quinta-feira, 30 de abril de 2009
CINEPORT2009
foto GUSTAVO MOURA
Documentário reúne metáforas da vida e da morte nas águas do rio Sanhauá
Principal rio da cidade de João Pessoa, o Sanhauá é o personagem central do documentário homônimo que representa a Paraíba no Programa DocTV IV do Ministério da Cultura. Dirigido pelo jornalista e documentarista Elinaldo Rodrigues, o filme com 52 minutos de duração, reúne em co-produção com o autor, a produtora Canário Filmes, TV UFPB e ABEPEC - Associação Brasileira de Emissoras Públicas Educativas e Culturais. Na região, o DocTV tem o apoio do Banco do Nordeste do Brasil.
As gravações em formato digital de alta definição (HD Full) foram realizadas no período de novembro a dezembro de 2008, especialmente nos trechos do rio que banham a região metropolitana de João Pessoa. Destaque para o antigo bairro do Varadouro, onde nasceu a capital paraibana; bem como em comunidades de pescadores e ilhas fluviais ao longo do rio.
Enfim, Sanhauá transita entre a contemplação lírica do lugar, com sua beleza paisagística, que é uma permanente fonte de inspiração artística e turística, e o registro da precariedade sócio-ambiental que oprime as comunidades locais e a própria natureza.
Para o autor e diretor da obra, “trata-se de um universo onde se interpenetram figurações do presente, do passado e do futuro, representadas pelos diversos elementos nele constituídos: construções e embarcações primitivas e modernas, manifestações populares, histórias, lendas, águas, memórias, seres, mitologias e imagens atemporais”.
No contexto das manifestações populares, o filme transita entre o profano e o religioso registrando, por exemplo, a dança do Coco de Roda na comunidade de Forte Velho e a procissão de pescadores (ritual católico realizado anualmente no dia 8 de dezembro), entre o Varadouro e a “Ilha da Santa”.
A despeito do registro paisagístico, o filme não se detém a uma abordagem meramente descritiva ou didática do ambiente. “O desafio foi desenvolver uma abordagem que tratasse do tema como um símbolo universal, afinal, as águas do rio estão interligadas com outro rio (o Paraíba), que por sua vez deságua no mar; portanto, ele vai além das fronteiras geográficas”, reflete Elinaldo. “Além disso, as condições a que são submetidas o rio Sanhauá são idênticas ao que ocorre em qualquer rio urbano do mundo”, acrescenta.
Elinaldo ressalta ainda que desde o início, “o projeto foi se delineando no sentido de uma proposta estética e poética centrada nos recursos que são os fundamentos da linguagem audiovisual, buscando uma proximidade com a narrativa experimental”.
Entre fragmentos de poemas de Bertold Brecht, Lúcio Lins, Políbio Alves e Dante Alighieri, além da acuidade fotográfica, primou-se também pela captação e construção de sonoridades afins com o tema (sons da água, do vento e sonoridades urbanas etc) que realçam o sentido de contemplação ou o mergulho onírico no universo temático.
Por falar em som, a trilha sonora de “Sanhauá” conta com a obra do grupo Jaguaribe Carne, que tem à frente o multi-artista Pedro Osmar, cujo experimentalismo na criação musical conjuga-se perfeitamente com a proposta do filme. Além das obras pré-existentes do Jaguaribe Carne, o filme conta com o cantor e compositor Parrá, personagem popular do bairro do Varadouro, numa participação ao vivo; bem como o saxofonista Jurandy do Sax, tocando o “Bolero de Ravel” na praia (pluvial) do Jacaré (ritual que ele já repetiu mais de mil vezes durante o por-do-sol).
Dos personagens escolhidos entre moradores e artistas cujo trabalho está relacionado com o Rio Sanhauá, o foco principal são as ações e pontos de vista sobre o lugar captados na essência dos depoimentos. Entre eles, figuras renomadas como o fotógrafo Gustavo Moura (que também assina o still do filme) e o escritor Políbio Alves.
O DOCTV é um programa que articula investimentos públicos, produção independente e TVs Públicas. Essa edição teve 54 vencedores, dentre 665 inscrições de 25 estados brasileiros, mais o Distrito Federal.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
GOGÓAOMOCOTÓ
Uma série de manifestações culturais estão programadas para os 90 anos de nascimento do genial JACKSON DO PANDEIRO, aqui na paraíba os pandeiros começam a esquentar em todos os terreiros, becos, palcos, feiras, comunidades , bairros , periferia ,ou praia, a onda é jacksoniar.
Na Bahia, o músico e pesquisador Gereba expõem na radio e nos palcos as PRECIOSIDADES para Jackson , entrevistando contemporâneos do Rei do Ritmo.
