quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

TRIOELÉTRICO

Oi Leandro, frevos, maracatus, afoxés e trios elétricos à parte, reza a lenda pelos lados de cá que o caminhão sonoro nasceu mesmo aqui na Paraíba, esse Estado nordestino o primo pobre da Bahia e de Pernambuco, sempre sem ajuda de governantes para mídia nacional .

Governos que só se preocupam com os seus UMBIGOS, as questões políticas entre esses dois partidos lideram o Estado , são conhecidas nacionalmente desde antes da revolução de 30 - ¨Liberais e Perrepistas¨ , os dois mudam as siglas mas continuam no passado , com as mesmas práticas , só se preocupam com as disputas pelo Palácio da Redenção continuam acima do bem e do mal ignorando completamente nossa cultura e memória paraibana.

O grande público nacional jamais saberá a verdadeira origem do TRIO ELÉTRICO.
Enquanto isso o afoxé dominou a quarta - feira de cinzas de Olinda, ontem a noite puxado por um desses carros sonoro de menor proporção é vero porém, proibitivo para as culturais ladeiras dessa primeira cidade Patrimônio Nacional da Cultura do Brasil.
Saudações carnavalescas,
beijo


Ednamay Cirilo - fundadora do primeiro bloco carnavalesco do centro histórico de João Pessoa o ANJO AZUL ,o que faz a abertura oficial da MAIOR PRÉVIA CARNAVALESCA DO BRASIL , o projeto FOLIA DE RUA .

Em 17 de fevereiro de 2010 16:10, Leandro Almeida de Araújo escreveu:
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Os 60 anos do trio elétrico me fez refletir sobre um fato que está implícito em todo Santo Carnaval: a disputa entre quem faz a melhor folia de momo. Qual o melhor carnaval? O pernambucano, recheado de festas onde o rico se mistura com o pobre, embalado pelas animadas ladeiras de Olinda, isso sem falar no interior? Ou o baiano, bastante profissional e rentável, de dimensões gigantescas e com notável maior visibilidade em âmbito nacional?

Penso até que ponto esse embate é saudável?
Será que vale a pena para ambas as partes?
Para quem não sabe o trio elétrico tem muito mais de Pernambuco do que você possa imaginar. Esse símbolo tão arraigado da cultura baiana é quase como um misto de criatividade entre PE e BA. A criação do caminhão com músicas nas alturas foi estimulado pelo conhecido clube carnavesco pernambucano, o Vassourinhas. E mais, tocando frevo! O tempo passou e o carnaval baiano, apoiado basicamente pelo uso do trio elétrico criou personalidade própria e as festas desses estados foi se distanciando significativamente, apesar da utilização de trios também em folias pernambucanas.
Mesmo hoje bastante diferentes, cada qual com seu encanto próprio, os carnavais pernambucano e baiano têm muito mais em comum do que o senso comum prega. Afinal, é festa do povo em ambos os lados. Talvez seja realmente mais sensato tomar um pouco da festa baiana em Pernambuco e emprestar folia pernambucana à Bahia. No final, somos todos nordestinos e essa união é sempre importante. Não por acaso, tolerância é a chave.

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