultura, a partir de iniciativas governamentais ou em parceria com agentes privados, sempre preservando o interesse público;
V – definir diretrizes para a política cultural a ser implantada pela administração municipal;
VI – promover e incentivar atividades permanentes, tais como encontros, debates, estudos, pesquisas, ações de formação e criações relacionadas às diferentes expressões artístico-culturais e suas interpretações;
VII – integrar-se ao Sistema Nacional de Cultura, para garantir a continuidade dos projetos culturais de interesse do Município;
VIII – incentivar a democratização e descentralização das atividades de produção e difusão culturais no Município, visando garantir a cidadania como direito de acesso aos bens culturais de produção cultural, preservação do patrimônio material, imaterial e intelectual e da memória histórica, social e artística;
IX – acompanhar junto a FUNJOPE a implementação do Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais;
X – promover ações concretas visando a defesa incessante da identidade cultural da cidade;
XI – promover o debate sobre valores culturais de afirmação da cidadania, bem como sobre o desenvolvimento cultural, ético e humano, através da cultura;
XII – garantir a execução e continuidade dos projetos culturais de interesse do Município, independente das mudanças de governo, ou outras mudanças no setor político, técnico ou financeiro;
XIII – emitir parecer sobre questões referentes a:
a) propostas de criação de fundos de incentivo a cultura;
b) prioridades programáticas e orçamentárias;
XIV – avaliar a execução das diretrizes e metas incluídas no Plano Anual da Fundação Cultural de João Pessoa – FUNJOPE, bem como suas relações com interesses da sociedade;
XV – estimular a ação integrada das várias secretarias e órgãos municipais para a ação cultural descentralizada;
XVI – elaborar e aprovar o seu Regimento Interno;
XVI – convocar a Plenária e a esta encaminhar Relatório Anual.
§ 1º - Os atos do Conselho Municipal de Política Cultural serão publicados no Semanário Oficial do Município.
§ 2º - O Regimento Interno de que trata o inciso XV deverá ser homologado pelo Prefeito Municipal, e deverá ser submetido a ele no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da instalação do Conselho.
Art. 4º - Compete ao Conselho:
I – Cumprir e fazer cumprir as disposições desta lei;
II – Em conjunto com a FUNJOPE convocar a Conferência Municipal de Cultura.
Seção II
Da Composição
Art. 5º - O CMPC será integrado por representantes do Poder Público e da sociedade civil com atuação nos Fóruns Permanentes de Cultura.
Art. 6º - O CMPC será constituído por 32 (trinta e dois) membros titulares e seus respectivos suplentes, sendo:
I - 16 representando o Poder Público, através dos seguintes órgãos quantitativos:
Prefeitura Municipal de João Pessoa: 14 representantes
FUNJOPE
SETUR
PROBECH
SEDES
SEDEC
SETRANSP
SEDESP
Instituições Públicas de Ensino Superior 1 representante
Câmara Municipal de Vereadores do Município de João Pessoa: 02 representantes
II – 16 membros da sociedade civil divididos pelas seguintes áreas:
1. Teatro
2. Circo;
3. Dança;
4. Artes Visuais: plásticas, pintura, design, escultura, gravura, objeto, instalações, desenho, Cartum, artes gráficas e grafite;
5. Audiovisual;
6. Música;
7. Livro, Leitura e Biblioteca;
8. Patrimônio histórico, artístico e cultural;
9. Ciclo Permanente de eventos de época: Carnavalesco, Junino, Natalino;
10. Produtores culturais;
11. Comunidades tradicionais: quilombolas, ciganos, terreiros e povos indígenas;
12. Comissão de cultura do Orçamento Democrático;
13. Artesanato;
14. Cultura Popular;
15. Fotografia;
16. Capoeira;
§ 2º - O processo de escolha dos membros das áreas de cultura de que trata este artigo se dará no fórum permanente de cada segmento de Cultura.
Art. 9º - O mandato dos membros do Conselho Municipal de Política Cultural será de 02 (dois) anos, com direito a uma recondução.
§ 2º. O Regimento Interno do CMPC definirá as hipóteses de perda de mandato e substituição de seus conselheiros.
Seção III
Da Organização e Funcionamento
Art. 9º – O Conselho Municipal de Política Cultural será presidido, alternadamente, por representantes do Poder Público Municipal e da Sociedade Civil e terá seguinte estrutura organizacional:
I – plenária, assembleias e reuniões compostas por todos os conselheiros;
II - comissão Executiva, com composição mista e paritária formada por 02 (dois) membros da sociedade civil e 02 (dois) membros do poder público municipal, totalizando 04 (quatro) membros na Comissão Executiva;
III – comissões temáticas.
Art. 10 – O CMPC, em reunião plenária, deverá eleger uma Comissão Executiva constando entre seus membros presidente, vice-presidente, um secretário geral e o suplente do secretário geral.
Art. 11 – O CMPC reunir-se-á em caráter ordinário mensalmente e, extraordinariamente, sempre que convocado.
Parágrafo Único – As reuniões extraordinárias do CMPC poderão ser convocadas por seu presidente ou pela maioria simples de seus membros.
Art. 12 – Serão constituídas Comissões de Trabalho com base nos segmentos que integram as áreas culturais mencionadas no inciso II do Art. 6º, instituídas na forma e com as atribuições definidas no Regimento Interno de que trata o inciso XV, do Art. 3º.
Art. 13 – A Plenária reunir-se-á obrigatoriamente, uma vez por ano e extraordinariamente, quando convocada por pelo menos 2/3 (dois terços) do Conselho.
§ 1º - Na reunião a que se refere este artigo a Mesa será constituída por representantes do CMPC e presidida pelo seu presidente, em caso de ausência pelo vice, persistindo, pelo secretario geral.
§ 2º - A reunião deverá ser pública tendo os observadores o direito à voz.
Art. 16 – A Fundação Cultural de João Pessoa – FUNJOPE, deverá viabilizar a estrutura física do Conselho e da Plenária, bem como o custeio deste funcionamento, no que se refere ao pessoal técnico-administrativo, recursos materiais, convocações, arquivo e administração geral do CMPC.
Parágrafo Único - Os membros do Conselho Municipal de Política Cultural que fizerem parte da Comissão Deliberativa do FMC e seus parentes de até 2º grau estarão impedidos de apresentarem projetos a serem subvencionados pelo referido Fundo ou qualquer outro tipo de subvenção, concurso ou outros que venham a ser implementados através de recursos financeiros da municipalidade.
Art. 17 – Os membros do Conselho Municipal de Cultura em sua representação institucional não terão direito a nenhuma remuneração. Aqueles/as que representam os fóruns permanentes de cultura no exercício da titularidade farão jus à gratificação referente a cada reunião efetivamente realizada na ordem de 15% do valor do salário mínimo nacional, com no máximo 04 reuniões mensais.
CAPÍTULO II
DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA
Art. 19 – A Conferência Municipal de Cultura é o foro amplo e permanente para o debate das diretrizes e políticas públicas relativas às ações culturais na cidade de João Pessoa.
Parágrafo Único - A Conferência Municipal de Cultura será realizada a cada dois anos, respeitando o calendário de conferências estabelecido pelo Ministério da Cultura.
Art. 20 – Poderão participar da Conferência todas as pessoas, instituições e movimentos interessados em contribuir para o alcance dos objetivos da mesma, na condição a ser estabelecida pelo Regimento da Conferência.
Parágrafo Único – Após sua implementação o Conselho Municipal de Política Cultural elaborará o Regimento Interno da Conferência, mencionado neste artigo.
Art. 21 – Caberá ao Conselho Municipal de Cultura e a Fundação Cultural de João Pessoa – FUNJOPE, a divulgação das conclusões da Conferência Municipal visando a implementação das mesmas pelos órgãos responsáveis.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 23 – As despesas orçamentárias decorrentes da aplicação desta Lei deverão estar regulamentadas na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), na LOA (Lei Orçamentária Anual) e no PPA (Plano Plurianual Municipal).
Art. 24 – Os membros do CMPC serão nomeados por ato institucional do Prefeito Municipal.
Art. 25 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 26 – Revogadas as disposições em contrário.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
CONFECOMPB
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DA PARAÍBA
debate democratização dos veículos de comunicação
12/11/2009 às 15:00
A Comissão Especial de Acompanhamento da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) da Assembleia Legislativa realizou Audiência Pública, na manha desta quinta-feira (12/11), no plenário “Deputado José Mariz”, para discutir a democratização dos veículos de comunicação no país.
O evento é preparatório para as Conferências Estadual e Nacional, que serão realizadas, respectivamente nos próximos dias 21 e 22 de novembro, no auditório da Fiep (Federação das Indústrias do Estado da Paraíba), em João Pessoa, e 14 a 17 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).
A audiência pública proposta e presidida pelo deputado estadual Rodrigo Soares reuniu representantes do Governo do Estado, Arimatéia de França; e de entidades civis, a exemplo da Central Única dos Trabalhadores (Maria da Penha Araújo); do Intecab (Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afrobrasileira), Maria Marques Maciel; e da Associação Paraibana de Imprensa (API), através de sua presidente, a jornalista Marcela Sitônio. A Empresa Brasileira de Telecomunicação (Imbratel) também enviou representante: a executiva Eliane Barbosa de Silva.
De acordo com o site oficial da Confecom (www.confecom.com.br), o objetivo da Conferência é Formular propostas orientadoras de uma Política Nacional de Comunicação a partir de um debate amplo, democrático e plural com a sociedade brasileira, garantindo a participação social em todas as suas etapas.
A Conferência será regida pela discussão de cada eixo temático. Os três temas principais são: Produção e Conteúdo; Meios de Distribuição e Cidadania e Direitos Humanos. No primeiro item se encaixam conteúdo nacional; produção independente; produção regional; garantia de distribuição; incentivos; tributação; financiamento; fiscalização; propriedade das entidades produtoras de conteúdo; propriedade intelectual; órgãos reguladores; competição; aspectos federativos; marco legal e regulatório.
Na questão dos Meios de Distribuição serão discutidos televisão aberta; rádio; rádios e TVs comunitárias; internet; telecomunicações; banda larga; TV por assinatura; cinema; mídia impressa; mercado editorial; sistemas público, privado e estatal; multiprogramação; tributação; financiamento; responsabilidade editorial; sistema de outorgas; fiscalização; propriedade das entidades distribuidoras de conteúdo; órgãos reguladores; aspectos federativos; infraestrutura; administração do espectro; publicidade; competição; normas e padrões; marco legal e regulatório.
Já no tema Cidadania: Direitos e Deveres, estão em pauta: democratização da comunicação; participação social na comunicação; liberdade de expressão; soberania nacional; inclusão social; desenvolvimento sustentável; classificação indicativa; fiscalização; órgãos reguladores; aspectos federativos; educação para respeito e promoção da diversidade cultural, religiosa, étnico-racial, de gênero, orientação sexual; proteção a segmentos vulneráveis, como crianças e adolescentes; marco legal e regulatório. Estes temas estão definidos na Resolução nº 1 da 1ª Confecom.
As Conferências Estaduais são o segundo estágio da Confecom, uma vez que estão sendo realizados em todo o país encontros em nível municipal. As conferências municipais são consideradas preparatórias, assim como as conferências intermunicipais e as conferências livres, que podem ser convocadas e organizadas por qualquer cidadão. A discussão em todos os níveis garante o debate democrático e plural. Já as conferências Estaduais e Distrital, previstas para todos os Estados e o Distrito Federal, elegem os delegados para a 1ª Confecom, para a qual também enviam propostas a serem discutidas e deliberadas.
Na discussão da Assembléia Legislativa da Paraíba foram abordados assuntos como a descentralização do controle dos veículos de comunicação social, o papel dos movimentos sociais; a participação do negro e demais minorias no contexto da comunicação e o engajamento do Poder público e da própria sociedade na discussão.
A censura da informação e a conscientização do próprio profissional de Imprensa do seu papel no contexto d comunicação, além da regulamentação da profissão de Jornalista, também foram assuntos comentados por todos os debatedores do evento.
da assessoria - HERMES DE LUNA
debate democratização dos veículos de comunicação
12/11/2009 às 15:00
A Comissão Especial de Acompanhamento da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) da Assembleia Legislativa realizou Audiência Pública, na manha desta quinta-feira (12/11), no plenário “Deputado José Mariz”, para discutir a democratização dos veículos de comunicação no país.
O evento é preparatório para as Conferências Estadual e Nacional, que serão realizadas, respectivamente nos próximos dias 21 e 22 de novembro, no auditório da Fiep (Federação das Indústrias do Estado da Paraíba), em João Pessoa, e 14 a 17 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).
A audiência pública proposta e presidida pelo deputado estadual Rodrigo Soares reuniu representantes do Governo do Estado, Arimatéia de França; e de entidades civis, a exemplo da Central Única dos Trabalhadores (Maria da Penha Araújo); do Intecab (Instituto Nacional de Tradição e Cultura Afrobrasileira), Maria Marques Maciel; e da Associação Paraibana de Imprensa (API), através de sua presidente, a jornalista Marcela Sitônio. A Empresa Brasileira de Telecomunicação (Imbratel) também enviou representante: a executiva Eliane Barbosa de Silva.
De acordo com o site oficial da Confecom (www.confecom.com.br), o objetivo da Conferência é Formular propostas orientadoras de uma Política Nacional de Comunicação a partir de um debate amplo, democrático e plural com a sociedade brasileira, garantindo a participação social em todas as suas etapas.