No sul maravilha " A ARTE DE JACKSON DO PANDEIRO " foi a edição especial do programa MOSAICOS da TV CULTURA, onde outro paraibano universal, Jarbas Mariz fez a sena do domimgo, com repertório Competente Demais (Jackson do Pandeiro/Valdemar Lima), Forró em Campina (Jackson do Pandeiro), O canto da ema (Alventino Cavalcante/Ayres Viana/João, Chiclete com banana (Almira Castilho/Gordurinha) e Sebastiana (Rosil Cavalcanti).
O programa também exibiu participações do artista em programas da emissora como MPB Especial (1972), Panorama (1977 e 1988) e Forró Especial (1982). Outro destaque é a apresentação de um trecho do filme Cala boca, Etelvina, dirigido por Eurides Ramos, em 1958, no qual Jackson e Almira Castilho interpretam Baião nº 1 (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira).
Um desses momentos qualitativos trouxe feito imã imagens e sons ancorados por Jackson do Pandeiro.
Jarbas Mariz está na estrada desde 1968, dividiu palco com Jackson em 1980 é um dos poucos músicos brasileiros a prestar tributo com obra totalmente dedicada ao mestre do FORRÓ atravez do CD - DO GOGÓ AO MOCOTÓ - lançado em primeira mão aqui em João Pessoa, num mes de junho , no reduto da boemia culturl paraibana, o extinto Bar Parahyba Café, da Praça Antenor Navarro, centro histórico em noite memórável meses após lançamento da biografia o Rei do Ritimo, que leva o selo da Editora 34, dos jornalistas Antonio Vicente Filho e Fernando Moura.
Jarbas Mariz, um dos mais consistentes músicos brasileiros na reprodução de sua própria arte e especialmente da obra de Jackson, assim como o sanfoneiro Severo, e o pandeirista Parrá, que dedicaram anos de suas vidas dividindo palcos, cauzos, verdades e mentiras com nosso José Gomes Filho ou Jack.
Ednamay Cirilo
Na Bahia, o músico e pesquisador Gereba expõem na radio e nos palcos as PRECIOSIDADES para Jackson , entrevistando contemporâneos do Rei do Ritmo.
No sul maravilha " A ARTE DE JACKSON DO PANDEIRO " foi a edição especial do programa MOSAICOS da TV CULTURA, onde outro paraibano universal, Jarbas Mariz fez a sena do domimgo, com repertório Competente Demais (Jackson do Pandeiro/Valdemar Lima), Forró em Campina (Jackson do Pandeiro), O canto da ema (Alventino Cavalcante/Ayres Viana/João, Chiclete com banana (Almira Castilho/Gordurinha) e Sebastiana (Rosil Cavalcanti).
O programa também exibiu participações do artista em programas da emissora como MPB Especial (1972), Panorama (1977 e 1988) e Forró Especial (1982). Outro destaque é a apresentação de um trecho do filme Cala boca, Etelvina, dirigido por Eurides Ramos, em 1958, no qual Jackson e Almira Castilho interpretam Baião nº 1 (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira).
Um desses momentos qualitativos trouxe feito imã imagens e sons ancorados por Jackson do Pandeiro.
Jarbas Mariz está na estrada desde 1968, dividiu palco com Jackson em 1980 é um dos poucos músicos brasileiros a prestar tributo com obra totalmente dedicada ao mestre do FORRÓ atravez do CD - DO GOGÓ AO MOCOTÓ - lançado em primeira mão aqui em João Pessoa, num mes de junho , no reduto da boemia culturl paraibana, o extinto Bar Parahyba Café, da Praça Antenor Navarro, centro histórico em noite memórável meses após lançamento da biografia o Rei do Ritimo, que leva o selo da Editora 34, dos jornalistas Antonio Vicente Filho e Fernando Moura.
Jarbas Mariz, um dos mais consistentes músicos brasileiros na reprodução de sua própria arte e especialmente da obra de Jackson, assim como o sanfoneiro Severo, e o pandeirista Parrá, que dedicaram anos de suas vidas dividindo palcos, cauzos, verdades e mentiras com nosso José Gomes Filho ou Jack.
Ednamay Cirilo
quinta-feira, 23 de abril de 2009
BATEBOCA
íntegra, o bate-boca entre Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes
Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e o ministro Joaquim Barbosa bateram-boca hoje à tarde no plenário do tribunal. Eles discutiam sobre uma ação que já haviam sido julgada no Supremo em 2006, que não defenia quem seriam os beneficiados pelo sistema de previdência do Estado do Paraná.
A discussão começou assim:
Gilmar Mendes - O tribunal pode aceitar ou rejeitar, mas não com o argumento de classe. Isso faz parte de impopulismo juficial.
Joaquim Barbosa - Mas a sua tese deveria ter sido exposta em pratos limpos. Nós deveríamos estar discutindo….
GM - Ela foi exposta em pratos limpos. Eu não sonego informação. Vossa Excelência me respeite. Foi apontada em pratos limpos.
