sexta-feira, 21 de maio de 2010

IPHAN

IPHAN LANÇA 23ª EDIÇÃO DO PRÊMIO RODRIGO MELO FRANCO DE ANDRADE


IPHAN LANÇA 23ª EDIÇÃO DO
PRÊMIO RODRIGO MELO FRANCO DE ANDRADE


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan lançou a 23ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, criado em 1987, e que irá premiar as sete melhores ações de proteção, de preservação e de divulgação do patrimônio cultural brasileiro com um troféu, um certificado e R$ 20 mil. As inscrições estão abertas até o próximo dia 18 de junho e podem ser feitas nas superintendências do Instituto nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.

Concedido todos os anos pelo Iphan, o prêmio, assim denominado em homenagem ao primeiro dirigente do Instituto, é um reconhecimento às ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro que, em razão da sua originalidade, vulto ou caráter exemplar, sejam dignas de registro, divulgação e reconhecimento público. Está dividido nas seguintes categorias:

· Apoio Institucional e/ou Financeiro

· Divulgação

· Educação Patrimonial

· Pesquisa e Inventário de Acervos

· Preservação de Bens Móveis e Imóveis

· Proteção do Patrimônio Natural e Arqueológico

· Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial.



Inscrição

Aberto à participação de pessoas físicas e jurídicas, os trabalhos inscritos poderão concorrer somente em uma categoria.
Os candidatos devem apresentar as ações na forma de dossiê, datilografado ou impresso em Word, sendo necessário agregar elementos iconográficos, audiovisuais ou qualquer outra espécie de material ilustrativo ou produtos que possibilitem a plena caracterização da atividade, tais como desenhos, fotografias, slides, mapas, cartazes, folhetos, revistas, livros, vídeos, cd roms, cds, entre outros. É obrigatória ainda a apresentação de um resumo da ação, de no máximo duas páginas de 30 linhas, com o objetivo de facilitar sua divulgação junto à imprensa.

Seleção

As ações inscritas serão pré-selecionadas por Comissão constituída em cada Superintendência do Iphan, composta por representantes das diferentes áreas culturais da região, e presidida pelo Superintendente Estadual. Em seguida, as ações pré-selecionadas nos Estados serão analisadas pela Comissão Nacional de Avaliação, formada pelo Presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, por representantes de instituições do Governo Federal e de outras ligadas à preservação do patrimônio cultural.

Os vencedores serão anunciados durante o mês de agosto, bem como a data e o local, em Brasília, onde acontecerá a cerimônia de entrega das premiações.

Edital

O edital com o detalhamento do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade encontra-se à disposição nas Superintendências do Iphan e nos sites www.iphan.gov.br e www.comprasnet.gov.br Informações gerais podem ser obtidas no Departamento de Articulação e Fomento - DAF / Coordenação-Geral de Difusão e Projetos, em Brasília, SBN Quadra 02, Edifício Central Brasília, 6º andar - Cep: 70040-904.

Telefones: (61) 2024.6199, 2024.6245 e 2024.6176. Fax: (61) 2024.6148. Endereço eletrônico: codif@iphan.gov.br

Mais informações
Assessoria de Comunicação Iphan
Adélia Soares - adelia.soares@iphan.gov.br
Daniel Hora - daniel.hora@iphan.gov.br
(61) 2024-6187 / 3326-6864
(61) 2024-6194 / 3226-8907


Superintendência do Iphan na Paraíba

iphan-pb@iphan.gov.br

Praça Anthenor Navarro, 23
Centro Histórico de João Pessoa
(83) 3241 2896
(83) 3241 2959

quinta-feira, 20 de maio de 2010

EXPOSIÇÃO

Mistérios da Pedra de Ingá são expostos na UFPB

Permanece em cartaz até esta sexta-feira (21), no Hall da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba, a exposição "Desvende esse mistério", do Grupo de Pesquisa em Arteterapia e Educação em Artes Visuais da UFPB.

São fotos, textos, poemas, desenhos, registros diversos sobre as misteriosas Itaquatiaras ou Pedra do Ingá, localizada no município de Ingá, no interior paraibano. No sábado (22), o artista visual e médico, Rodolfo Athayde, faz a aula inaugural do Curso de

Especialização em Arteterapia em Saúde Mental da UFPB, às 10h, no Auditório da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba.

"Ao ultrapassarmos a cerca que margeia o parque do Ingá fazemos uma passagem para outro tempo, um mundo imaginário, simbólico, peculiar, gravado em pedra ao longo de uma história longínqua', lembra o professor Robson Xavier da Costa, coordenador do grupo de pesquisa. Ele diz que essa história remete a ancestralidade dos antigos habitantes dos Cariris Velhos da Paraíba e se estabelece o processo de hierofania.