A Conferência será regida pela discussão de cada eixo temático. Os três temas principais são: Produção e Conteúdo; Meios de Distribuição e Cidadania e Direitos Humanos. No primeiro item se encaixam conteúdo nacional; produção independente; produção regional; garantia de distribuição; incentivos; tributação; financiamento; fiscalização; propriedade das entidades produtoras de conteúdo; propriedade intelectual; órgãos reguladores; competição; aspectos federativos; marco legal e regulatório.
Na questão dos Meios de Distribuição serão discutidos televisão aberta; rádio; rádios e TVs comunitárias; internet; telecomunicações; banda larga; TV por assinatura; cinema; mídia impressa; mercado editorial; sistemas público, privado e estatal; multiprogramação; tributação; financiamento; responsabilidade editorial; sistema de outorgas; fiscalização; propriedade das entidades distribuidoras de conteúdo; órgãos reguladores; aspectos federativos; infraestrutura; administração do espectro; publicidade; competição; normas e padrões; marco legal e regulatório.
Já no tema Cidadania: Direitos e Deveres, estão em pauta: democratização da comunicação; participação social na comunicação; liberdade de expressão; soberania nacional; inclusão social; desenvolvimento sustentável; classificação indicativa; fiscalização; órgãos reguladores; aspectos federativos; educação para respeito e promoção da diversidade cultural, religiosa, étnico-racial, de gênero, orientação sexual; proteção a segmentos vulneráveis, como crianças e adolescentes; marco legal e regulatório. Estes temas estão definidos na Resolução nº 1 da 1ª Confecom.
As Conferências Estaduais são o segundo estágio da Confecom, uma vez que estão sendo realizados em todo o país encontros em nível municipal. As conferências municipais são consideradas preparatórias, assim como as conferências intermunicipais e as conferências livres, que podem ser convocadas e organizadas por qualquer cidadão. A discussão em todos os níveis garante o debate democrático e plural. Já as conferências Estaduais e Distrital, previstas para todos os Estados e o Distrito Federal, elegem os delegados para a 1ª Confecom, para a qual também enviam propostas a serem discutidas e deliberadas.
Na discussão da Assembléia Legislativa da Paraíba foram abordados assuntos como a descentralização do controle dos veículos de comunicação social, o papel dos movimentos sociais; a participação do negro e demais minorias no contexto da comunicação e o engajamento do Poder público e da própria sociedade na discussão.
A censura da informação e a conscientização do próprio profissional de Imprensa do seu papel no contexto d comunicação, além da regulamentação da profissão de Jornalista, também foram assuntos comentados por todos os debatedores do evento.
da assessoria - HERMES DE LUNA
CONSCIENCIA
FESTA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
PRIMEIRO FESTIVAL DO CAJU - 2009
CONVITE
Festa da Consciência Negra 2009
Primeiro Festival do Caju.
20, 21 e 22 de Novembro de 2009.
QUILOMBO de CAIANA dos CRIOULOS - ALAGOA GRANDE, PB
CIRANDA – BANDA DE PÍFANOS – FORRÓ – OFICINAS – TEATRO ARTESANATO – CAPOEIRA - GASTRONOMIA – DANÇA – ETC.
CONTATOS:
CIDA de CAIANA: 9114 5143.
BIBIU: 9903 2392 - 9146 4453.
NOS CONFIRME SUA PRESENÇA.
Estejam todos convidados
Reconhecida como um dos 13 legítimos quilombos brasileiros, a comunidade Quilombola de Caiana dos Crioulos, localizada no município de Alagoa Grande está morrendo com o esquecimento e pela limitação da expansão territorial.Atualmente formada por 128 famílias, o que corresponde a aproximadamente 562 pessoas, a comunidade de Caiana dos Crioulos está cercada por propriedades particulares, assentamentos rurais e terras já tituladas pelo Incra. Essa limitação territorial inibiu o crescimento da população local que, por não haver terras para expandir o cultivo, encontrou na migração uma alternativa econômica para sobrevivência e para o “sonho” da melhoria de vida.
De aparência exótica, aroma agradável e sabor singular, o caju é uma fruta perfeita para colorir, perfumar e enriquecer pratos da culinária tropical. A referência sensorial e nutricional da amêndoa e da polpa suculenta faz da fruta um das mais nutritivas e de maior potencial para a exploração sustentada no país.A castanha é rica em proteínas, ácidos graxos e essenciais, vitaminas B1, B2, niacina, fósforo e ferro. Já o pedúnculo fornece vitamina C, A e B, sais minerais e ferro. Além do potencial vitamínico, outros compostos conferem valor antioxidante à polpa da fruta. Essa propriedade biológica é associada à prevenção de doenças crônico-degenerativas, como problemas cardiovasculares, câncer e diabetes.
Alunos de Curso Técnico de Turismo em Patos/PB , sob a orientação do Prof.Dorgval Macedo Filho, desenvolveram a iguaria " FONDUE SERTANEJO", que consiste em um doce de caju em creme, puxado na cachaça e servido em um fogareiro de barro ou em um aparelho de fondue, com queijo de coalho cortado em cubos a serem mergulhados neste creme antes da degustação.Uma delícia que ajudei a divulgar no Brasil. Experimente fazer e compartilhe com os amigos!
www.fiec.org.br
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farm2.static.flickr.com
Linda Susan 12/11/09
PRIMEIRO FESTIVAL DO CAJU - 2009
CONVITE
Festa da Consciência Negra 2009
Primeiro Festival do Caju.
20, 21 e 22 de Novembro de 2009.
QUILOMBO de CAIANA dos CRIOULOS - ALAGOA GRANDE, PB
CIRANDA – BANDA DE PÍFANOS – FORRÓ – OFICINAS – TEATRO ARTESANATO – CAPOEIRA - GASTRONOMIA – DANÇA – ETC.
CONTATOS:
CIDA de CAIANA: 9114 5143.
BIBIU: 9903 2392 - 9146 4453.
NOS CONFIRME SUA PRESENÇA.
Estejam todos convidados
Reconhecida como um dos 13 legítimos quilombos brasileiros, a comunidade Quilombola de Caiana dos Crioulos, localizada no município de Alagoa Grande está morrendo com o esquecimento e pela limitação da expansão territorial.Atualmente formada por 128 famílias, o que corresponde a aproximadamente 562 pessoas, a comunidade de Caiana dos Crioulos está cercada por propriedades particulares, assentamentos rurais e terras já tituladas pelo Incra. Essa limitação territorial inibiu o crescimento da população local que, por não haver terras para expandir o cultivo, encontrou na migração uma alternativa econômica para sobrevivência e para o “sonho” da melhoria de vida.
De aparência exótica, aroma agradável e sabor singular, o caju é uma fruta perfeita para colorir, perfumar e enriquecer pratos da culinária tropical. A referência sensorial e nutricional da amêndoa e da polpa suculenta faz da fruta um das mais nutritivas e de maior potencial para a exploração sustentada no país.A castanha é rica em proteínas, ácidos graxos e essenciais, vitaminas B1, B2, niacina, fósforo e ferro. Já o pedúnculo fornece vitamina C, A e B, sais minerais e ferro. Além do potencial vitamínico, outros compostos conferem valor antioxidante à polpa da fruta. Essa propriedade biológica é associada à prevenção de doenças crônico-degenerativas, como problemas cardiovasculares, câncer e diabetes.
Alunos de Curso Técnico de Turismo em Patos/PB , sob a orientação do Prof.Dorgval Macedo Filho, desenvolveram a iguaria " FONDUE SERTANEJO", que consiste em um doce de caju em creme, puxado na cachaça e servido em um fogareiro de barro ou em um aparelho de fondue, com queijo de coalho cortado em cubos a serem mergulhados neste creme antes da degustação.Uma delícia que ajudei a divulgar no Brasil. Experimente fazer e compartilhe com os amigos!
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Linda Susan 12/11/09
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
www.jackson.tratonacultura.com.br .
ESQUENTAI VOSSOS PANDEIROS JACKSONIANOS
O projeto “Esquentai Vossos Pandeiros Jacksonianos” continua de vento em popa nas cidades de João Pessoa e Alagoa Grande. Contemplado pelo Fundo de Incentivo à Cultura Lei Augusto dos Anjos (FIC) 2008, a iniciativa promove desde o mês de setembro oficinas de Pandeiro (Ely Porto), Montagem Teatral (Netto Ribeiro) e Artes Plásticas (Dulce Abstrato).
A realização é da Associação Cultural e Recreativa Anjo Azul juntamente com a TRATO Assessoria e Produção Cultural, com apoio do Governo Municipal de Alagoa Grande. Cerca de 80 pessoas estão sendo beneficiadas com as oficinas que terminam no final do mês de novembro. Para acompanhar o projeto os interessados podem acessar o link: www.jackson.tratonacultura.com.br .
O projeto será encerrado com uma grande festa em duas etapas, primeiro em Alagoa Grande e posteriormente em João Pessoa, onde serão apresentados os resultados dos três meses de oficinas, além da realização de uma palestra sobre o mestre do ritmo
OUTRAS INFORMAÇÕES
TRATO Assessoria e Produção Cultural
Av. Nego, 200, sala 108, Tambaú (Ed. Esquina 200),
CEP. 58039-100, João Pessoa / PB
83 – 3512 6799 / 8710 3334
Contato: Calina Bispo
calinabispo.TRATO@gmail.com
O projeto “Esquentai Vossos Pandeiros Jacksonianos” continua de vento em popa nas cidades de João Pessoa e Alagoa Grande. Contemplado pelo Fundo de Incentivo à Cultura Lei Augusto dos Anjos (FIC) 2008, a iniciativa promove desde o mês de setembro oficinas de Pandeiro (Ely Porto), Montagem Teatral (Netto Ribeiro) e Artes Plásticas (Dulce Abstrato).
A realização é da Associação Cultural e Recreativa Anjo Azul juntamente com a TRATO Assessoria e Produção Cultural, com apoio do Governo Municipal de Alagoa Grande. Cerca de 80 pessoas estão sendo beneficiadas com as oficinas que terminam no final do mês de novembro. Para acompanhar o projeto os interessados podem acessar o link: www.jackson.tratonacultura.com.br .
O projeto será encerrado com uma grande festa em duas etapas, primeiro em Alagoa Grande e posteriormente em João Pessoa, onde serão apresentados os resultados dos três meses de oficinas, além da realização de uma palestra sobre o mestre do ritmo
OUTRAS INFORMAÇÕES
TRATO Assessoria e Produção Cultural
Av. Nego, 200, sala 108, Tambaú (Ed. Esquina 200),
CEP. 58039-100, João Pessoa / PB
83 – 3512 6799 / 8710 3334
Contato: Calina Bispo
calinabispo.TRATO@gmail.com
MST
Caiu à farsa da Globo sobre o conflito com o MST
Desde o início, a história estava mal contada. Um novo conflito agrário no interior do Pará, em que profissionais do jornalismo teriam sido usados como escudo humano pelo MST e mantidos em cárcere privado pelo movimento, em uma propriedade rural, cujo dono dificilmente tinha seu nome revelado. Quem conhecia e acompanhava um pouco da história desse conflito sabia que isso se tratava de uma farsa. A população, por sua vez, apesar de aceitar a criminalização do MST pela mídia e criticar a ação do movimento, via que a história estava mal contada.
As perguntas principais eram: Como o cinegrafista, utilizado como escudo humano - considero aqui a expressão em seu real sentido e significados -, teria conseguido filmar todas as imagens? Como aconteceu essa troca de tiros, se as imagens mostravam apenas os "capangas" de Daniel Dantas atirando? Como as equipes de reportagem tiveram acesso à fazenda se a via principal estava bloqueada pelo MST? Por que o nome de Daniel Dantas dificilmente era citado como dono da fazenda e por que as matérias não faziam uma associação entre o proprietário da fazenda e suas rapinagens?
Para completar, o que não explicavam e escondiam da população: as equipes de reportagem foram para a fazenda a convite dos proprietários e com alguns custos bancados - inclusive tendo sido transportados em uma aeronave de Daniel Dantas - como se fossem fazer aquelas típicas matérias recomendadas, tão comum em revistas de turismo, decoração, moda e Cia (isso sem falar na Veja e congêneres).
Além disso, por que a mídia considerava cárcere privado o bloqueio de uma via? E por que o bloqueio dessa via não foi impedimento para a entrada dos jornalistas e agora teria passado a ser para a saída dos mesmos? Quer dizer então que, quando bloqueamos uma via em protesto, estamos colocando em cárcere privado, os milhares de transeuntes que teriam que passar pela mesma e que ficam horas nos engarrafamentos que causamos com nossos legítimos protestos?
Pois bem, as dúvidas eram muitas. Não apenas para quem tem contato com a militância social, mas para a população em geral, que embora alguns concordassem nas críticas da mídia ao MST, viam que a história estava mal contada. Agora, porém, essa história mal contada começa a ruir e a farsa começa a aparecer.
Na tarde de ontem, o repórter da TV Liberal, afiliada da TV Globo, Victor Haor, depôs ao delegado de Polícia de Interior do Estado do Pará. Em seu depoimento, negou que os profissionais do jornalismo tenham sido usados como escudo humano pelos sem-terra, bem como desmentiu a versão - propagada pela Liberal, Globo e Cia. - de que teriam ficado em cárcere privado.