JB - Não se discutiu claramente.
GM - Se discutiu claramente e eu trouxe razão. Talvez Vossa Excelência esteja faltando às sessões. [...] Tanto é que Vossa Excelência não tinha votado. Vossa Excelência faltou a sessão.
JB - Eu estava de licença, ministro.
GM - Vossa Excelência falta a sessão e depois vem…
JB - Eu estava de licença. Vossa Excelência não leu aí. Eu estava de licença do tribunal.
Aí a discussão foi encerrada. Foi retomada mais tarde com Mendes, na hora que proclamou o pedido de vista de Carlos Ayres Britto sobre outro caso debatido em plenário. Aí, a sessão esquenta e só é encerrada depois que o ministro Marco Aurélio Mello interfere na discussão.
GM – Portanto, após o voto do relator que rejeitava os embargos, pediu vista o ministro Carlos Britto. Eu só gostaria de lembrar em relação a esses embargos de declaração que esse julgamento iniciou-se em 17/03/2008 e os pressupostos todos foram explicitados, inclusive a fundamentação teórica. Não houve, portanto, sonegação de informação.
JB – Eu não falei em sonegação de informação, ministro Gilmar. O que eu disse: nós discutimos naquele caso anterior sem nos inteirarmos totalmente das conseqüências da decisão, quem seriam os beneficiários. E é um absurdo, eu acho um absurdo.
GM – Quem votou sabia exatamente que se trata de pessoas…
JB – Só que a lei, ela tinha duas categorias.
GM – Se vossa excelência julga por classe, esse é um argumento…
JB – Eu sou atento às conseqüências da minha decisão, das minhas decisões. Só isso.
GM – Vossa excelência não tem condições de dar lição a ninguém.
JB – E nem vossa excelência. Vossa excelência me respeite, vossa excelência não tem condição alguma. Vossa excelência está destruindo a justiça desse país e vem agora dar lição de moral em mim? Saia a rua, ministro Gilmar. Saia a rua, faz o que eu faço.
GM – Eu estou na rua, ministro Joaquim.
JB – Vossa excelência não está na rua não, vossa excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso.
Ayres Britto – Ministro Joaquim, vamos ponderar.
JB – Vossa excelência quando se dirige a mim não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Respeite.
GM – Ministro Joaquim, vossa excelência me respeite.
Marco Aurélio – Presidente, vamos encerrar a sessão?
JB – Digo a mesma coisa.
Marco Aurélio – Eu creio que a discussão está descambando para um campo que não se coaduna com a liturgia do Supremo.
JB – Também acho. Falei. Fiz uma intervenção normal, regular. Reação brutal, como sempre, veio de vossa excelência.
GM – Não. Vossa excelência disse que eu faltei aos fatos e não é verdade.
JB – Não disse, não disse isso.
GM – Vossa excelência sabe bem que não se faz aqui nenhum relatório distorcido.
JB – Não disse. O áudio está aí. Eu simplesmente chamei a atenção da Corte para as consequências da decisão e vossa excelência veio com a sua tradicional gentileza e lhaneza.
GM – Aaaaah, é Vossa Excelência que dá lição de lhaneza ao Tribunal. Está encerrada a sessão.
Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e o ministro Joaquim Barbosa bateram-boca hoje à tarde no plenário do tribunal. Eles discutiam sobre uma ação que já haviam sido julgada no Supremo em 2006, que não defenia quem seriam os beneficiados pelo sistema de previdência do Estado do Paraná.
A discussão começou assim:
Gilmar Mendes - O tribunal pode aceitar ou rejeitar, mas não com o argumento de classe. Isso faz parte de impopulismo juficial.
Joaquim Barbosa - Mas a sua tese deveria ter sido exposta em pratos limpos. Nós deveríamos estar discutindo….
GM - Ela foi exposta em pratos limpos. Eu não sonego informação. Vossa Excelência me respeite. Foi apontada em pratos limpos.
JB - Não se discutiu claramente.
GM - Se discutiu claramente e eu trouxe razão. Talvez Vossa Excelência esteja faltando às sessões. [...] Tanto é que Vossa Excelência não tinha votado. Vossa Excelência faltou a sessão.
JB - Eu estava de licença, ministro.
GM - Vossa Excelência falta a sessão e depois vem…
JB - Eu estava de licença. Vossa Excelência não leu aí. Eu estava de licença do tribunal.
Aí a discussão foi encerrada. Foi retomada mais tarde com Mendes, na hora que proclamou o pedido de vista de Carlos Ayres Britto sobre outro caso debatido em plenário. Aí, a sessão esquenta e só é encerrada depois que o ministro Marco Aurélio Mello interfere na discussão.