O professor contou que, ainda em 2009, o Grupo de Pesquisa em Arteterapia e Educação em Artes Visuais,ao estudar a simbologia visual primitiva, teve contato pela primeira vez com as Itaquatiaras do Ingá e desenvolveu uma pesquisa iconográfica de campo, coletando impressões sobre o sítio arqueológico.

Já neste ano, um retorno ao sítio arqueológico aprofundou esse olhar, e ampliou a possibilidade de leituras simbólicas sobre essas inscrições rupestres. Após a última visita ao Ingá, o Grupo de Pesquisa desenvolveu um workshop coletivo sob orientação do professor Robson Xavier da Costa, com duração de um mês, socializando a iconografia coletada durante as duas pesquisas de campo, construindo uma interpretação própria e contemporânea das imagens, que resultou em diversos trabalhos de artes visuais, em várias linguagens.

O público também pode conferir imagens da exposição "Desvende esse mistério" no blog www.arteterapiaufpb.ning.com.

sábado, 15 de maio de 2010

AUDIOVISUAL

Sai a relação dos filmes selecionados para a Mostra Competitiva Audiovisual que acontecerá dentro da programação do XIII Fenart, entre os dias 24 e 28 de maio.

No total foram recebidos ente ficções, documentários, animações e experimentais, 116 curtas-metragens de 15 estados brasileiros, sendo eles BA, CE, ES, GO, MA, MG, PB, PE, PR, RJ, RS, SC, SE, SP e DF. As produções paraibanas representaram 35% dos filmes inscritos.

A comissão de curadoria, composta por Fernando Trevas, Helton Paulino e Virgínia de Oliveira, assistiu aproximadamente 23 horas de material para a seleção dos filmes que serão exibidos na Mostra Competitiva. Os principais critérios de seleção foram originalidade estética e o trato com a linguagem cinematográfica.

Os filmes selecionados estarão concorrendo à premiação de R$ 1.000,00 (mil reais) para os primeiros colocados nas categorias: curta-metragem de ficção, curta-metragem documental, inovação da linguagem audiovisual e júri popular. Além da premiação em dinheiro oferecida pela FUNESC, a ABD-PB, através de comissão julgadora própria, premiará com o Troféu Cabeçote o melhor curta-metragem paraibano da Mostra Competitiva Audiovisual.

Segue abaixo a lista dos filmes selecionados:

A Eternidade, de Leon Sampaio [Fic, 17’, 2010, BA]

A Chave da Maré, de Riccardo Migliore [Exp, 15’, 2010, PB]

A Montanha Mágica, de Petrus Cariry [Doc, 13’, 2009, CE]

A Paroxítona de Ofélia, de Rogério Farandola [Ani, 12’, 2010, RS]

Avós, de Michael Wahrmann [Fic, 12’, 2009, SP]

Bode Movie, de Taciano Valério [Fic, 12’, 2010, PB]

Borra de Café, de Aluizio Guimarães [Fic, 18’, 2010, PB]

Bucaneiro, de Juliana Milheiro [Fic, 17’, 2009, RJ]

Caixa Preta, de Ana Cláudia Okuti [Fic, 17’, 2010, RJ]

Camelos do Ingá, de Carlos Mosca e Ronaldo Nerys [Doc, 15’, 2008, PB]

Casa de Lirismo, de Thomas Freitas [Doc, 19’, 2010, PB]

Cem Réis entre Livardo e Vidal, de Libania Livia, Luis Augusto e Niaranjan do O' [Doc, 7’, 2010, PB]

Damas, de Mariana Mattos e Luisa Moraes [Doc, 14’, 2009, MG]

Doido Lelé, de Ceci Alves [Fic, 17’, 2009, BA]

Eletrotorpe, de Yuri Amaral e Nalu Beco [Fic, 15’, 2008, SP]

Família Vidal, de Diego Benevides [Doc, 15’, 2010, PB]

Lapidar o Bruto, de Natália Queiroz [Doc, 15’, 2009, SP]

Made in Taiwan, de Daniel Araújo [Fic, 6’, 2009, PB]

Medo do Escuro, de Cauê Brandão [Fic, 17’, 2008, GO]

Muitos Anos de Vida, de Rafael Jardim [Doc, 10’, 2008, BA]

O Apostolo do Sertão, de Laércio Ferreira Filho [Doc, 20’, 2008, PB]

O Retorno de Saturno, de Lisandro Santos [Ani, 12’, 2009, RS]

Os Anjos do Meio da Praça, de Alê Camargo e Camila Carrosine [Ani, 12’, 2010, SP]

Os Batedores, de Filipe Ferreira [Fic, 20’, 2008, RS]