Está de parabéns o repórter - um trabalhador que foi obrigado a cumprir uma pauta recomendada, mas que não aceitou mais compactuar com essa farsa. Talvez tenha lhe voltado à mente o horror presenciado pela repórter Marisa Romão, que em 1996 foi testemunha ocular do Massacre de Eldorado dos Carajás e não aceitou participar da farsa montada pelos latifundiários e por Almir Gabriel, vivendo desde então sob ameaças de morte.
A consciência deve ter pesado, ou o peso de um falso testemunho deva ter influenciado. O certo é que Haor não aceitou participar até o fim de uma pauta encomendada, tal quais os milhares de crimes que são encomendados no interior do Pará. Uma pauta que mostra a pistolagem eletrônica praticada por alguns veículos de comunicação e que temos o dever de denunciar.
Max Costa
Sec. Geral do PSOL/Belém
Desde o início, a história estava mal contada. Um novo conflito agrário no interior do Pará, em que profissionais do jornalismo teriam sido usados como escudo humano pelo MST e mantidos em cárcere privado pelo movimento, em uma propriedade rural, cujo dono dificilmente tinha seu nome revelado. Quem conhecia e acompanhava um pouco da história desse conflito sabia que isso se tratava de uma farsa. A população, por sua vez, apesar de aceitar a criminalização do MST pela mídia e criticar a ação do movimento, via que a história estava mal contada.
As perguntas principais eram: Como o cinegrafista, utilizado como escudo humano - considero aqui a expressão em seu real sentido e significados -, teria conseguido filmar todas as imagens? Como aconteceu essa troca de tiros, se as imagens mostravam apenas os "capangas" de Daniel Dantas atirando? Como as equipes de reportagem tiveram acesso à fazenda se a via principal estava bloqueada pelo MST? Por que o nome de Daniel Dantas dificilmente era citado como dono da fazenda e por que as matérias não faziam uma associação entre o proprietário da fazenda e suas rapinagens?
Para completar, o que não explicavam e escondiam da população: as equipes de reportagem foram para a fazenda a convite dos proprietários e com alguns custos bancados - inclusive tendo sido transportados em uma aeronave de Daniel Dantas - como se fossem fazer aquelas típicas matérias recomendadas, tão comum em revistas de turismo, decoração, moda e Cia (isso sem falar na Veja e congêneres).
Além disso, por que a mídia considerava cárcere privado o bloqueio de uma via? E por que o bloqueio dessa via não foi impedimento para a entrada dos jornalistas e agora teria passado a ser para a saída dos mesmos? Quer dizer então que, quando bloqueamos uma via em protesto, estamos colocando em cárcere privado, os milhares de transeuntes que teriam que passar pela mesma e que ficam horas nos engarrafamentos que causamos com nossos legítimos protestos?
Pois bem, as dúvidas eram muitas. Não apenas para quem tem contato com a militância social, mas para a população em geral, que embora alguns concordassem nas críticas da mídia ao MST, viam que a história estava mal contada. Agora, porém, essa história mal contada começa a ruir e a farsa começa a aparecer.
Na tarde de ontem, o repórter da TV Liberal, afiliada da TV Globo, Victor Haor, depôs ao delegado de Polícia de Interior do Estado do Pará. Em seu depoimento, negou que os profissionais do jornalismo tenham sido usados como escudo humano pelos sem-terra, bem como desmentiu a versão - propagada pela Liberal, Globo e Cia. - de que teriam ficado em cárcere privado.
Está de parabéns o repórter - um trabalhador que foi obrigado a cumprir uma pauta recomendada, mas que não aceitou mais compactuar com essa farsa. Talvez tenha lhe voltado à mente o horror presenciado pela repórter Marisa Romão, que em 1996 foi testemunha ocular do Massacre de Eldorado dos Carajás e não aceitou participar da farsa montada pelos latifundiários e por Almir Gabriel, vivendo desde então sob ameaças de morte.
A consciência deve ter pesado, ou o peso de um falso testemunho deva ter influenciado. O certo é que Haor não aceitou participar até o fim de uma pauta encomendada, tal quais os milhares de crimes que são encomendados no interior do Pará. Uma pauta que mostra a pistolagem eletrônica praticada por alguns veículos de comunicação e que temos o dever de denunciar.
Max Costa
Sec. Geral do PSOL/Belém
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
MULHERES
À Revolução das Putas!
Jornais, revistas, rádios, TVs, portais, blogueiros e afins faturaram e continuam ganhando atenções e, portanto, dinheiro, com o bizarro episódio da estudante de mini saia hostilizada na faculdade. Os desdobramentos da notícia sobre o linchamento têm sido inúmeros. Duvido até que ela consiga voltar a assistir aulas tranquilamente antes de a mídia esquecer essa história ou encontrar algo mais constrangedor sobre o que falar. Só assim os curiosos, sedentos de desgraças – como se já não as tivessem em demasia, vão parar de se aglomerar na porta da faculdade da garota, à espera de seu retorno (a memória das pessoas dura enquanto dura uma notícia).
Não faltam brasileiros à espreita de uma confusão. Não faltam repórteres à espera de algo chocante. Não falta classe média pronta para apontar o dedo em riste diante de qualquer um. O mundo nos compra enquanto terra livre e harmônica, sem guerras étnicas, conflitos religiosos ou separatismos políticos. Mas a paz no Brasil faz mal. Aqui ninguém é livre para viver, todos são livres para matar. Tudo que se tolera é a hipocrisia, nada mais.
Enquanto no Morro dos Macacos se incendiavam corpos vivos (sim, já eram apenas corpos), uns dez pequenos-burgueses, daqueles que nunca viram pobreza de perto e não sabem o que é faltar comida no prato de seis crianças paridas feito bichos, protestavam em seus carrinhos de supermercado. É desse mesmo jeito que a pseudo-esquerda, escondida em blogs ácidos de ex-jornalistas de patrão – como Paulo Henrique Amorim – ou textos como esse meu, fala mal de tudo e todos, em nome do povo, porque o povo não aprendeu a ler nem a escrever. E foram as meninas que gastaram a mais-valia dos miseráveis em comprar caras e os meninos do som no carro que lincharam a estudante, caixa de mercadinho, pela saia curta e justa de ser como quis ser.
A moral do brasileiro parece que morre nos peitos e bundas que ele reprova e aprova quando lhe é conveniente. É a moral que serve para os outros. É o pudor em nome da família que já está divorciada. É o dedo que fere. No Brasil, gays e lésbicas não podem casar porque heterossexuais não querem. Pobres – trabalhadores e honestos, morrem a bala, como bandidos, porque ricos, que fazem as regras do jogo, sobem o morro pra comprar cocaína. Mas Brasília passa aos nossos olhos como se nos roubar fosse normal. Parece que fazemos nossas contas já contando com o prejuízo que vai para o luxo de quem recebe o voto cego dado na última eleição. E parece que o mundo chegou a seu estágio final, que nada mais muda, que morreremos contentes e satisfeitos com nossa própria miséria.
Putas, gays, lésbicas, negros, desvalidos, mendigos, moças trabalhadoras que usam saias curtas, pobres que morreram no último tiroteio, levantem-se, o mundo tem jeito! Vão à luta, que eu ficarei aqui divulgando a revolução.
--
Simão Vieira de Mairins
+351-968-781-585
(83) 8818-3662
(87) 8819-3559
E-mail alternativo:svmairins@yahoo.com.
Jornais, revistas, rádios, TVs, portais, blogueiros e afins faturaram e continuam ganhando atenções e, portanto, dinheiro, com o bizarro episódio da estudante de mini saia hostilizada na faculdade. Os desdobramentos da notícia sobre o linchamento têm sido inúmeros. Duvido até que ela consiga voltar a assistir aulas tranquilamente antes de a mídia esquecer essa história ou encontrar algo mais constrangedor sobre o que falar. Só assim os curiosos, sedentos de desgraças – como se já não as tivessem em demasia, vão parar de se aglomerar na porta da faculdade da garota, à espera de seu retorno (a memória das pessoas dura enquanto dura uma notícia).
Não faltam brasileiros à espreita de uma confusão. Não faltam repórteres à espera de algo chocante. Não falta classe média pronta para apontar o dedo em riste diante de qualquer um. O mundo nos compra enquanto terra livre e harmônica, sem guerras étnicas, conflitos religiosos ou separatismos políticos. Mas a paz no Brasil faz mal. Aqui ninguém é livre para viver, todos são livres para matar. Tudo que se tolera é a hipocrisia, nada mais.
Enquanto no Morro dos Macacos se incendiavam corpos vivos (sim, já eram apenas corpos), uns dez pequenos-burgueses, daqueles que nunca viram pobreza de perto e não sabem o que é faltar comida no prato de seis crianças paridas feito bichos, protestavam em seus carrinhos de supermercado. É desse mesmo jeito que a pseudo-esquerda, escondida em blogs ácidos de ex-jornalistas de patrão – como Paulo Henrique Amorim – ou textos como esse meu, fala mal de tudo e todos, em nome do povo, porque o povo não aprendeu a ler nem a escrever. E foram as meninas que gastaram a mais-valia dos miseráveis em comprar caras e os meninos do som no carro que lincharam a estudante, caixa de mercadinho, pela saia curta e justa de ser como quis ser.
A moral do brasileiro parece que morre nos peitos e bundas que ele reprova e aprova quando lhe é conveniente. É a moral que serve para os outros. É o pudor em nome da família que já está divorciada. É o dedo que fere. No Brasil, gays e lésbicas não podem casar porque heterossexuais não querem. Pobres – trabalhadores e honestos, morrem a bala, como bandidos, porque ricos, que fazem as regras do jogo, sobem o morro pra comprar cocaína. Mas Brasília passa aos nossos olhos como se nos roubar fosse normal. Parece que fazemos nossas contas já contando com o prejuízo que vai para o luxo de quem recebe o voto cego dado na última eleição. E parece que o mundo chegou a seu estágio final, que nada mais muda, que morreremos contentes e satisfeitos com nossa própria miséria.
Putas, gays, lésbicas, negros, desvalidos, mendigos, moças trabalhadoras que usam saias curtas, pobres que morreram no último tiroteio, levantem-se, o mundo tem jeito! Vão à luta, que eu ficarei aqui divulgando a revolução.
--
Simão Vieira de Mairins
+351-968-781-585
(83) 8818-3662
(87) 8819-3559
E-mail alternativo:svmairins@yahoo.com.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
CONFERÊNCIADECULTURA
A “GESTÃO” CHICO CÉSAR
Ed Porto
Na abertura da 2ª Conferência Municipal de Cultura de João Pessoa (COMCULT JP), ocorrida de 15 a 17 de outubro de 2009, lancei o seguinte desafio ao Chico César: assuma de fato a gestão da FUNJOPE ou renuncie. Usei como argumento o fato de que não honram, há 2 anos, um edital de literatura onde 10 artistas deveriam ser contemplados com a publicação de suas obras (não me inscrevi neste edital). Este problema perpassa três gestões desta Fundação, incluindo, obviamente, a atual. Sugeri que Chico César passasse mais tempo na cidade, para tentar resolver os problemas da Fundação. Ele respondeu que ao assumir, há cerca de 5 meses, se comprometeu a fazer shows apenas nos finais de semana e fora da Paraíba. Também disse que morava aqui na Ponta do Seixas e que eu estava fazendo acusação leviana. Não tive direito à réplica: cassaram minha fala. Pretendo rebatê-lo agora neste espaço.
É sabido que Chico César se dedica muito mais á sua carreira do que à gestão da cultura local (e não me venha com o argumento de que vive aqui ou de que o pessoal da FUNJOPE o substitui quando viaja). O fato é que desde que assumiu, ele cumpre normalmente sua agenda de shows. Fez turnê pela Europa em julho, cumpriu agenda em agosto e, em setembro, com seis shows em dias úteis, três aos sábados e um no domingo. E olha que Chico disse em público que faria shows apenas nos finais de semana! (imprimi agenda em seu site http://www2.uol.com.br/chicocesar), e em outubro (curiosamente em sua agenda de outubro só constam três shows: um em Buenos Aires (Argentina), e outro em Parauapebas (PA). Todavia, segundo informações de músicos locais, em outubro Chico fez outros shows em Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro. Será que Chico está omitindo dados de sua agenda oficial? Um diretor executivo de um cargo público deve agir assim?
Um dos temas da 2ª COMCULT foi cidadania. Cadê a cidadania? Ela deveria começar pelos artistas. Quais os resultados práticos da gestão quase semestral de Chico César? Enquanto ele faz shows, artistas contemplados em editais não recebem a devida premiação. Enquanto viajava, o pessoal abnegado da FUNJOPE, com baixo salário, trabalhava na organização da 2ª COMCULT JP, no Circuito das Praças etc. Este pessoal faz parte dos novos Sem-Teto, amontoados no Casarão 34, sem dignas condições de trabalho. Cidadania começa pelos funcionários. Cadê a gestão de Chico em prol dos funcionários? Poderia se dedicar mais para tentar resolver os muitos problemas da FUNJOPE que carece do empenho de seu diretor executivo, e não de seus substitutos. Reitero o desafio a você Chico César: assuma de fato e de direito a FUNJOPE; ou renuncie para que o prefeito e seus assessores culturais nomeiem alguém dedicado à gestão cultural da cidade.