GM – Portanto, após o voto do relator que rejeitava os embargos, pediu vista o ministro Carlos Britto. Eu só gostaria de lembrar em relação a esses embargos de declaração que esse julgamento iniciou-se em 17/03/2008 e os pressupostos todos foram explicitados, inclusive a fundamentação teórica. Não houve, portanto, sonegação de informação.
JB – Eu não falei em sonegação de informação, ministro Gilmar. O que eu disse: nós discutimos naquele caso anterior sem nos inteirarmos totalmente das conseqüências da decisão, quem seriam os beneficiários. E é um absurdo, eu acho um absurdo.
GM – Quem votou sabia exatamente que se trata de pessoas…
JB – Só que a lei, ela tinha duas categorias.
GM – Se vossa excelência julga por classe, esse é um argumento…
JB – Eu sou atento às conseqüências da minha decisão, das minhas decisões. Só isso.
GM – Vossa excelência não tem condições de dar lição a ninguém.
JB – E nem vossa excelência. Vossa excelência me respeite, vossa excelência não tem condição alguma. Vossa excelência está destruindo a justiça desse país e vem agora dar lição de moral em mim? Saia a rua, ministro Gilmar. Saia a rua, faz o que eu faço.
GM – Eu estou na rua, ministro Joaquim.
JB – Vossa excelência não está na rua não, vossa excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso.
Ayres Britto – Ministro Joaquim, vamos ponderar.
JB – Vossa excelência quando se dirige a mim não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Respeite.
GM – Ministro Joaquim, vossa excelência me respeite.
Marco Aurélio – Presidente, vamos encerrar a sessão?
JB – Digo a mesma coisa.
Marco Aurélio – Eu creio que a discussão está descambando para um campo que não se coaduna com a liturgia do Supremo.
JB – Também acho. Falei. Fiz uma intervenção normal, regular. Reação brutal, como sempre, veio de vossa excelência.
GM – Não. Vossa excelência disse que eu faltei aos fatos e não é verdade.
JB – Não disse, não disse isso.
GM – Vossa excelência sabe bem que não se faz aqui nenhum relatório distorcido.
JB – Não disse. O áudio está aí. Eu simplesmente chamei a atenção da Corte para as consequências da decisão e vossa excelência veio com a sua tradicional gentileza e lhaneza.
GM – Aaaaah, é Vossa Excelência que dá lição de lhaneza ao Tribunal. Está encerrada a sessão.
domingo, 19 de abril de 2009
18deabril2009
O presente de Carla Freire
http://coisaseloisas-carla.blogspot.com/
Queijo de Cabra da Peste
As cebolas
As verduras
A salada
Salada de Queijo de Coalho com Cebola Roxa Caramelada ao Vinagre BalsâmicoPassos:
Uno - Caramelize a cebola cortada em cruz numa chapa e flambe com cachaça; junte vinagre balsâmico, melado de cana e tempere com sal e pimenta.
Dois - Doure o queijo de coalho e reserve aquecido.
Três - Faça uma emulsão com azeite e suco de limão cravo.
Quatro - Para a montagem , coloque por baixo o agrião e o tomatinho cereja temperado com a emulsão e disponha o queijo com a cebola caramelada por cima.
Cinque - Finalize com flor de sal e cebolinha francesa.
A doçura da cebola caramelada casou muito bem com o salgadinho do queijo de coalho. Excelente ! Queijo de cabra da peste !
A cebola roxa é rica em antocianina, flavonóide antioxidante e anti-âge, excelente para o coração; o tomate é rico em licopeno que atua na prevenção e no tratamento do câncer de próstata; o agrião rico em fibras;o queijo, rico em proteína e especialmente no aminoácido arginina, que favorece a vasodilatação; o azeite, um alimento excelente para a saúde cardiovascular;o melado de cana, rico em carboidratos simples para produção de energia.
Prato de hipocalórico( baixa caloria) mas equilibrado nutricionalmente, podendo ser uma opção de refeição ( almoço ou jantar ) ou se em pouca quantidade uma entrada.
O prato reflete bem a gastronomia contemporânea, que tem buscado a utilização de produtos de terroir, a cachaça, o queijo de coalho, o melado de cana, a cebola roxa ( terroir paraibano ) e ainda a necessidade atual do gourmand em qualidade nutricional e funcional da alimentação, agregando valor ao prato. A gastronomia contemporânea tem valorizado a produção de alimentos, a cultura ,os usos e costumes e as tradições brasileiras e desta forma fortalece o turismo gastronômico.
http://coisaseloisas-carla.blogspot.com/
Queijo de Cabra da Peste
As cebolas
As verduras
A salada
Salada de Queijo de Coalho com Cebola Roxa Caramelada ao Vinagre BalsâmicoPassos:
Uno - Caramelize a cebola cortada em cruz numa chapa e flambe com cachaça; junte vinagre balsâmico, melado de cana e tempere com sal e pimenta.
Dois - Doure o queijo de coalho e reserve aquecido.
