segunda-feira, 6 de setembro de 2010

FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS NA PARAÍBA

DIVULGAÇÃO

Filarmônica de Minas Gerais sobe ao palco do cine-teatro Bangüê nesta sexta-feira (10/09)


Em turnê pelo Nordeste-Nordeste, orquestra mostra, em repertório, peças de Carlos Gomes, Beethoven e Mozart

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais faz única apresentação em João Pessoa nesta sexta-feira (10/09) de setembro, às 20h30, no cine-teatro Banguê do Espaço Cultural, executando músicas de Carlos Gomes, Beethoven, Wolfgang Amadeus Mozart e Dvorák. O concerto tem regência do diretor artístico e regente titular da orquestra, maestro Fabio Mechetti.

A apresentação na Capital paraibana faz parte da turnê do grupo pelas regiões Norte e Nordeste, que inclui as cidades de Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Fortaleza (CE), Belém (PA) e Manaus (AM). A entrada é franca.

A Filarmônica de Minas foi fundada em 2008, mas já é considerada a segunda maior do Brasil. É formada por 85 músicos de diversos estados brasileiros, entre eles, o violinista pessoense Mateus Freire, que também é membro da Orquestra de Ouro Preto.

Concerto – Sob a regência do maestro Fabio Mechetti, os músicos da Filarmônica de Minas Gerais vão executar em João Pessoa as obras O Guarani: Protofonia, de Carlos Gomes, o mais conhecido músico brasileiro do século XIX; Egmont: Abertura, de Beethoven; a Sinfonia nº 41, “Júpiter”, de Wolfgang Amadeus Mozart; e a Sinfonia nº 8 em Sol maior, do compositor tcheco Dvorák.

A viagem pelo Norte e Nordeste é vista por Fabio Mechetti como um descobrimento mútuo. “Primeiro, um descobrimento de nossa parte em relação ao público das cidades que visitaremos. Depois, uma oportunidade da comunidade musical do Norte e Nordeste conhecer a mais nova orquestra do Brasil, que vem estabelecendo uma nova referência nacional”, observou.



SERVIÇO:

Concerto da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Regência: Maestro Fabio Mechetti

Quando: Sexta-feira, 10 de setembro, às 20h30

Onde: Cine-teatro Bangüê (Espaço Cultural, R. Abdias Gomes de Almeida, 800, Tambauzinho, João Pessoa – tel.: 3211.6281)

fabiomozart@yahoo.com.br

TOCA DO LEÃO

Viva Zé!

Zé da Luz, de quem Quito Dias era admirador exaltado

Araruna não é terra só de político carreirista e mentiroso. Lá nasceu o poeta Quito Dias no dia 22 de outubro de 1922. Adorava rádio e poesia matuta. Seus ídolos: Zé da Luz e Zé Limeira. Publicou diversos livros, entre os quais Nordeste em fogo (1957), Lamentações matutas (1962), Aves de arribação (1973), A véia quixabeira (1976), O Sertão fala assim (1977), O Sertão canta e geme (1979) e O Sertão sabe cantá (1981). Faleceu no dia 13 de março de 1985, na cidade de João Pessoa (PB).

Conheci Quito Dias morando em Itabaiana, depois foi versejar em Sapé. Fazia um programa de declamações na Rádio Vitória, emissora alternativa do eletricista e locutor Monteiro, na terra de Zé da Luz. Seus recitais de poesia matuta eram ouvidos até nas ondas do rádio amador.

A cultura nordestina muito deve ao poeta Quito Dias. Os elementos da cultura popular foram seus temas, e o rádio foi seu canal de expressão. Se vivo fosse, seria por certo admirador de Jessier Quirino, Chico Pedrosa e outros declamadores desse naipe.
Portanto, viva Quito Dias, viva Zé da Luz e viva Zé Limeira! Quanto ao outro Zé, o que está na mídia o tempo todo nesses dias repugnantes de baboseira eleitoral, a Toca cita Johann Goethe: “Nada mais asquerosa do que a maioria, pois ela compõe-se de uns poucos antecessores enérgicos, velhacos que se acomodam, de fracos que se assimilam e da massa que vai atrás de rastros sem nem de longe saber o que quer”

Fabio Mozart