(Ed Porto é poeta paraibano. Este artigo foi publicado no jornal Correio da Paraíba)
Ed Porto
Na abertura da 2ª Conferência Municipal de Cultura de João Pessoa (COMCULT JP), ocorrida de 15 a 17 de outubro de 2009, lancei o seguinte desafio ao Chico César: assuma de fato a gestão da FUNJOPE ou renuncie. Usei como argumento o fato de que não honram, há 2 anos, um edital de literatura onde 10 artistas deveriam ser contemplados com a publicação de suas obras (não me inscrevi neste edital). Este problema perpassa três gestões desta Fundação, incluindo, obviamente, a atual. Sugeri que Chico César passasse mais tempo na cidade, para tentar resolver os problemas da Fundação. Ele respondeu que ao assumir, há cerca de 5 meses, se comprometeu a fazer shows apenas nos finais de semana e fora da Paraíba. Também disse que morava aqui na Ponta do Seixas e que eu estava fazendo acusação leviana. Não tive direito à réplica: cassaram minha fala. Pretendo rebatê-lo agora neste espaço.
É sabido que Chico César se dedica muito mais á sua carreira do que à gestão da cultura local (e não me venha com o argumento de que vive aqui ou de que o pessoal da FUNJOPE o substitui quando viaja). O fato é que desde que assumiu, ele cumpre normalmente sua agenda de shows. Fez turnê pela Europa em julho, cumpriu agenda em agosto e, em setembro, com seis shows em dias úteis, três aos sábados e um no domingo. E olha que Chico disse em público que faria shows apenas nos finais de semana! (imprimi agenda em seu site http://www2.uol.com.br/chicocesar), e em outubro (curiosamente em sua agenda de outubro só constam três shows: um em Buenos Aires (Argentina), e outro em Parauapebas (PA). Todavia, segundo informações de músicos locais, em outubro Chico fez outros shows em Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro. Será que Chico está omitindo dados de sua agenda oficial? Um diretor executivo de um cargo público deve agir assim?
Um dos temas da 2ª COMCULT foi cidadania. Cadê a cidadania? Ela deveria começar pelos artistas. Quais os resultados práticos da gestão quase semestral de Chico César? Enquanto ele faz shows, artistas contemplados em editais não recebem a devida premiação. Enquanto viajava, o pessoal abnegado da FUNJOPE, com baixo salário, trabalhava na organização da 2ª COMCULT JP, no Circuito das Praças etc. Este pessoal faz parte dos novos Sem-Teto, amontoados no Casarão 34, sem dignas condições de trabalho. Cidadania começa pelos funcionários. Cadê a gestão de Chico em prol dos funcionários? Poderia se dedicar mais para tentar resolver os muitos problemas da FUNJOPE que carece do empenho de seu diretor executivo, e não de seus substitutos. Reitero o desafio a você Chico César: assuma de fato e de direito a FUNJOPE; ou renuncie para que o prefeito e seus assessores culturais nomeiem alguém dedicado à gestão cultural da cidade.
(Ed Porto é poeta paraibano. Este artigo foi publicado no jornal Correio da Paraíba)
CARTAZ
OS SETE MARES DE ANTÓNIO
Uma saga luso-brasileira inspirada
na vida do Padre António Vieira
Estréia dia 30 de outubro (sexta-feira), e permanece em cartaz até 15 de novembro, o espetáculo teatral “Os Sete Mares de António”, de Tarcísio Pereira. A peça, que terá temporada de três semanas no Theatro Santa Roza, sempre de sexta a domingo, conta a história da vida e obra do Padre António Vieira, escritor sacro-barroco do século XVII que até hoje é uma grande referência da literatura luso-brasileira, em virtude dos célebres Sermões que deixou escritos à posteridade.
Mas a importância histórica do Padre Vieira vai mais além. Durante toda a sua vida, fez diversas viagens entre Brasil e Portugal e, aqui, notadamente nas regiões norte-nordeste, lutou em defesa dos indígenas e contra a escravatura negra, o que o levou a ser perseguido e expulso várias vezes do Brasil na era colonial.
Em Portugal, lutou em favor dos judeus convertidos ao catolicismo, os chamados “Cristãos-Novos”, o que também o levou a ser perseguido pelo próprio Clero, sendo denunciado ao Tribunal do Santo Ofício, julgado e condenado ao silêncio.
O autor e diretor da peça, Tarcísio Pereira, lembra que escreveu o texto no ano passado para participar de um importante concurso internacional, e terminou sendo um dos 4 vencedores no Brasil. O concurso foi lançado em virtude das comemorações dos 400 anos de nascimento do famoso jesuíta, que foram lançadas em 2008 com festividades no Brasil e na Europa. Com esse texto, totalmente escrito em versos, Tarcísio foi finalista do Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia, promovido pela Funarte (Brasil), e Instituto Camões (Portugal).
Além de figurar entre os 4 melhores textos brasileiros sobre o Padre Vieira, a peça ganhou o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2008, tendo recebido financiamento do Ministério da Cultura para a sua encenação. “Portanto, a gente já estréia essa peça carregando dois importantes prêmios, e a nossa esperança é que o espetáculo esteja realmente à altura desses prêmios e venha agradar ao público”.
O espetáculo tem apenas três atores em cena: Flávio Melo (no papel de Padre António Vieira), Sidney Costa (um cantador brasileiro), e Neuri Mossmann (um trovador português). Os dois últimos, com versos em cordel e trovas portuguesas, narram e interpretam dezenas de personagens que passaram pela biografia do pregador. Flávio Melo, além de dialogar com os dois, pronuncia trechos de vários sermões de Vieira, só que adaptados para versos em redondilha maior.
“A idéia foi a de compor uma peça, em versos rimados, dividida em sete quadros. Dizem que o sete é número cabalístico – mas, não por acaso, foi também o número de viagens empreendidas pelo Padre António Vieira de Portugal ao Brasil e vice-versa”, afirma o autor e diretor da peça, explicando: “A peça, assim, está dividida em sete quadros que chamamos de ‘mares’, pois a história se concentra nos acontecimentos das sete viagens feitas por ele. Foi a maneira encontrada para melhor organizar essa biografia em gênero dramático”.
A forma em versos, aliás, já não é novidade na dramaturgia de Tarcísio. Já teve a oportunidade de mostrar esse formado em “Cordel da Paixão de Deus”, dirigido por Duílio Cunha em 2006 durante a semana santa em João Pessoa. A outra peça é “Caboré, a Ópera da Moça Feia”, um dos textos mais encenados do autor, tanto na Paraíba como em outros Estados. Agora, com “Os Sete Mares de António”, completa uma trilogia de peças rimadas e, coincidentemente, as três foram premiadas em concursos de dramaturgia e festivais de teatro, como é o caso de “Caboré”.
Apesar da fidelidade histórica, o autor explica que a intenção é meramente poética e dramatúrgica. Os trechos de alguns sermões do Padre Vieira, inclusive, são enxertados com base nos seus originais. “A diferença está na transmigração da prosa para o cordel, na métrica e na musicalidade, alguns em estrofes de sete versos com sete sílabas, outros em decassílabos com dez versos. Essa foi a parte mais difícil de toda a composição, mas terminou valendo a pena”, diz.
Com uma trilha sonora original, criada pelo maestro e compositor Eli-Eri Moura, as músicas fazem fusão entre o universo ibérico e o armorial, passando por ritmos medievais. A operação musical é do ator Antonio dos Santos. Cenários e adereços de Chico Régis e figurinos de Zeno Zenarde, com assistência de Ana Isaura Nogueira. O plano de luz do espetáculo, bem como a sua execução, levam a assinatura de Fabiano Diniz.
“Pensei numa peça, claro, para ser encenada – mas também num texto para ser lido, cantado ou simplesmente falado – assim como os folhetos de cordel declamados nas feiras do interior nordestino”, afirma o diretor. Ele garante ainda que, além de lúdico, com uma encenação ágil e mutante, o espetáculo é didático do ponto de vista da história do Brasil, da literatura e da personalidade do Padre Vieira, “e com isso pretendemos atingir um público escolar e acadêmico, contribuindo para a divulgação, o conhecimento e o debate”.
O espetáculo levou cinco meses para ser encenado. Desde o mês de maio último, após a notícia de sua classificação no Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, começaram os planejamentos de produção e concepção cênica. Somente em julho o trabalho com os atores teve início, e os ensaios acontecerem entre o Teatro Lima Penante, Teatro de Arena do Espaço Cultural e no Centro Cultural Piollim.
Em cartaz no Theatro Santa Roza, de sexta a domingo, no período de 30 de outubro
a 15 de novembro, sempre a partir das 20:30hs.
Ingressos ao preço de R$ 12,00 (inteira), e R$ 6,00 (meia).
Informações: 3218-4383 / 8735-5720 / 3218-4382
Uma saga luso-brasileira inspirada
na vida do Padre António Vieira
Estréia dia 30 de outubro (sexta-feira), e permanece em cartaz até 15 de novembro, o espetáculo teatral “Os Sete Mares de António”, de Tarcísio Pereira. A peça, que terá temporada de três semanas no Theatro Santa Roza, sempre de sexta a domingo, conta a história da vida e obra do Padre António Vieira, escritor sacro-barroco do século XVII que até hoje é uma grande referência da literatura luso-brasileira, em virtude dos célebres Sermões que deixou escritos à posteridade.
Mas a importância histórica do Padre Vieira vai mais além. Durante toda a sua vida, fez diversas viagens entre Brasil e Portugal e, aqui, notadamente nas regiões norte-nordeste, lutou em defesa dos indígenas e contra a escravatura negra, o que o levou a ser perseguido e expulso várias vezes do Brasil na era colonial.
Em Portugal, lutou em favor dos judeus convertidos ao catolicismo, os chamados “Cristãos-Novos”, o que também o levou a ser perseguido pelo próprio Clero, sendo denunciado ao Tribunal do Santo Ofício, julgado e condenado ao silêncio.
O autor e diretor da peça, Tarcísio Pereira, lembra que escreveu o texto no ano passado para participar de um importante concurso internacional, e terminou sendo um dos 4 vencedores no Brasil. O concurso foi lançado em virtude das comemorações dos 400 anos de nascimento do famoso jesuíta, que foram lançadas em 2008 com festividades no Brasil e na Europa. Com esse texto, totalmente escrito em versos, Tarcísio foi finalista do Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia, promovido pela Funarte (Brasil), e Instituto Camões (Portugal).
Além de figurar entre os 4 melhores textos brasileiros sobre o Padre Vieira, a peça ganhou o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2008, tendo recebido financiamento do Ministério da Cultura para a sua encenação. “Portanto, a gente já estréia essa peça carregando dois importantes prêmios, e a nossa esperança é que o espetáculo esteja realmente à altura desses prêmios e venha agradar ao público”.
O espetáculo tem apenas três atores em cena: Flávio Melo (no papel de Padre António Vieira), Sidney Costa (um cantador brasileiro), e Neuri Mossmann (um trovador português). Os dois últimos, com versos em cordel e trovas portuguesas, narram e interpretam dezenas de personagens que passaram pela biografia do pregador. Flávio Melo, além de dialogar com os dois, pronuncia trechos de vários sermões de Vieira, só que adaptados para versos em redondilha maior.
“A idéia foi a de compor uma peça, em versos rimados, dividida em sete quadros. Dizem que o sete é número cabalístico – mas, não por acaso, foi também o número de viagens empreendidas pelo Padre António Vieira de Portugal ao Brasil e vice-versa”, afirma o autor e diretor da peça, explicando: “A peça, assim, está dividida em sete quadros que chamamos de ‘mares’, pois a história se concentra nos acontecimentos das sete viagens feitas por ele. Foi a maneira encontrada para melhor organizar essa biografia em gênero dramático”.
A forma em versos, aliás, já não é novidade na dramaturgia de Tarcísio. Já teve a oportunidade de mostrar esse formado em “Cordel da Paixão de Deus”, dirigido por Duílio Cunha em 2006 durante a semana santa em João Pessoa. A outra peça é “Caboré, a Ópera da Moça Feia”, um dos textos mais encenados do autor, tanto na Paraíba como em outros Estados. Agora, com “Os Sete Mares de António”, completa uma trilogia de peças rimadas e, coincidentemente, as três foram premiadas em concursos de dramaturgia e festivais de teatro, como é o caso de “Caboré”.
Apesar da fidelidade histórica, o autor explica que a intenção é meramente poética e dramatúrgica. Os trechos de alguns sermões do Padre Vieira, inclusive, são enxertados com base nos seus originais. “A diferença está na transmigração da prosa para o cordel, na métrica e na musicalidade, alguns em estrofes de sete versos com sete sílabas, outros em decassílabos com dez versos. Essa foi a parte mais difícil de toda a composição, mas terminou valendo a pena”, diz.
Com uma trilha sonora original, criada pelo maestro e compositor Eli-Eri Moura, as músicas fazem fusão entre o universo ibérico e o armorial, passando por ritmos medievais. A operação musical é do ator Antonio dos Santos. Cenários e adereços de Chico Régis e figurinos de Zeno Zenarde, com assistência de Ana Isaura Nogueira. O plano de luz do espetáculo, bem como a sua execução, levam a assinatura de Fabiano Diniz.