Três - Faça uma emulsão com azeite e suco de limão cravo.
Quatro - Para a montagem , coloque por baixo o agrião e o tomatinho cereja temperado com a emulsão e disponha o queijo com a cebola caramelada por cima.
Cinque - Finalize com flor de sal e cebolinha francesa.
A doçura da cebola caramelada casou muito bem com o salgadinho do queijo de coalho. Excelente ! Queijo de cabra da peste !
A cebola roxa é rica em antocianina, flavonóide antioxidante e anti-âge, excelente para o coração; o tomate é rico em licopeno que atua na prevenção e no tratamento do câncer de próstata; o agrião rico em fibras;o queijo, rico em proteína e especialmente no aminoácido arginina, que favorece a vasodilatação; o azeite, um alimento excelente para a saúde cardiovascular;o melado de cana, rico em carboidratos simples para produção de energia.
Prato de hipocalórico( baixa caloria) mas equilibrado nutricionalmente, podendo ser uma opção de refeição ( almoço ou jantar ) ou se em pouca quantidade uma entrada.
O prato reflete bem a gastronomia contemporânea, que tem buscado a utilização de produtos de terroir, a cachaça, o queijo de coalho, o melado de cana, a cebola roxa ( terroir paraibano ) e ainda a necessidade atual do gourmand em qualidade nutricional e funcional da alimentação, agregando valor ao prato. A gastronomia contemporânea tem valorizado a produção de alimentos, a cultura ,os usos e costumes e as tradições brasileiras e desta forma fortalece o turismo gastronômico.
ANJOMAY
LAU SIQUEIRA PARA MAY
Lau: anjo azul
quando a memória marca a ferro cálido
um cerco invisível no oco que oprime
a história do mundo
quando as bolhas tropicálias movem-se
em mantos de transgressões tatuadas no
escândalo das coisas ocultas
quando as certezas das vulvas cerzidas no
agasalho das noites de banzo ou loucura
ousam o lúdico no fálico
quando nossas culpas percorrem impunes
o silício das guerrilhas vencidas dentro
de uma guerra perdida
então o tempo se faz muito mais que
um rito espalmado na solidão coletiva
plástico e pulsante
numa maresia que
não corrói
pois que se faz do abismo e do pano
impermeável que cobre nossas asas
na travessia e na travessura dos dias
colhendo do cerco todas as saídas
como um anjo azul
na devassidão nua do universo
Um beijo carinhoso, May! De presente, vai este poema nascido pra tu, agora, em plena tentativa de scrap. Parabéns, guerreira. Feliz aniversário!
EM 18 ABRIL 2009.
Lau: anjo azul
quando a memória marca a ferro cálido
um cerco invisível no oco que oprime
a história do mundo
quando as bolhas tropicálias movem-se
em mantos de transgressões tatuadas no
escândalo das coisas ocultas
quando as certezas das vulvas cerzidas no
agasalho das noites de banzo ou loucura
ousam o lúdico no fálico
quando nossas culpas percorrem impunes
o silício das guerrilhas vencidas dentro
de uma guerra perdida
então o tempo se faz muito mais que
um rito espalmado na solidão coletiva
plástico e pulsante
numa maresia que
não corrói
pois que se faz do abismo e do pano
impermeável que cobre nossas asas
na travessia e na travessura dos dias
colhendo do cerco todas as saídas
como um anjo azul
na devassidão nua do universo
Um beijo carinhoso, May! De presente, vai este poema nascido pra tu, agora, em plena tentativa de scrap. Parabéns, guerreira. Feliz aniversário!
EM 18 ABRIL 2009.
terça-feira, 14 de abril de 2009
RAULZITONAVIRADACULTURAL
VIRADA CULTURAL 2009, FAZ TRIBUTO A RAUL SEIXAS
da folha online
A quinta edição da Virada Cultural acontece a partir das 18h do próximo dia 2 de maio e segue até as 18h do dia seguinte, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira pela Prefeitura de São Paulo.
Divulgação
Jon Lord, ex-Deep Purple, vai se apresentar com a Orquestra Sinfônica Municipal
Jon Lord, ex-Deep Purple, vai se apresentar com a Orquestra Sinfônica Municipal
Serão cerca de 800 apresentações em 150 locais do centro da capital. Entre elas, há atrações bastante conhecidas como o CPM22 e a Nação Zumbi, além de Maria Rita e Wando.
Leia mais sobre o evento no Catraca Livre
O grupo francês Mécanique Vivante será o primeiro da lista, realizando uma performance sobre os edifícios da região da praça do Patriarca.
A primeira apresentação musical acontece na avenida São João com Jon Lord, ex-tecladista do Deep Purple, e a Orquestra Sinfônica Municipal. Eles vão tocar o concerto para grupo e orquestra de 1969.