Pornographico, de Haroldo Borges e Paula Gomes [Fic, 17’, 2008, BA]

Sombras na Cabine, de Alexandre Araújo [Doc, 10’, 2009, SP]

Sonata, de Gian Orsini [Fic, 6’, 2009, PB]

Tchau e Benção, de Daniel Bandeira [Fic, 10’, 2009, PE]

Um Lance do Acaso, de Beatriz Taunay [Fic, 10’, 2010, RJ]

Vírus, de Matheus Andrade [Doc, 18’, 2009, PB]

Vozes, de Anna Costa e Silva, Fábio Canetti e Luiza Santoloni [Exp, 19’, 2009, RJ]

A Mostra Competitiva Audiovisual do XIII Fenart é uma realização da Fundação Espaço Cultural (Funesc), com apoio da Associação Brasileira de Documentaristas - Secção Paraíba (ABD-PB).

INTERCAMBIO

O poeta Mário Quintana já dizia que a gente precisa viajar, nem que seja na própria rua. Viajar é ampliar horizontes internos e ver mais da própria essência. É descobrir em cada passo, a cada nova esquina, em cada encontro com outra pessoa, com outra cultura, um pouco mais sobre nós mesmos. Quem conhece a si próprio? Só descobrimos nossas reais possibilidades e potenciais quando enfrentamos as dificuldades da vida. Porém é muito mais interessante desenvolver nossas capacidades em viagens do que na rotina das empresas, por exemplo, onde os erros são menos tolerados. Conseguir se comunicar com pessoas que não falam a sua língua, resolver problemas práticos, adaptar-se a condições estranhas aos seus hábitos e viver situações inesperadas são um treinamento avançado para dar conta dos muitos imprevistos que o dia-a-dia nos oferece. Com a vantagem de contemplar poentes espetaculares, ver gente diferente e viver aventuras únicas. Viajar é expandir-se. Dependendo da intenção com que viajamos e da forma com que nos abrimos para aprender, uma bela viagem vale por uma formação universitária. A lista de coisas que podemos conhecer enquanto viajamos não tem fim: idiomas, história, geografia, cultura, culinária, artes, artesanato, costumes, moda, paradigmas, política, ecologia, arquitetura, só para começar. Aí chegamos a outra questão. Estudamos para aprender e recebemos um diploma por isso, mas nem sempre efetivamente aprendemos, e nem sempre o que aprendemos serve para a vida prática. Quando viajamos, aprendemos nos divertindo. Não recebemos o diploma, mas o conhecimento é prático e pode contribuir muito para o sucesso. E se pudéssemos juntar tudo? Felizmente, já existem universidades ao redor do mundo que oferecem cursos a distância, beneficiando estudantes que não podem frequentar um curso regular numa instituição. E muita gente está escolhendo temas relacionados às suas preferências em viagens: história, arte, esportes, política etc. E um novo mundo que se descortina. Para quem não pode se dar ao luxo de passar um ano viajando, a sugestão é programar pelo menos 15 dias por ano. Se não pode ir longe, pode ir para perto. O importante é mudar de ares, abrir os olhos, experimentar coisas novas. E sem críticas, sem medo do desconhecido, do novo. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em parceria com uma consultoria americana para o desenvolvimento do pleno emprego, levantou dados que mostram que pessoas com experiência em viagens recebem até 20% mais em remuneração e empreendem com 50% mais sucesso do que aquelas que não viajam. Entretanto, a chave para uma experiência enriquecedora não é a viagem em si, mas a forma como se viaja. O espírito que colocamos na viagem é o que faz com que ela siga numa ou noutra direção. Tem gente que viaja para comparar o que vê com tudo que pensa e faz e criticar tudo o que é diferente, julgando a diferença como erro. Outras pessoas viajam para tirar fotos, conhecer bons restaurantes, ir a museus, assistir a espetáculos, divertir-se. Porém as que melhor podem aproveitar a viagem são aquelas que utilizam a experiência para aprender sobre seus limites e potenciais. Descobrir que o modo pelo qual levamos a vida é só um jeito aprendido, e não uma verdade absoluta. Perceber que há muitas formas de olhar a realidade. Dar-se conta de quais são as reações diante de um imprevisto, de uma dificuldade, de um novo hábito. Ser capaz de admirar a beleza mesmo em padrões radicalmente diferentes da própria estética.Viajar de olhos, mente e coração abertos. Aprender com a vivência e com a convivência. Experimentar e compartilhar. Aventurar-se com critério. Respeitar os outros e a si mesmo. Aprender outras linguagens, não só os idiomas, mas outras formas de se expressar. Viajar é ampliar o quintal da vida, fazer amigos e se divertir. Para aproveitar mais da experiência dessa breve viagem que é a vida, é preciso ser capaz de eliminar as fronteiras que nos separam da humanidade. Somos todos parte da mesma família. Não existe o "outro".
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terça-feira, 4 de maio de 2010

BRASIL



REGINALDO MARINHO
As exposições universais foram criadas para apresentar ao mundo os novos paradigmas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Arquitetura construídos pelas nações em cada evento. Essas exposições são como uma fotografia instantânea do estágio de desenvolvimento que os países expositores experimentam.