“Pensei numa peça, claro, para ser encenada – mas também num texto para ser lido, cantado ou simplesmente falado – assim como os folhetos de cordel declamados nas feiras do interior nordestino”, afirma o diretor. Ele garante ainda que, além de lúdico, com uma encenação ágil e mutante, o espetáculo é didático do ponto de vista da história do Brasil, da literatura e da personalidade do Padre Vieira, “e com isso pretendemos atingir um público escolar e acadêmico, contribuindo para a divulgação, o conhecimento e o debate”.
O espetáculo levou cinco meses para ser encenado. Desde o mês de maio último, após a notícia de sua classificação no Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, começaram os planejamentos de produção e concepção cênica. Somente em julho o trabalho com os atores teve início, e os ensaios acontecerem entre o Teatro Lima Penante, Teatro de Arena do Espaço Cultural e no Centro Cultural Piollim.
Em cartaz no Theatro Santa Roza, de sexta a domingo, no período de 30 de outubro
a 15 de novembro, sempre a partir das 20:30hs.
Ingressos ao preço de R$ 12,00 (inteira), e R$ 6,00 (meia).
Informações: 3218-4383 / 8735-5720 / 3218-4382
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
FEIRADAMÚSICA
Feira Música Brasil 2009 divulga nomes dos 24 artistas selecionados para participar do evento
Número de inscritos, mais de 800, surpreendeu comissão julgadora, que precisou adiar em uma semana o anúncio dos escolhidos
Foi publicada hoje, no Diário Oficial da União, a lista com os 24 artistas que irão participar da Feira Música Brasil 2009, maior evento do gênero na América Latina, que se realizará em Recife, entre 9 e 13 de dezembro. Cada banda escolhida receberá cachê de R$ 4 mil, mais passagem para a capital pernambucana, estadia e a chance de dividir o palco com artistas consagrados da música brasileira, como Nação Zumbi, Sepultura e Chitãozinho & Xororó.
A comissão julgadora selecionou os seguintes artistas: A Trombonada, André Abujamra, Aurinha do Coco, Cidadão Instigado, Daniel Migliavacca, DJ Dolores, Fabiana Cozza, Fino Coletivo, Josildo Sá, Júpiter Maçã, Kassin, Macaco Bong, Marina De La Riva, Milocovik, Mundo Livre S/A, Murilo da Rós, Nauréa, Nina Becker, Osquestra Contemporânea de Olinda, Paula Morelenbaum, Samba de Rainha, Silvia Machete, Wilson das Neves e Zabé da Loca.
O júri contou com profissionais experientes e respeitados da música brasileira e internacional. Do Brasil, fizeram parte Lu Araújo, produtora e idealizadora do Festival MIMO (Mostra Internacional de Música em Olinda, um dos principais festivais de música instrumental e erudita do país); Pena Schmidt, superintendente e curador do Auditório Ibirapuera; José Teles, jornalista musical de Recife; o percussionista Naná Vasconcelos; eCarlos Eduardo Miranda, produtor musical.
Do exterior vieram o produtor e compositor vencedor de dois prêmios Grammy Russ Titelman, que já trabalhou para Eric Clapton, Steve Winwood, George Harrison, Bee Gees, Brian Wilson (Beach Boys), Allman Brothers, James Taylor, entre outros; e o inglês Richard Ogden, ex-empresário de Paul McCartney, ex-presidente da Sony Music Europa, que atualmente dirige sua própria agência de empresariamento artístico, a Richard Ogden Management (ROM).
Russ Titelman se disse surpreso com a qualidade do material que recebeu, principalmente pelos trabalhos enviados por bandas tão jovens. Para ele, é importante se basear nos sucessos do passado para construir uma carreira musical sólida, adaptando-se às mudanças do cenário musical atual.
Como jurado da Feira Música Brasil, Titelman explica que a importância desse tipo de evento é a exposição que se ganha, tanto para as bandas, quanto para os empresários. “As pessoas se sentem atraídas e interessadas no resultado, focando a música e os novos talentos. Hoje em dia muitos artistas independentes colocam suas músicas na rede para serem ‘descobertos’, mas é muito trabalhoso procurar novos talentos na Internet devido à grande quantidade de bandas que se utilizam desse recurso. Além disso, as chances de uma banda fazer sucesso apenas dessa forma são muito pequenas. Por isso é importante que haja um evento só com esse objetivo, onde produtores musicais, bandas e empresários se reúnam com um objetivo em comum”, explica o produtor.
Para Lu Araújo, os mais de 800 inscritos representam bem o que é a música brasileira atual: “São bandas que mapeiam o que temos de melhor na música brasileira atualmente. Tivemos um grande número de cantoras, muitos artistas de MPB, rock, música regional. É a prova da força e da diversidade musical do país.”
Vinte e quatro candidatos foram classificados no concurso, de um universo de mais de 800 inscritos. Além de um cachê de R$ 4 mil, os selecionados receberão passagem, estadia e dividirão o palco com artistas renomados. Confira os contemplados:
A Trombonada
André Abujamra
Aurinha do Coco
Banda Naurea
Cidadão Instigado
Daniel Migliavacca
DJ Dolores
Fabiana Cozza
Fino Coletivo
Josildo Sá
Jupiter Maçã
Kassin
Macaco Bong
Marina de la Riva
Milocovik
Mundo Livre S/A
Murillo Da Rós
Nina Becker
Orquestra Contemporânea de Olinda
Paula Morelenbaum
Samba de Rainha
Silvia Machete
Wilson das Neves
Zabé da Loca
Além das apresentações desses 24 artistas, a programação inclui os seguintes shows:
09/12
Móveis Coloniais de Acaju;
Nação Zumbi e Convidados (gravação do DVD ao vivo de comemoração pelo aniversário de 15 anos do lançamento do álbum “Da Lama ao Caos”);
10/12
Sepultura
11/12
A confirmar
12/12
Chitãozinho & Xororó + Fresno
13/12
Duo Gisbranco
Homenagem a Luiz Gonzaga com banda formada por artistas convidados
A Feira Música Brasil 2009 é patrocinada pela Petrobras e organizada pela Funarte/MinC, Secretaria de Políticas Culturais/MinC, Secretaria de Cultura da Cidade de Recife, FUNDARPE/PE, em parceria com um conselho formado pelas entidades: Associação Brasileira dos Empresários Artísticos (Abeart), Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), Associação Brasileira dos Produtores de Disco (ABPD), Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN), Associação Brasileira dos Editores de Música (ABEM), Associação Brasileira de Editoras Reunidas (ABER), Associação Brasileira das Rádios Públicas do Brasil (Arpub) e o Fórum Nacional da Música (FNM).
Número de inscritos, mais de 800, surpreendeu comissão julgadora, que precisou adiar em uma semana o anúncio dos escolhidos
Foi publicada hoje, no Diário Oficial da União, a lista com os 24 artistas que irão participar da Feira Música Brasil 2009, maior evento do gênero na América Latina, que se realizará em Recife, entre 9 e 13 de dezembro. Cada banda escolhida receberá cachê de R$ 4 mil, mais passagem para a capital pernambucana, estadia e a chance de dividir o palco com artistas consagrados da música brasileira, como Nação Zumbi, Sepultura e Chitãozinho & Xororó.
A comissão julgadora selecionou os seguintes artistas: A Trombonada, André Abujamra, Aurinha do Coco, Cidadão Instigado, Daniel Migliavacca, DJ Dolores, Fabiana Cozza, Fino Coletivo, Josildo Sá, Júpiter Maçã, Kassin, Macaco Bong, Marina De La Riva, Milocovik, Mundo Livre S/A, Murilo da Rós, Nauréa, Nina Becker, Osquestra Contemporânea de Olinda, Paula Morelenbaum, Samba de Rainha, Silvia Machete, Wilson das Neves e Zabé da Loca.
O júri contou com profissionais experientes e respeitados da música brasileira e internacional. Do Brasil, fizeram parte Lu Araújo, produtora e idealizadora do Festival MIMO (Mostra Internacional de Música em Olinda, um dos principais festivais de música instrumental e erudita do país); Pena Schmidt, superintendente e curador do Auditório Ibirapuera; José Teles, jornalista musical de Recife; o percussionista Naná Vasconcelos; eCarlos Eduardo Miranda, produtor musical.
Do exterior vieram o produtor e compositor vencedor de dois prêmios Grammy Russ Titelman, que já trabalhou para Eric Clapton, Steve Winwood, George Harrison, Bee Gees, Brian Wilson (Beach Boys), Allman Brothers, James Taylor, entre outros; e o inglês Richard Ogden, ex-empresário de Paul McCartney, ex-presidente da Sony Music Europa, que atualmente dirige sua própria agência de empresariamento artístico, a Richard Ogden Management (ROM).
Russ Titelman se disse surpreso com a qualidade do material que recebeu, principalmente pelos trabalhos enviados por bandas tão jovens. Para ele, é importante se basear nos sucessos do passado para construir uma carreira musical sólida, adaptando-se às mudanças do cenário musical atual.
Como jurado da Feira Música Brasil, Titelman explica que a importância desse tipo de evento é a exposição que se ganha, tanto para as bandas, quanto para os empresários. “As pessoas se sentem atraídas e interessadas no resultado, focando a música e os novos talentos. Hoje em dia muitos artistas independentes colocam suas músicas na rede para serem ‘descobertos’, mas é muito trabalhoso procurar novos talentos na Internet devido à grande quantidade de bandas que se utilizam desse recurso. Além disso, as chances de uma banda fazer sucesso apenas dessa forma são muito pequenas. Por isso é importante que haja um evento só com esse objetivo, onde produtores musicais, bandas e empresários se reúnam com um objetivo em comum”, explica o produtor.
Para Lu Araújo, os mais de 800 inscritos representam bem o que é a música brasileira atual: “São bandas que mapeiam o que temos de melhor na música brasileira atualmente. Tivemos um grande número de cantoras, muitos artistas de MPB, rock, música regional. É a prova da força e da diversidade musical do país.”
Vinte e quatro candidatos foram classificados no concurso, de um universo de mais de 800 inscritos. Além de um cachê de R$ 4 mil, os selecionados receberão passagem, estadia e dividirão o palco com artistas renomados. Confira os contemplados:
A Trombonada
André Abujamra
Aurinha do Coco
Banda Naurea
Cidadão Instigado
Daniel Migliavacca
DJ Dolores
Fabiana Cozza
Fino Coletivo
Josildo Sá
Jupiter Maçã
Kassin
Macaco Bong
Marina de la Riva
Milocovik
Mundo Livre S/A
Murillo Da Rós
Nina Becker
Orquestra Contemporânea de Olinda
Paula Morelenbaum
Samba de Rainha
Silvia Machete
Wilson das Neves
Zabé da Loca
Além das apresentações desses 24 artistas, a programação inclui os seguintes shows:
09/12
Móveis Coloniais de Acaju;
Nação Zumbi e Convidados (gravação do DVD ao vivo de comemoração pelo aniversário de 15 anos do lançamento do álbum “Da Lama ao Caos”);
10/12
Sepultura
11/12
A confirmar
12/12
Chitãozinho & Xororó + Fresno
13/12
Duo Gisbranco
Homenagem a Luiz Gonzaga com banda formada por artistas convidados
A Feira Música Brasil 2009 é patrocinada pela Petrobras e organizada pela Funarte/MinC, Secretaria de Políticas Culturais/MinC, Secretaria de Cultura da Cidade de Recife, FUNDARPE/PE, em parceria com um conselho formado pelas entidades: Associação Brasileira dos Empresários Artísticos (Abeart), Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), Associação Brasileira dos Produtores de Disco (ABPD), Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN), Associação Brasileira dos Editores de Música (ABEM), Associação Brasileira de Editoras Reunidas (ABER), Associação Brasileira das Rádios Públicas do Brasil (Arpub) e o Fórum Nacional da Música (FNM).
domingo, 1 de novembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
STATIONBRÉSIL
Estarei, estaremos lá....
Station Brésil: onde os ritmos se encontram
Festival reúne artistas franceses e brasileiros nas cidades de
João Pessoa, Recife, Brasília e São Paulo para comemorar o Ano da França no Brasil
O Station Brésil é um festival de música que une no mesmo palco artistas brasileiros e franceses. No Ano da França no Brasil, os shows têm como objetivo promover parcerias inéditas entre representantes da cultura dos dois países.
Entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro, o público de João Pessoa e Recife vai conferir a atual cena musical parisiense ouvindo Bertignac, Jeanne Cherhal, Mathieu Boogaerts, Spleen e Thierry Stremler. Os artistas franceses mesclam seus repertórios e dividem o palco com grandes nomes da música popular brasileira: Banda de Pífanos, Chico César, Cibelle, Fernanda Takai, Mariana Aydar, Naná Vasconcelos, Orquestra Sanhauá, Siba e a Fuloresta, Zeca Baleiro e Zélia Duncan.
A programação prevê encontros inusitados, como o de Mathieu Boogaerts com a Orquestra Sanhauá e o das cantoras Jeanne Cherhal e Fernanda Takai, mas também leva ao Nordeste a sintonia musical de Cibelle e Spleen, única dupla que já se apresentou junta. A jam session comandada por Naná Vasconcelos também é um dos pontos altos do festival.
Matthieu Rougé, francês radicado no Brasil, produtor e idealizador do festival, e o músico, compositor e produtor musical Paulo Lepetit são os curadores musicais do projeto Station Brésil, que tem entrada gratuita. O festival também acontece em Brasília, em data e local a serem confirmados, e São Paulo, nos dias 14 e 15 de novembro, no SESC Pinheiros.