As outras atrações do local serão Geraldo Azevedo, Marcelo Camelo, Tim Maia Racional (apresentado por Instituto, Bnegão, Thalma e Dafé), Tribo de Jah, Cordel do Fogo Encantado, Zeca Baleiro e Novos Baianos. Maria Rita encerra a festa.
Ana Ottoni/Folha Imagem
Grupo pernambucano Cordel do Fogo Encantado é outra das atrações da próxima Virada Cultural na cidade de São Paulo
Grupo pernambucano Cordel do Fogo Encantado é outra das atrações da próxima Virada Cultural na cidade de São Paulo
No Largo do Arouche, se concentram músicos românticos e/ou brega, entre eles, Benito di Paula, Wando, Reginaldo Rossi e Odair José.
No Teatro Municipal, artistas consagrados releem seus trabalhos mais marcantes. Arrigo Barnabé e banda Sabor de Veneno tocam "Clara Crocodilo", Tom Zé, "Grande Liquidação" e Beto Guedes, "Alma de Borracha".
Outra proposta "especial" para a Virada é a do palco Estação da Luz, na rua Cásper Líbero. O palco "Toca Raul!" presta homenagem aos 20 anos de morte de Raul Seixas.
Dezenove bandas vão tocar todos os álbuns dele, na íntegra e em ordem cronológica. O primeiro show será da banda original de Raul, Os Panteras. Marcelo Nova e Nasi também participam.
Paula Huven/Folha Imagem
Cantora Maria Rita encerra a Virada Cultural de São Paulo neste ano; evento tem como tema o ano da França no Brasil
Cantora Maria Rita encerra a Virada Cultural de São Paulo neste ano; evento tem como tema o ano da França no Brasil
A nova geração da música paulistana subirá ao palco do largo Santa Efigênia. Anelis Assumpção, Iara Rennó, Lívia Nestrovski, Danilo Moraes e Curumim são algumas das atrações.
Já a praça da República vai sediar o palco de rock. Camisa de Vênus, Velhas Virgens, Matanza, Vanguart, CPM 22 e Nação Zumbi são alguns dos nomes. O destaque, segundo a organização, é o encerramento com Ike Willis, cantor do grupo de Frank Zappa.
No palco da avenida Rio Branco, a proposta é "dançante" com Sandália de Prata, Farufyno, Trio Mocotó, Clube do Balanço, Os Opalas, Sambasonics, Havana Brasil, entre outros.
A música instrumental terá dois espaços: um na praça Dom José Gaspar, com o Piano na Praça, e outro na rua Conselheiro Crispiniano com vertentes variadas do instrumental.
No Anhangabaú, grupos de dança se revezam durante todo o evento. São Paulo Cia. da Dança, Quasar e Cisne Negro são alguns dos destaques.
VEJA AS PRINCIPAIS ATRAÇÕES MUSICAIS DE ALGUNS PALCOS
São João
Jon Lord e Orquestra Sinfônica Municipal
Geraldo Azevedo
Marcelo Camelo
Tim Maia Racional (apresentado por Instituto, Bnegão, Thalma e Dafé)
Tribo de Jah
Cordel do Fogo Encantado
Zeca Baleiro e Novos Baianos
Maria Rita
Largo do Arouche
Benito di Paula
Wando
Reginaldo Rossi
Beto Barbosa
Jane e Herondi
Odair José
Teatro Municipal
Arrigo Barnabé e banda Sabor de Veneno
Egberto Gismonti
Tom Zé
Chico Cesar
Violeta de Outono
Fafá de Belém
Francis Hime e Orquestra Experimental de Repertório
Beto Guedes
Largo Santa Efigênia
Anelis Assumpção
Iara Rennó
Curumim
Comadre Fulozinha
Praça da República
Camisa de Vênus
Velhas Virgens
Vanguart
CPM 22
Nação Zumbi
Nasi
Ike Willis, vocalista do grupo de Frank Zappa
Rio Branco
Farufyno
Trio Mocotó
Clube do Balanço
Os Opalas
da folha online
A quinta edição da Virada Cultural acontece a partir das 18h do próximo dia 2 de maio e segue até as 18h do dia seguinte, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira pela Prefeitura de São Paulo.
Divulgação
Jon Lord, ex-Deep Purple, vai se apresentar com a Orquestra Sinfônica Municipal
Jon Lord, ex-Deep Purple, vai se apresentar com a Orquestra Sinfônica Municipal
Serão cerca de 800 apresentações em 150 locais do centro da capital. Entre elas, há atrações bastante conhecidas como o CPM22 e a Nação Zumbi, além de Maria Rita e Wando.
Leia mais sobre o evento no Catraca Livre
O grupo francês Mécanique Vivante será o primeiro da lista, realizando uma performance sobre os edifícios da região da praça do Patriarca.