Alguns desses paradigmas permanecem no imaginário universal. Foi assim com o Palácio de Cristal, construído na primeira Exposição Universal realizada em Londres em 1851, obra que inaugurou a arquitetura de ferro/vidro, poderoso emblema da revolução industrial britânica ou a Torre Eiffel construída para Exposição de Paris de 1889.

O comissariado brasileiro da Expo 1862 recusou a participação do protótipo da máquina de escrever do Padre Azevedo argumentando que o pavilhão já estava lotado de amostras de minérios e não cabia mais nada. O Brasil perdeu a primeira oportunidade de mostrar ao mundo um dos mais notáveis inventos nacionais.

Em 1876, o imperador D. Pedro II ao visitar a Exposição Universal de Filadélfia conheceu o invento de Alexander Graham Bell e por causa da visita do imperador à Expo de Filadélfia, o Brasil foi o segundo país do mundo a usar o telefone.

As exposições universais são regidas pelo Bureau International des Expositions que disciplina a participação das nações. Cada Estado nomeia um comissário geral para coordenar a participação nacional. No Brasil, esses cargos são escolhidos sem o foco da competência, motivado apenas por arranjos particulares e esse modo brasileiro causa muitos prejuízos para os avanços da Ciência e Tecnologia nacionais.

Dentre as exposições mais recentes a mais glamorosa foi a Expo 2000. O Brasil foi representado por um estande escandaloso que custou US$ 10 milhões e, segundo o relatório enviado ao Ministério Público Federal, se destacava pela exposição de 5.000 bonecas de pano, 500 almofadas de algodão cru com recheio de flores de macela e colunas que exalavam aroma de café. Um verdadeiro deboche. O MPF condenou os organizadores chefiados pelo filho do presidente da República da época a devolver os recursos aos cofres públicos.

Na Expo 2010 as coisas não são tão diferentes. A seleção para o projeto de arquitetura da Expo Xangai foi dirigida aos associados da Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura, AsBEA, com um pouco mais de uma centena de membros, foi escolhido o projeto de Fernando Brandão Arquitetura + Design, que por coincidência é membro da diretoria da AsBEA e o júri foi composto pelo arquiteto Fernando Serapião, editor executivo da revista Projeto Design, Ronaldo Rezende – Presidente da AsBEA, Henrique Cambiaghi – Conselheiro Deliberativo AsBEA, Coordenador do Prêmio AsBEA, Fernando Pinheiro, vice-presidente da AsBEA e titular do escritório Lima Pinheiro Associados e Guilherme Takeda, Conselheiro Consultivo da AsBEA.”

O modelo de contratação para o projeto do pavilhão da Expo 2010 fere frontalmente a Constituição da República Federativa do Brasil no artigo 37, das Disposições Gerais, do Capítulo VII que trata da publicidade e moralidade das ações governamentais.

O arquiteto Marcel Tanaka um dos autores defendeu o projeto assim: “Por isso, desenvolvemos essa fachada, que será feita com pedaços sobrepostos de madeira reciclada e pintada de verde, que vão ser apoiadas em uma estrutura metálica. Tanto a cor, que representa a bandeira nacional, quanto às madeiras sobrepostas, que lembram os artesanatos em palha, são referências ao País.”

No lugar de paradigmas, o pavilhão brasileiro apresenta um cardápio de vídeos em telões de alta definição, como os que ornamentam as fachadas de edifícios de cidades como Tókio e Xangai mostrando as belezas brasileiras e interatividade com toques nas telas que já eram usadas em muitos terminais públicos de internet da Itália há mais de dez anos e são usadas em terminais bancários brasileiros de autoatendimento sem nenhum paradigma apresentado.

A falta de compreensão governamental diante de uma Exposição Universal não se limita a um partido nem a um governante, esse desatino está enraizado no cerne de uma cultura subdesenvolvida e colonizada. O único governante brasileiro que valorizava e tirou proveito de uma exposição dessas foi D. Pedro II. Quando iremos entender que participar de uma Expo não é a mesma coisa que assistir ao desfile de uma escola de samba?

A contratação do projeto do pavilhão brasileiro de Xangai precisa ser analisada pelo Ministério Público Federal.