terça-feira, 14 de agosto de 2012

A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES ESTÁ NA MÍDIA

POR QUE FICAR QUIETA SEM EXPRESSAR O CORPO NA DANÇA OUVINDO MÚSICA QUE A GENTE GOSTA DE ESCUTAR , FICOU PARA WALTER SANTOS E SUA TURMA BEM MAL COMPORTADA , TIRANDO ¨ONDA¨ DE PROVINCIANISMO MESMO, ALÉM DO JORNALISTA COMETER CRIME DE VIOLÊNCIA MIDIÁTICA CONTRA A MULHER, CONTRA MINHA PESSOA, NÃO SABE QUE EM BARES E PUB EUROPEUS E NO BRASIL TODOS DANÇAM . a DANÇA FAZ BEM A ALMA E AO CORPO PRINCIPALMENTE AOS IDOSOS COMO EU . NÃO ESTAVAMOS NO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO, NEM NO ÓPERA DE PARIS ,AÍ SIM A ETIQUETA SOCIAL MANDA FICAR QUIETO E SENTADO NA CADEIRA, O SHWO FOI NUM BAR , CHEGA DE REPRESSÃO RAPAZ, VAI CRITICAR TUA TURMA, EU SOU COSMOPOLITA E ANTENADA FAÇO O QUE GOSTO EM QUALQUER LUGAR DO MUNDO, SOU LIVRE E ATIVISTA DENUNCIO MESMO. CHEGA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER



Espínola
Para Dona Zefinha (in memórian ) e Roberto Lira



Sérgio Galo e Chico Mino: auxilio luxuoso

Quem puder, sugiro que não perca a oportunidade de assistir aos shows do instrumentista e interprete Washington Espínola - o mais internacional dos guitarristas da Paraíba de todos os tempos com curta agenda em João Pessoa. Neste sábado, à noite, soube que ele se apresenta no espaço cultural da empresa de energia defronte à Igreja da Lourdina, na Torre.
Faz tempo que o reconhecido guitarrista trocou as areias de Manaira - título de um de seus LPs - pela frieza temporal do entorno dos Alpes, a partir de Genebra, mas de efervescência cultural sem igual para consolidar um dialogo global de presente e futuro com raízes umbilicais nunca deixadas de lado por ser motor de sua imaginação.

" Procissão " - uma das faixas de seu ultimo CD duplo "GREATEST HITS" - coletânea tipo mergulho profundo de sua obra - bem sintetiza o link contemporâneo de uma obra com forte identidade no Rock`inrall, mas provido também de outros sinais e outras afeições de matrizes musicais diferentes. A essência, contudo, revela uma letra profundamente pessoense com as influências das figuras excêntricas da cidade de Nossa Senhora das Neves.



Com Roberto Lira em noite magistral

Em principio, sempre que se fosse possível acessar a obra musical de Washington Espínola invariavelmente a imagem primeira absorvia seu vinculo e gosto primeiro pela guitarra. Esta paixão o fez dependente da musicalidade solista profunda, dos acordes universais - valores absorvidos pelas grandes feras da revolução comportamental produzida por esse instrumento.
Da Paraíba, até onde a vista alcança, vejo poucos como Dedé (in memórian), Alex Madureira e Zé Filho - este ainda em plena atividade magistral - a nos inserir enquanto gente artística no valor e gabarito internacional. Nao confudamos com Fama, que é outra coisa.

Nenhum dos três Paraíbas agora citados - enfiados na capacidade dos solos geniais - deixam a desejar em qualquer palco ou ambiente onde a guitarra se faça indispensável.

De uns tempos cá, Washington Espínola se aprofundou mais em outros estilos e línguas - certamente influenciado pelo francês em Geneve - sem negar a força dos HITS ingleses - ou da língua inglesa - produzindo canções, ao mesmo tempo se expondo como interprete ao estilo Bob Dylan neo paraibano de influencia Suíça. Eu mesmo já o vi por Genebra, Festival de Montreux...

Desse balaio só pode se extrair a multiplicidade de ritmos, a excentricidade das letras, mesmo diante de uma voz pequena, mas do tamanho de um guitarrista top, do tipo nota 10 jorrando sabedoria ritmada com a força da matriz roqueira, melhor dizendo quitarristisca.

Depois de passar dos 50 anos, Washington Espínola se expõe rejuvenescido com o fulgor de musico e compositor tão apaixonado pela musica, que nao cancelou o show um dia depois de levar sua mãe para o andar superior, posto que ela falecera na véspera de seu encontro musical com João Pessoa.

Grande Washington Pessoalmente Espínola!

PRA QUE SERVEM OS CINQUENTÕES



A genialidade de um Músico extraordinário e simples

O show de Washington no SHOPTIME - a única opção existente para público específico de música segmentada - levou ao palco mais do que Roberto Lira (e sua gaita inseparável) e o dominio do contra-baixo e bateria de alta categoria com Sérgio Galo e Chico Mino, posto que eram tantos e vários os olhares Cinquentões fissurados na apresentação.
No público de gente muito boa, sem dúvidas, havia fauna e flora para todos os gostos. Rebeldes do passado, cabeças feitas e irreverentes, intelectuais sisudos, saudosistas querendo voltar o tempo - todos sentados comportadamente - o que somente o tempo é capaz de fazer, isto é enquadrar os impulsos nos gestos comuns.

Afora Ednamay Cirilo, cujos parafusos se mantêm em sintonia pra frente e pra trás, tudo era comportadamente diferente da zueira das antigas.

Só a cabeça parecia afinada no mesmo repertório de um músico que fez tanta gente se inserir numa espécie de tunel do tempo mostrando, sobretudo agora, de que é preciso saber viver, e viver intensamente enquanto temos vida.

EM TEMPO

Devo agradecer de público a cessão das fotos por David Trindade Filho.

ÚLTIMA

"Nossos ídolos ainda são os mesmos/

e as apararências não enganam, não..."

Nenhum comentário :