A primeira apresentação musical acontece na avenida São João com Jon Lord, ex-tecladista do Deep Purple, e a Orquestra Sinfônica Municipal. Eles vão tocar o concerto para grupo e orquestra de 1969.
As outras atrações do local serão Geraldo Azevedo, Marcelo Camelo, Tim Maia Racional (apresentado por Instituto, Bnegão, Thalma e Dafé), Tribo de Jah, Cordel do Fogo Encantado, Zeca Baleiro e Novos Baianos. Maria Rita encerra a festa.
Ana Ottoni/Folha Imagem
Grupo pernambucano Cordel do Fogo Encantado é outra das atrações da próxima Virada Cultural na cidade de São Paulo
Grupo pernambucano Cordel do Fogo Encantado é outra das atrações da próxima Virada Cultural na cidade de São Paulo
No Largo do Arouche, se concentram músicos românticos e/ou brega, entre eles, Benito di Paula, Wando, Reginaldo Rossi e Odair José.
No Teatro Municipal, artistas consagrados releem seus trabalhos mais marcantes. Arrigo Barnabé e banda Sabor de Veneno tocam "Clara Crocodilo", Tom Zé, "Grande Liquidação" e Beto Guedes, "Alma de Borracha".
Outra proposta "especial" para a Virada é a do palco Estação da Luz, na rua Cásper Líbero. O palco "Toca Raul!" presta homenagem aos 20 anos de morte de Raul Seixas.
Dezenove bandas vão tocar todos os álbuns dele, na íntegra e em ordem cronológica. O primeiro show será da banda original de Raul, Os Panteras. Marcelo Nova e Nasi também participam.
Paula Huven/Folha Imagem
Cantora Maria Rita encerra a Virada Cultural de São Paulo neste ano; evento tem como tema o ano da França no Brasil
Cantora Maria Rita encerra a Virada Cultural de São Paulo neste ano; evento tem como tema o ano da França no Brasil
A nova geração da música paulistana subirá ao palco do largo Santa Efigênia. Anelis Assumpção, Iara Rennó, Lívia Nestrovski, Danilo Moraes e Curumim são algumas das atrações.
Já a praça da República vai sediar o palco de rock. Camisa de Vênus, Velhas Virgens, Matanza, Vanguart, CPM 22 e Nação Zumbi são alguns dos nomes. O destaque, segundo a organização, é o encerramento com Ike Willis, cantor do grupo de Frank Zappa.
No palco da avenida Rio Branco, a proposta é "dançante" com Sandália de Prata, Farufyno, Trio Mocotó, Clube do Balanço, Os Opalas, Sambasonics, Havana Brasil, entre outros.
A música instrumental terá dois espaços: um na praça Dom José Gaspar, com o Piano na Praça, e outro na rua Conselheiro Crispiniano com vertentes variadas do instrumental.
No Anhangabaú, grupos de dança se revezam durante todo o evento. São Paulo Cia. da Dança, Quasar e Cisne Negro são alguns dos destaques.
VEJA AS PRINCIPAIS ATRAÇÕES MUSICAIS DE ALGUNS PALCOS
São João
Jon Lord e Orquestra Sinfônica Municipal
Geraldo Azevedo
Marcelo Camelo
Tim Maia Racional (apresentado por Instituto, Bnegão, Thalma e Dafé)
Tribo de Jah
Cordel do Fogo Encantado
Zeca Baleiro e Novos Baianos
Maria Rita
Largo do Arouche
Benito di Paula
Wando
Reginaldo Rossi
Beto Barbosa
Jane e Herondi
Odair José
Teatro Municipal
Arrigo Barnabé e banda Sabor de Veneno
Egberto Gismonti
Tom Zé
Chico Cesar
Violeta de Outono
Fafá de Belém
Francis Hime e Orquestra Experimental de Repertório
Beto Guedes
Largo Santa Efigênia
Anelis Assumpção
Iara Rennó
Curumim
Comadre Fulozinha
Praça da República
Camisa de Vênus
Velhas Virgens
Vanguart
CPM 22
Nação Zumbi
Nasi
Ike Willis, vocalista do grupo de Frank Zappa
Rio Branco
Farufyno
Trio Mocotó
Clube do Balanço
Os Opalas
sábado, 11 de abril de 2009
CONFRARIA
movimento de curta duração que realizamos durante quatro sabados de Aleluia.
¨ nós do beco da Faculdade de Direito, aqui em João Pessoa , fundamos a CONFRARIA DO BECO DE MALAGRIDA , um movimento anarquista contra a Malhação do JUDAS, inconformados com tantas Paixões de Cristo, encenadas por atores globais ( aquelas figurinhas esquesitas, engamadinhas , metidas a pop stars, que vinham aqui anualmente tirar os cachês de nossos atores e atrizes , suas interpretações e falas enquanto dublavam sem o menor constrangimento o trabalho dos que fazem o teatro parahybano).