O Station Brésil é uma realização do Estudio Gaia em parceria com o IBL e conta com o apoio da Aliança Francesa, Gol, Quanta, digidesign, Funjope (João Pessoa), Fundarpe (Pernambuco), OiFM (Recife). O patrocínio é de: Cultures France, République Française, Fundo Nacional da Cultura e Ministério da Cultura do Governo Federal. http://afjoaopessoa.com.br/IMG/jpg/Clipboard03.jpg
João Pessoa (PB)
Local: Ponto de Cem Réis (Praça Vidal de Negreiros - Centro)
Dia 31/10 - início às 20h
- Renata Arruda
Dia 01/11 - início às 18h
- Banda de Pífanos + Jeanne Cherhal
- Spleen & Cibelle
- Bertignac & Zélia Duncan
- Mathieu Boogaerts & Orquestra Sanhauá
Quem é quem no Station Brésil de João Pessoa
Artistas Franceses
BERTIGNA
Considerado o padrinho da nova cena musical francesa, Louis Bertignac produziu e fez os arranjos do bem-sucedido álbum “Quelqu’un m’a dit†- de sua ex-namorada e hoje primeira-dama da França, Carla Bruni -, que vendeu mais de 2 milhões de cópias . O ex-guitarrista da banda de rock Téléphone lançou em 2005 o segundo disco da sua carreira solo: “Longtempsâ€. Nele, Bertignac não perde de vista suas raízes rock (de ídolos como Led Zepellin, Rolling Stones e Hendrix), mas passa também pelo folk, pela balada e pelo blues.
http://www.bertignac.com/
JEANNE CHERHAL
Premiada em 2005 como artista revelação no Victoires de la Musique (um dos principais concursos de música na França), Jeanne é uma das cantoras com melhor performance de palco da sua geração. Ela já vendeu 100 mil discos nos dez anos de uma carreira que construiu ouvindo de Björk e Tori Amos a Sonic Youth. Nos shows, destacam-se as atuações de Jeanne ao piano, tocando baixo, e seu vocal evidentemente pop. Muitas de suas letras detalham as minúcias da vida cotidiana com sensibilidade e inteligência.
http://www.myspace.com/jeannecherhal
MATHIEU BOOGAERTS
Com quinze anos de carreira, Boogaerts é um destaque na canção contemporânea francesa. Em seu novo álbum “I love youâ€, de 2008, o autor do hit “Ondulé†muda radicalmente e dá uma batida mais electro rock, rap e funk rock às suas composições, antes muito mais influenciadas pelo reggae. A saída de seu fiel companheiro violão, substituído por instrumentos de percussão e recursos eletrônicos, é a aposta do último trabalho do cantor. Deixando a introspecção no passado, Boogaerts quer agora provocar o ouvinte com um som inovador.
http://www.mathieuboogaerts.com/
SPLEEN
O mais novo dos artistas franceses no festival, Spleen navega entre o blues e o hip hop, cantando em inglês ou francês. No seu segundo álbum, “Comme un enfantâ€, de 2008, o artista compõe como uma criança, escrevendo letras com palavras simples e sentimentos profundos. Spleen fala sobre seus relacionamentos amorosos e sua paixão pela música, adaptando sua voz de acordo com os temas, combinando tons agudos e suaves. Suas melodias são relaxantes e, ao mesmo tempo, empolgantes.
http://spleenspace.artistes.universalmusic.fr/
Artistas Brasileiros
CIBELLE
Curiosa e com espírito cigano. Assim se autodefine a cantora Cibelle Cavalli, que mora em em Londres desde 2002 e tem influências tão diversas como Nina Simone, Tom Jobim e Bjork. Apesar de recusar o título de “musa da eletrobossaâ€, a multi-instrumentista de voz doce e suave admite a inspiração da bossa nova no seu trabalho e garante que sua música é orientada pelo seu filtro interno, que faz com que os sons que absorve em suas andanças pelo mundo saiam à sua maneira.
http://www.myspace.com/cibelleblackbird
ORQUESTRA SANHAUA
A Orquestra Sanhauá da Paraíba estreou em 2008 no cenário da música paraibana de câmara. O grupo instrumental tem uma formação de Big Band, com um repertório voltado para a música brasileira, dando ênfase à música nordestina e adotando um caráter inovador nas suas composições e arranjos. A orquestra é composta por professores de música das universidades federais da Paraíba (UFPB) e do Rio Grande do Norte (UFRN), e da Orquestra Sinfônica da Paraíba, entre outros.
ZELIA DUNCAN
“Pré Pós Tudo Bossa Bandâ€, de 2005, foi o trabalho autoral mais elogiado da carreira de Zélia Duncan. A turnê do disco durou quase quatro anos, paralelamente ao projeto da volta aos palcos dos Mutantes, em que Zélia era a vocalista. Este ano, a cantora lançou “Pelo Sabor do Gestoâ€, com parcerias com músicos da mesma geração, como Chico César, Zeca Baleiro e Moska. Dona de uma voz única, Zélia - excelente letrista e violonista - é um dos nomes mais reconhecidos dos artistas de MPB surgidos nos anos 90.
http://www2.uol.com.br/zeliaduncan/index2.html
Acompanhe a o Station Brésil pelo Twitter:
http://twitter.com/stationbresil
Mikael de la Fuente
Diretor da Aliança Franco-Brasileira de João Pessoa - Campina Grande
Av. Gen. Bento Da Gama, 396
João Pessoa - PB - 58040 090
Telefax: (83) 3222 6565
www.afjoaopessoa.com.br
Station Brésil: onde os ritmos se encontram
Festival reúne artistas franceses e brasileiros nas cidades de
João Pessoa, Recife, Brasília e São Paulo para comemorar o Ano da França no Brasil
O Station Brésil é um festival de música que une no mesmo palco artistas brasileiros e franceses. No Ano da França no Brasil, os shows têm como objetivo promover parcerias inéditas entre representantes da cultura dos dois países.
Entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro, o público de João Pessoa e Recife vai conferir a atual cena musical parisiense ouvindo Bertignac, Jeanne Cherhal, Mathieu Boogaerts, Spleen e Thierry Stremler. Os artistas franceses mesclam seus repertórios e dividem o palco com grandes nomes da música popular brasileira: Banda de Pífanos, Chico César, Cibelle, Fernanda Takai, Mariana Aydar, Naná Vasconcelos, Orquestra Sanhauá, Siba e a Fuloresta, Zeca Baleiro e Zélia Duncan.
A programação prevê encontros inusitados, como o de Mathieu Boogaerts com a Orquestra Sanhauá e o das cantoras Jeanne Cherhal e Fernanda Takai, mas também leva ao Nordeste a sintonia musical de Cibelle e Spleen, única dupla que já se apresentou junta. A jam session comandada por Naná Vasconcelos também é um dos pontos altos do festival.
Matthieu Rougé, francês radicado no Brasil, produtor e idealizador do festival, e o músico, compositor e produtor musical Paulo Lepetit são os curadores musicais do projeto Station Brésil, que tem entrada gratuita. O festival também acontece em Brasília, em data e local a serem confirmados, e São Paulo, nos dias 14 e 15 de novembro, no SESC Pinheiros.
O Station Brésil é uma realização do Estudio Gaia em parceria com o IBL e conta com o apoio da Aliança Francesa, Gol, Quanta, digidesign, Funjope (João Pessoa), Fundarpe (Pernambuco), OiFM (Recife). O patrocínio é de: Cultures France, République Française, Fundo Nacional da Cultura e Ministério da Cultura do Governo Federal. http://afjoaopessoa.com.br/IMG/jpg/Clipboard03.jpg
João Pessoa (PB)
Local: Ponto de Cem Réis (Praça Vidal de Negreiros - Centro)
Dia 31/10 - início às 20h
- Renata Arruda
Dia 01/11 - início às 18h
- Banda de Pífanos + Jeanne Cherhal
- Spleen & Cibelle
- Bertignac & Zélia Duncan
- Mathieu Boogaerts & Orquestra Sanhauá
Quem é quem no Station Brésil de João Pessoa
Artistas Franceses
BERTIGNA
Considerado o padrinho da nova cena musical francesa, Louis Bertignac produziu e fez os arranjos do bem-sucedido álbum “Quelqu’un m’a dit†- de sua ex-namorada e hoje primeira-dama da França, Carla Bruni -, que vendeu mais de 2 milhões de cópias . O ex-guitarrista da banda de rock Téléphone lançou em 2005 o segundo disco da sua carreira solo: “Longtempsâ€. Nele, Bertignac não perde de vista suas raízes rock (de ídolos como Led Zepellin, Rolling Stones e Hendrix), mas passa também pelo folk, pela balada e pelo blues.
http://www.bertignac.com/
JEANNE CHERHAL
Premiada em 2005 como artista revelação no Victoires de la Musique (um dos principais concursos de música na França), Jeanne é uma das cantoras com melhor performance de palco da sua geração. Ela já vendeu 100 mil discos nos dez anos de uma carreira que construiu ouvindo de Björk e Tori Amos a Sonic Youth. Nos shows, destacam-se as atuações de Jeanne ao piano, tocando baixo, e seu vocal evidentemente pop. Muitas de suas letras detalham as minúcias da vida cotidiana com sensibilidade e inteligência.
http://www.myspace.com/jeannecherhal
MATHIEU BOOGAERTS
Com quinze anos de carreira, Boogaerts é um destaque na canção contemporânea francesa. Em seu novo álbum “I love youâ€, de 2008, o autor do hit “Ondulé†muda radicalmente e dá uma batida mais electro rock, rap e funk rock às suas composições, antes muito mais influenciadas pelo reggae. A saída de seu fiel companheiro violão, substituído por instrumentos de percussão e recursos eletrônicos, é a aposta do último trabalho do cantor. Deixando a introspecção no passado, Boogaerts quer agora provocar o ouvinte com um som inovador.
http://www.mathieuboogaerts.com/
SPLEEN
O mais novo dos artistas franceses no festival, Spleen navega entre o blues e o hip hop, cantando em inglês ou francês. No seu segundo álbum, “Comme un enfantâ€, de 2008, o artista compõe como uma criança, escrevendo letras com palavras simples e sentimentos profundos. Spleen fala sobre seus relacionamentos amorosos e sua paixão pela música, adaptando sua voz de acordo com os temas, combinando tons agudos e suaves. Suas melodias são relaxantes e, ao mesmo tempo, empolgantes.
http://spleenspace.artistes.universalmusic.fr/
Artistas Brasileiros
CIBELLE
Curiosa e com espírito cigano. Assim se autodefine a cantora Cibelle Cavalli, que mora em em Londres desde 2002 e tem influências tão diversas como Nina Simone, Tom Jobim e Bjork. Apesar de recusar o título de “musa da eletrobossaâ€, a multi-instrumentista de voz doce e suave admite a inspiração da bossa nova no seu trabalho e garante que sua música é orientada pelo seu filtro interno, que faz com que os sons que absorve em suas andanças pelo mundo saiam à sua maneira.
http://www.myspace.com/cibelleblackbird
ORQUESTRA SANHAUA
A Orquestra Sanhauá da Paraíba estreou em 2008 no cenário da música paraibana de câmara. O grupo instrumental tem uma formação de Big Band, com um repertório voltado para a música brasileira, dando ênfase à música nordestina e adotando um caráter inovador nas suas composições e arranjos. A orquestra é composta por professores de música das universidades federais da Paraíba (UFPB) e do Rio Grande do Norte (UFRN), e da Orquestra Sinfônica da Paraíba, entre outros.
ZELIA DUNCAN
“Pré Pós Tudo Bossa Bandâ€, de 2005, foi o trabalho autoral mais elogiado da carreira de Zélia Duncan. A turnê do disco durou quase quatro anos, paralelamente ao projeto da volta aos palcos dos Mutantes, em que Zélia era a vocalista. Este ano, a cantora lançou “Pelo Sabor do Gestoâ€, com parcerias com músicos da mesma geração, como Chico César, Zeca Baleiro e Moska. Dona de uma voz única, Zélia - excelente letrista e violonista - é um dos nomes mais reconhecidos dos artistas de MPB surgidos nos anos 90.
http://www2.uol.com.br/zeliaduncan/index2.html
Acompanhe a o Station Brésil pelo Twitter:
http://twitter.com/stationbresil
Mikael de la Fuente
Diretor da Aliança Franco-Brasileira de João Pessoa - Campina Grande
Av. Gen. Bento Da Gama, 396
João Pessoa - PB - 58040 090
Telefax: (83) 3222 6565
www.afjoaopessoa.com.br
domingo, 25 de outubro de 2009
http://www.paraiba.pb.gov.br/confecompb/index.php !
As inscrições para a I CONFECOM ESTADUAL começam hoje dia 26 e vão até o dia 30 de outubro, inscrevam-se vagas limitadas e por ordem de inscrições
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
HAMAS
A HISTÓRIA OCULTA DO MUNDO: A PEDOFILIA DO HAMAS
Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.
O mundo desconhece uma das histórias mais nojentas de abuso infantil, torturas e sodomização do mundo vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.
A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade. org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto).
Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.
"Nós estamos felizes em dizer a América que vocês não podem nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.
Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas
As garotas na pré-puberdade, que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.
"Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra", discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.
As fotos do casamento relatam o resto desta história sórdida:
Pedofilia do Hamas
O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta Terra e quase todas em países muçulmanos.
Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.
Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.
A prática da pedofilia teria base e apoio do islã, pelo menos a sua leitura mais extrema e radical. O livro Sahih Bukhari (além do Corão, outra das fontes de grupos como o Hamas) em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda.
Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:
Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota... É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.
Para finalizar, o vídeo abaixo traz informações sobre espancamentos realizados contra meninos no mundo muçulmano para "estudarem melhor" - que incluem açoitamentos - escravidão de menores e a venda de meninas de 8 anos ou até menos como noivas no Sudão e em outras países da região. Tudo, com carimbo do islã radical:
http://www.youtube. com/watch? v=gdi2bdv4nwA
Esta é a história que a mídia não conta, que o mundo se cala e não quer ver, ou que não querem que você saiba. Mas agora você está ciente, não tem mais jeito! Vai ficar calado? Cobre os veículos de mídia, aja! Se você não fizer nada, ninguém poderá salvar estas vítimas inocentes do inferno do Hamas e similares.
Publicado por De Olho na Mídia com o título A História Oculta do Mundo: a pedofilia do Hamas -
Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.
O mundo desconhece uma das histórias mais nojentas de abuso infantil, torturas e sodomização do mundo vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.
A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade. org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto).
Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.
"Nós estamos felizes em dizer a América que vocês não podem nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.
Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas
As garotas na pré-puberdade, que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.
"Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra", discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.
As fotos do casamento relatam o resto desta história sórdida:
Pedofilia do Hamas
O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta Terra e quase todas em países muçulmanos.
Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.
Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.
A prática da pedofilia teria base e apoio do islã, pelo menos a sua leitura mais extrema e radical. O livro Sahih Bukhari (além do Corão, outra das fontes de grupos como o Hamas) em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda.
Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:
Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota... É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.
Para finalizar, o vídeo abaixo traz informações sobre espancamentos realizados contra meninos no mundo muçulmano para "estudarem melhor" - que incluem açoitamentos - escravidão de menores e a venda de meninas de 8 anos ou até menos como noivas no Sudão e em outras países da região. Tudo, com carimbo do islã radical:
http://www.youtube. com/watch? v=gdi2bdv4nwA
Esta é a história que a mídia não conta, que o mundo se cala e não quer ver, ou que não querem que você saiba. Mas agora você está ciente, não tem mais jeito! Vai ficar calado? Cobre os veículos de mídia, aja! Se você não fizer nada, ninguém poderá salvar estas vítimas inocentes do inferno do Hamas e similares.
Publicado por De Olho na Mídia com o título A História Oculta do Mundo: a pedofilia do Hamas -
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
SEBOCULTURAL
I FESTA DA POESIA DO SEBO CULTURAL TERÁ
LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA SONORA
A Antologia Sonora da Poesia Paraibana Contemporânea será apresentada ao público durante a primeira Festa da Poesia, promovida pelo O Sebo Cultural. O evento acontece dia 23 de outubro, sexta-feira, a partir das 18:30h, na Av. Tabajaras, 848, Centro da Capital.
No ato de lançamento da Antologia, haverá palestra de Hildeberto Barbosa Filho, sarau com performances teatrais, exibição inédita do documentário “Carne da Palavra”, vídeo de Pedro Omar sobre a Antologia e seus poetas; show musical com Milton Dornellas, entre outras atividades.
Dando continuidade às três primeiras versões da Coletânea “Cantata Popular”, a Antologia Sonora reserva espaço ao Poema onde, até então, era exclusivamente da Música. Ousando um formato inovador, associando leitura e audição, a Antologia Sonora é uma coletânea poética onde 29 poetas da terra declamam em CD, alguns dos seus melhores poemas. Dentro de um baú de madeira, essas poesias são apresentadas em fichas individuais, que permitem ao ouvinte também ler os poemas.
Ao resguardar a memória, a Antologia Sonora da Poesia Paraibana Contemporânea imortaliza a voz de uma parcela bastante representativa dos poetas paraibanos contemporâneos. A entrada para a Festa da Poesia é gratuita e todos poderão interagir deixando sua mensagem poética no Mural Poético ou ainda levando um poema para casa do Varal Poético.
Fazem parte da Antologia os poetas: Águia Mendes, André Ricardo Aguiar, Angélica Lúcio, Antônio Mariano, Astier Basílio, Bila, Bráulio Tavares, Chico César, Chico Lino Filho, Edônio Alves do Nascimento, Fidélia Cassandra, Hildeberto Barbosa Filho, Irene Dias Cavalcante, Jomar Morais Souto, José Antônio Assunção, José Nêumanne Pinto, Linaldo Guedes, Lúcio Lins, Marcos Tavares, Paulo Sérgio Vieira, Pedro Osmar, Políbio Alves, Ronaldo Monte, Saulo Mendonça, Sérgio de Castro Pinto, Terezinha Fialho, Valquíria Lins, Vanildo Brito e Vitória Lima.
--
Heriberto Coelho de Almeida
diretor d'O Sebo Cultural
Mais Informações:
heribertocoelho@osebocultural.com.br
fone (83) 3222-4438
(83) 3241-1423
LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA SONORA
A Antologia Sonora da Poesia Paraibana Contemporânea será apresentada ao público durante a primeira Festa da Poesia, promovida pelo O Sebo Cultural. O evento acontece dia 23 de outubro, sexta-feira, a partir das 18:30h, na Av. Tabajaras, 848, Centro da Capital.
No ato de lançamento da Antologia, haverá palestra de Hildeberto Barbosa Filho, sarau com performances teatrais, exibição inédita do documentário “Carne da Palavra”, vídeo de Pedro Omar sobre a Antologia e seus poetas; show musical com Milton Dornellas, entre outras atividades.
Dando continuidade às três primeiras versões da Coletânea “Cantata Popular”, a Antologia Sonora reserva espaço ao Poema onde, até então, era exclusivamente da Música. Ousando um formato inovador, associando leitura e audição, a Antologia Sonora é uma coletânea poética onde 29 poetas da terra declamam em CD, alguns dos seus melhores poemas. Dentro de um baú de madeira, essas poesias são apresentadas em fichas individuais, que permitem ao ouvinte também ler os poemas.
Ao resguardar a memória, a Antologia Sonora da Poesia Paraibana Contemporânea imortaliza a voz de uma parcela bastante representativa dos poetas paraibanos contemporâneos. A entrada para a Festa da Poesia é gratuita e todos poderão interagir deixando sua mensagem poética no Mural Poético ou ainda levando um poema para casa do Varal Poético.
Fazem parte da Antologia os poetas: Águia Mendes, André Ricardo Aguiar, Angélica Lúcio, Antônio Mariano, Astier Basílio, Bila, Bráulio Tavares, Chico César, Chico Lino Filho, Edônio Alves do Nascimento, Fidélia Cassandra, Hildeberto Barbosa Filho, Irene Dias Cavalcante, Jomar Morais Souto, José Antônio Assunção, José Nêumanne Pinto, Linaldo Guedes, Lúcio Lins, Marcos Tavares, Paulo Sérgio Vieira, Pedro Osmar, Políbio Alves, Ronaldo Monte, Saulo Mendonça, Sérgio de Castro Pinto, Terezinha Fialho, Valquíria Lins, Vanildo Brito e Vitória Lima.
--
Heriberto Coelho de Almeida
diretor d'O Sebo Cultural
Mais Informações:
heribertocoelho@osebocultural.com.br
fone (83) 3222-4438
(83) 3241-1423
terça-feira, 20 de outubro de 2009
MST
MST X CUTRALE
O que é
mais chocante?
Hamilton Octavio de Souza
Na última semana, primeiro a TV Globo, depois os demais veículos da grande imprensa neoliberal, exploraram ao máximo – com sensacionalismo e forte dose de criminalização – a imagem de trabalhadores sem terra arrancando pés de laranja numa área grilada da empresa multinacional Cutrale, no município de Iaras, interior de São Paulo. Evidentemente o assunto teve grande repercussão pública e foi alvo de manifestações precipitadas e raivosas de setores da direita – muito mais por afirmação ideológica do que pela relevância dos fatos.
Pouco se falou que a terra invadida pela empresa Cutrale pertence à União, é terra pública, e que deveria ter sido usada para assentamento da reforma agrária há muitos anos, conforme projeto do INCRA, mas que foi grilada e vendida para particulares de forma ilegal. Tanto é que a área é ainda hoje objeto de inúmeras ações e pendências judiciais. O crime original – grilagem – foi ignorado pela mídia.
Portanto, a ocupação feita pelas famílias e trabalhadores rurais sem terra foi legítima e estratégica, na medida em que reafirmou a defesa do patrimônio da União e chamou a atenção das autoridades para a destinação inicial da área, que é o projeto de assentamento de famílias empenhadas em viver, trabalhar e produzir no campo. Chamou a atenção da sociedade também para a necessária e urgente plantação de alimentos, já que o Brasil tem sido obrigado a importar arroz, feijão e trigo – enquanto o agronegócio só se preocupa com produtos de exportação.
Lá mesmo em Iaras, mais de 400 famílias estão acampadas e aguardam, há anos, uma decisão da Justiça sobre aquelas terras. Se tivessem sido regularizadas pela reforma agrária, com certeza estariam rendendo alimentos mais baratos para o povo brasileiro.
O que é mais chocante: pés de laranja arrancados em protesto ou mais de 400 famílias –mulheres, velhos e crianças – vivendo em acampamentos precários?
Na pressa para criminalizar os trabalhadores sem terra pela ocupação em Iaras, a grande imprensa corporativa não fez qualquer associação com a destruição dos laranjais ocorrida nos últimos dois anos, pelos próprios produtores, especialmente no Estado de São Paulo, porque os preços impostos pelas indústrias do suco eram insuficientes para a manutenção dessas plantações. A área total de plantio da laranja foi reduzida em milhares de hectares por obra dos próprios produtores, em especial dos pequenos produtores, que preferiram migrar para outras lavouras ao invés de trabalhar de graça para o oligopólio industrial do suco de laranja.
O que é mais chocante: pés de laranja arrancados pelo protesto dos sem terra ou laranjais inteiros destruídos porque o cartel do suco inviabilizou a atividade dos produtores, desempregou os trabalhadores e provocou a elevação no preço da fruta vendida no mercado consumidor brasileiro?
Antes mesmo de investigar e apurar corretamente o que aconteceu em Iaras, antes mesmo de ouvir todos os lados envolvidos no caso da área grilada da Cutrale, como mandam as regras básicas do bom jornalismo, a imprensa corporativa deu grande destaque ao vídeo e à versão da policia estadual, a qual, todo mundo sabe, tem posição partidária, atua sempre contra os movimentos sociais (urbanos e rurais) e é conhecida por difundir versões mentirosas e distorcidas sobre os fatos, como nos episódios da Escola Base, nos assassinatos de maio de 2006 no Estado de São Paulo e, mais recentemente, no assassinato de uma jovem na favela de Heliópolis, na capital paulista.
Agora no caso de Iaras, mais uma vez a grande imprensa neoliberal conservadora aceitou sem vacilar a versão de “vandalismo” dada pela polícia e não se preocupou em checar, in loco, com as famílias de sem terra e com os trabalhadores rurais da Cutrale, a verdadeira história sobre o ocorrido. Entre fazer jornalismo e comprometer-se com a verdade, a grande imprensa corporativa preferiu ficar com a versão mais adequada aos seus interesses ideológicos. Mais uma vez essa mídia deu guarida e projeção para as posições mais atrasadas e reacionárias da sociedade brasileira, que são reconhecidamente contra a reforma agrária e contra as lutas dos movimentos sociais do campo e da cidade.
O que é mais chocante: pés de laranja arrancados pelo protesto dos sem terra, em área pública grilada por empresa multinacional ou a existência de uma imprensa e de uma polícia que mentem para defender os interesses das elites econômicas e políticas, as mesmas que impedem o Brasil de ser um país mais justo e mais igualitário, que está em 75º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU?
Você decide.
Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor da PUC-SP.
O que é
mais chocante?
Hamilton Octavio de Souza
Na última semana, primeiro a TV Globo, depois os demais veículos da grande imprensa neoliberal, exploraram ao máximo – com sensacionalismo e forte dose de criminalização – a imagem de trabalhadores sem terra arrancando pés de laranja numa área grilada da empresa multinacional Cutrale, no município de Iaras, interior de São Paulo. Evidentemente o assunto teve grande repercussão pública e foi alvo de manifestações precipitadas e raivosas de setores da direita – muito mais por afirmação ideológica do que pela relevância dos fatos.
Pouco se falou que a terra invadida pela empresa Cutrale pertence à União, é terra pública, e que deveria ter sido usada para assentamento da reforma agrária há muitos anos, conforme projeto do INCRA, mas que foi grilada e vendida para particulares de forma ilegal. Tanto é que a área é ainda hoje objeto de inúmeras ações e pendências judiciais. O crime original – grilagem – foi ignorado pela mídia.
Portanto, a ocupação feita pelas famílias e trabalhadores rurais sem terra foi legítima e estratégica, na medida em que reafirmou a defesa do patrimônio da União e chamou a atenção das autoridades para a destinação inicial da área, que é o projeto de assentamento de famílias empenhadas em viver, trabalhar e produzir no campo. Chamou a atenção da sociedade também para a necessária e urgente plantação de alimentos, já que o Brasil tem sido obrigado a importar arroz, feijão e trigo – enquanto o agronegócio só se preocupa com produtos de exportação.
Lá mesmo em Iaras, mais de 400 famílias estão acampadas e aguardam, há anos, uma decisão da Justiça sobre aquelas terras. Se tivessem sido regularizadas pela reforma agrária, com certeza estariam rendendo alimentos mais baratos para o povo brasileiro.
O que é mais chocante: pés de laranja arrancados em protesto ou mais de 400 famílias –mulheres, velhos e crianças – vivendo em acampamentos precários?
Na pressa para criminalizar os trabalhadores sem terra pela ocupação em Iaras, a grande imprensa corporativa não fez qualquer associação com a destruição dos laranjais ocorrida nos últimos dois anos, pelos próprios produtores, especialmente no Estado de São Paulo, porque os preços impostos pelas indústrias do suco eram insuficientes para a manutenção dessas plantações. A área total de plantio da laranja foi reduzida em milhares de hectares por obra dos próprios produtores, em especial dos pequenos produtores, que preferiram migrar para outras lavouras ao invés de trabalhar de graça para o oligopólio industrial do suco de laranja.
O que é mais chocante: pés de laranja arrancados pelo protesto dos sem terra ou laranjais inteiros destruídos porque o cartel do suco inviabilizou a atividade dos produtores, desempregou os trabalhadores e provocou a elevação no preço da fruta vendida no mercado consumidor brasileiro?
Antes mesmo de investigar e apurar corretamente o que aconteceu em Iaras, antes mesmo de ouvir todos os lados envolvidos no caso da área grilada da Cutrale, como mandam as regras básicas do bom jornalismo, a imprensa corporativa deu grande destaque ao vídeo e à versão da policia estadual, a qual, todo mundo sabe, tem posição partidária, atua sempre contra os movimentos sociais (urbanos e rurais) e é conhecida por difundir versões mentirosas e distorcidas sobre os fatos, como nos episódios da Escola Base, nos assassinatos de maio de 2006 no Estado de São Paulo e, mais recentemente, no assassinato de uma jovem na favela de Heliópolis, na capital paulista.
Agora no caso de Iaras, mais uma vez a grande imprensa neoliberal conservadora aceitou sem vacilar a versão de “vandalismo” dada pela polícia e não se preocupou em checar, in loco, com as famílias de sem terra e com os trabalhadores rurais da Cutrale, a verdadeira história sobre o ocorrido. Entre fazer jornalismo e comprometer-se com a verdade, a grande imprensa corporativa preferiu ficar com a versão mais adequada aos seus interesses ideológicos. Mais uma vez essa mídia deu guarida e projeção para as posições mais atrasadas e reacionárias da sociedade brasileira, que são reconhecidamente contra a reforma agrária e contra as lutas dos movimentos sociais do campo e da cidade.
O que é mais chocante: pés de laranja arrancados pelo protesto dos sem terra, em área pública grilada por empresa multinacional ou a existência de uma imprensa e de uma polícia que mentem para defender os interesses das elites econômicas e políticas, as mesmas que impedem o Brasil de ser um país mais justo e mais igualitário, que está em 75º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU?
Você decide.
Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor da PUC-SP.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
DEMOCRATIZAÇÃO
Lívia Duarte
Secretária Executiva AMARC-Brasil
TRADUTORA DO DOCUMENTO DA ARGENTINA
A Amarc ALC comemora a aprovação da Lei de Meios Audiovisuaus na Argentina e destaca dispositivos que garantem a diversidade e o pluralismo dos serviços de comunicação audiovisual.
A aprovação foi por ampla maioria - 44 a 24 no Senado argentino, o que inclui a Argentina como uma das melhores referências em Matéria de marcos Regulatórios para limitar a concentração dos meios, promovendo e garantindo a diversidade e o pluralismo. A nova lei substitui a anterior, imposta pela ditadura militar em 1980.
A lei tem como finalidade regular os serviços de comunicação audiovisual (incluindo rádio e TV aberta), e se apresenta como uma normma comentada que incorpora legislação comprada e as recomendações do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.
AMARC ALC destaca que as fundamentações e os objetivos principais da nova lei são a promoção da diversidade e do pluralismo assim como a desconcentração como recomendam os organismo internacionais de defesa e promoção da liberdade de expressão.
Um dos aspectos que se sobressaem é o estabelecimento de diversas e efetivas medidas para limitar e impedir a concentração indevida de meios. Entre elas, a instituição de um máximo de licenças que podem ter uma mesma pessoa ou empresa (a nível nacional e em uma mesma área de cobertura) e os limites de propriedade cruzada de meios, assim como recomendam as melhores práticas internacionais.
Com o objetivo de propor a produção de uma diversidade de conteúdos nacionais e locais, a nova legislação argnetina recorre ao exemplo de muitos países europeus e também americanos incluindo exigências mínimas de produção nacional e local própria, assim como condições precisas para a formação de cadeias de emissoras, para limitar a centraalização e a uniformização da programação em alguns poucos grupos empresariais da capital para o resto do país.
Outro aspecto a ser destacado é o reconhecimento expresso de três setores:
Estatal, comercial e sem fins lucrativos, garantindo a participação de entidades privadas sem fins de lucro com reserva de 33% do espectro radioelétrico. Não estabelece reservas para todos os outros setores, mas inclui procedimentos simplificados para outorgar licenças para os povos tradicionais que se incluem como direito público.
Dentro do setor sem fins de lucro a lei reconhece expressamente a rádio e a televisão comunitária adotando a definição proposta por AMARC e outras organizações nos ?Princípios para um Marco Regulatório Democrático sobre Rádio e Televisão Comunitária?, como "atores privados que têm uma finalidade social e se caracterizam por ser gestionados por organizações sociais de diverso tipo e sem fins de lucro. Sua característica fundamental é a participação da comunidade tanto na propriedade do veículo como na programação, administração, operação, financiamento e avaliação. Se trata de meios independentes e não governamentais. Em nenhum caso serão entendidos como um serviço de cobertura geográfica restrita".
AMARC ALC destaca que não se impõe limites prévios e arbitrários aos meios comunitários, e que a eles sejam permitido o acesso a uma diversidade de fontes de financiamento, incluindo a publicidade comercial e recursos estatais.
Como meios independentes que são, se apóia que se limite a um máximo de 30% o financiamento que estes meios de comunicação podem receber de fundos públicos pois evita sua captura e condicionamento por parte dos governos.
Assim mesmo, se considera adequado que os mecanismos de concessão de frequências contemplem e priorizem entre seus critérios a função social, o apoio a setores vulneráveis e a projetos de interesse social através da criação de critérios e condições específicas e realizaçào de concursos diferenciados para concessão de licenças ao setor sem fins lucrativos.
Tão importante quanto o conteúdo da lei, a nosso juízo, foi seu processo de elaboração e debate. É necessário mencionar que o texto toma seus aspectos funcamentais de uma iniciativa cidadã, anterior ao governo atual, denominada ?21 Pontos Básicos pelo Direito à Comunicação?, elaborado pela Coalisão por uma Radiodifusão Democrática, uma aliança de organizações e instituições sociais, sindicais, acadêmicas e profissionais da Argentina.
Também é importante citar que o projeto de lei foi debatido em numerosos fóruns públicos, que houve um intenso e extenso debate nos meios de comunicação e outros espaços públicos durante meses, e que se apresentaram centenas de propostas de modificaçao do anteprojeto posto em discussão em março de 2009. Muitas das quais foram incluídas no projeto apresentado ao Congresso. Posteriormente, durante o debate na Câmara dos Deputados se realizaram modificações significativas e positivas, entre outros, na definição de um novo órgão responsável pela aplicação da lei.
AMARC Argentina e o Programa de Legislações e Direito à Comunicação da AMARC ALC participaram ativamente deste processo e agradecem que tenham sido levadas em conta várias propostas realizadas.
AMARC ALC faz um chamado a todos os governos da região da América Latina e Caribe para que tomem como referência a nova lei recém-aprovada na Argentina, que consideramos um ótimo exemplo já que contribui para a democratização das nossas sociedades.
María Pía Matta.
Presidenta AMARC ALC.
Ernesto Lamas.
Coordenador Regional AMARC ALC.
Gustavo Gómez.
Diretor do Programa de Legislações e Direito à Comunicação AMARC ALC.
Secretária Executiva AMARC-Brasil
TRADUTORA DO DOCUMENTO DA ARGENTINA
A Amarc ALC comemora a aprovação da Lei de Meios Audiovisuaus na Argentina e destaca dispositivos que garantem a diversidade e o pluralismo dos serviços de comunicação audiovisual.
A aprovação foi por ampla maioria - 44 a 24 no Senado argentino, o que inclui a Argentina como uma das melhores referências em Matéria de marcos Regulatórios para limitar a concentração dos meios, promovendo e garantindo a diversidade e o pluralismo. A nova lei substitui a anterior, imposta pela ditadura militar em 1980.
A lei tem como finalidade regular os serviços de comunicação audiovisual (incluindo rádio e TV aberta), e se apresenta como uma normma comentada que incorpora legislação comprada e as recomendações do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.
AMARC ALC destaca que as fundamentações e os objetivos principais da nova lei são a promoção da diversidade e do pluralismo assim como a desconcentração como recomendam os organismo internacionais de defesa e promoção da liberdade de expressão.
Um dos aspectos que se sobressaem é o estabelecimento de diversas e efetivas medidas para limitar e impedir a concentração indevida de meios. Entre elas, a instituição de um máximo de licenças que podem ter uma mesma pessoa ou empresa (a nível nacional e em uma mesma área de cobertura) e os limites de propriedade cruzada de meios, assim como recomendam as melhores práticas internacionais.
Com o objetivo de propor a produção de uma diversidade de conteúdos nacionais e locais, a nova legislação argnetina recorre ao exemplo de muitos países europeus e também americanos incluindo exigências mínimas de produção nacional e local própria, assim como condições precisas para a formação de cadeias de emissoras, para limitar a centraalização e a uniformização da programação em alguns poucos grupos empresariais da capital para o resto do país.
Outro aspecto a ser destacado é o reconhecimento expresso de três setores:
Estatal, comercial e sem fins lucrativos, garantindo a participação de entidades privadas sem fins de lucro com reserva de 33% do espectro radioelétrico. Não estabelece reservas para todos os outros setores, mas inclui procedimentos simplificados para outorgar licenças para os povos tradicionais que se incluem como direito público.
Dentro do setor sem fins de lucro a lei reconhece expressamente a rádio e a televisão comunitária adotando a definição proposta por AMARC e outras organizações nos ?Princípios para um Marco Regulatório Democrático sobre Rádio e Televisão Comunitária?, como "atores privados que têm uma finalidade social e se caracterizam por ser gestionados por organizações sociais de diverso tipo e sem fins de lucro. Sua característica fundamental é a participação da comunidade tanto na propriedade do veículo como na programação, administração, operação, financiamento e avaliação. Se trata de meios independentes e não governamentais. Em nenhum caso serão entendidos como um serviço de cobertura geográfica restrita".
AMARC ALC destaca que não se impõe limites prévios e arbitrários aos meios comunitários, e que a eles sejam permitido o acesso a uma diversidade de fontes de financiamento, incluindo a publicidade comercial e recursos estatais.
Como meios independentes que são, se apóia que se limite a um máximo de 30% o financiamento que estes meios de comunicação podem receber de fundos públicos pois evita sua captura e condicionamento por parte dos governos.
Assim mesmo, se considera adequado que os mecanismos de concessão de frequências contemplem e priorizem entre seus critérios a função social, o apoio a setores vulneráveis e a projetos de interesse social através da criação de critérios e condições específicas e realizaçào de concursos diferenciados para concessão de licenças ao setor sem fins lucrativos.
Tão importante quanto o conteúdo da lei, a nosso juízo, foi seu processo de elaboração e debate. É necessário mencionar que o texto toma seus aspectos funcamentais de uma iniciativa cidadã, anterior ao governo atual, denominada ?21 Pontos Básicos pelo Direito à Comunicação?, elaborado pela Coalisão por uma Radiodifusão Democrática, uma aliança de organizações e instituições sociais, sindicais, acadêmicas e profissionais da Argentina.
Também é importante citar que o projeto de lei foi debatido em numerosos fóruns públicos, que houve um intenso e extenso debate nos meios de comunicação e outros espaços públicos durante meses, e que se apresentaram centenas de propostas de modificaçao do anteprojeto posto em discussão em março de 2009. Muitas das quais foram incluídas no projeto apresentado ao Congresso. Posteriormente, durante o debate na Câmara dos Deputados se realizaram modificações significativas e positivas, entre outros, na definição de um novo órgão responsável pela aplicação da lei.
AMARC Argentina e o Programa de Legislações e Direito à Comunicação da AMARC ALC participaram ativamente deste processo e agradecem que tenham sido levadas em conta várias propostas realizadas.
AMARC ALC faz um chamado a todos os governos da região da América Latina e Caribe para que tomem como referência a nova lei recém-aprovada na Argentina, que consideramos um ótimo exemplo já que contribui para a democratização das nossas sociedades.
María Pía Matta.
Presidenta AMARC ALC.
Ernesto Lamas.
Coordenador Regional AMARC ALC.
Gustavo Gómez.
Diretor do Programa de Legislações e Direito à Comunicação AMARC ALC.
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