Thiago Lacerda, Marcos Palmeira entre outros, pousavam na cruz destribuindo sorrisos, beijinhos e adeuzinhos no exato momento da crucificação, para uma platéia histérica formada por adolescentes desvairados, muitos babacas, poucos indignados.
Fizemos do sábado de aleluia a noite de Malagrida , o martir do Brasil,ele queimou na fogueira e seu coração continuou a viver, para salvar pervertidos nordestinos e prostitutas pecadoras , da Bahia ao Maranhão , no século XVIII , abolimos o Judas e queimamos na santa fogueira da inquisição simbolica, todo o clero católico local, representado por bonecos , confeccionados pela ASSOCIARTE - ASSOCIAÇÃO DOS ARTISTAS PLÁSTICOS.
¨Resgatamos a memória desse Santo Homen , Jesuita da Companhia de Jesus, Gabriel Malagrida,que empresta seu nome ao beco . MALAGRIDA no cinema é vencedor do Concurso de Documentários do MINc - 1999 ,também premiado,no III Concurso para América Latina e Caribe de Pós - Produção cenematográfica, dos cineastas pesquisadores Renato Barbiere e Victor Leonardi .
A CONFRARIA do BECO MALAGRIDA, foi para a Academia atravéz dos professores de HISTÓRIA e DIREITO, ¨aqueles artistas globais¨ ficaram no passado , A PAIXÃO DE CRISTO virou AUTO DE DE DEUS em 2009, volta a ser encenada na Praça das Igrejas barrocas do Conjunto das Carmelitas e Palácio do Bispo, nossos artistas dividem cena com a comunidade dos bairros, vestem a moda urbana de nossas ruas, festejam o socio cultural, a arte comtemporânea do mais autêntico teatro de rua dos últimos anos, CRISTO, renasce na periferia, apóstolos são marginais cheira cola, drogados, Madalena é aquela jovem prostituida, Maria mãe de Cristo a cidadã pobre das pobres, o autor Tarcisio Pereira o genial
¨ nós do beco da Faculdade de Direito, aqui em João Pessoa , fundamos a CONFRARIA DO BECO DE MALAGRIDA , um movimento anarquista contra a Malhação do JUDAS, inconformados com tantas Paixões de Cristo, encenadas por atores globais ( aquelas figurinhas esquesitas, engamadinhas , metidas a pop stars, que vinham aqui anualmente tirar os cachês de nossos atores e atrizes , suas interpretações e falas enquanto dublavam sem o menor constrangimento o trabalho dos que fazem o teatro parahybano).
Thiago Lacerda, Marcos Palmeira entre outros, pousavam na cruz destribuindo sorrisos, beijinhos e adeuzinhos no exato momento da crucificação, para uma platéia histérica formada por adolescentes desvairados, muitos babacas, poucos indignados.
Fizemos do sábado de aleluia a noite de Malagrida , o martir do Brasil,ele queimou na fogueira e seu coração continuou a viver, para salvar pervertidos nordestinos e prostitutas pecadoras , da Bahia ao Maranhão , no século XVIII , abolimos o Judas e queimamos na santa fogueira da inquisição simbolica, todo o clero católico local, representado por bonecos , confeccionados pela ASSOCIARTE - ASSOCIAÇÃO DOS ARTISTAS PLÁSTICOS.
¨Resgatamos a memória desse Santo Homen , Jesuita da Companhia de Jesus, Gabriel Malagrida,que empresta seu nome ao beco . MALAGRIDA no cinema é vencedor do Concurso de Documentários do MINc - 1999 ,também premiado,no III Concurso para América Latina e Caribe de Pós - Produção cenematográfica, dos cineastas pesquisadores Renato Barbiere e Victor Leonardi .
A CONFRARIA do BECO MALAGRIDA, foi para a Academia atravéz dos professores de HISTÓRIA e DIREITO, ¨aqueles artistas globais¨ ficaram no passado , A PAIXÃO DE CRISTO virou AUTO DE DE DEUS em 2009, volta a ser encenada na Praça das Igrejas barrocas do Conjunto das Carmelitas e Palácio do Bispo, nossos artistas dividem cena com a comunidade dos bairros, vestem a moda urbana de nossas ruas, festejam o socio cultural, a arte comtemporânea do mais autêntico teatro de rua dos últimos anos, CRISTO, renasce na periferia, apóstolos são marginais cheira cola, drogados, Madalena é aquela jovem prostituida, Maria mãe de Cristo a cidadã pobre das pobres, o autor Tarcisio Pereira o genial
quinta-feira, 9 de abril de 2009
18deABRIL
IV Encontro das Mulheres Jornalistas Paraibanas
As organizadoras do IV Encontro das Mulheres Jornalistas Paraibanas esperam a participação de aproximadamente 100 profissionais no evento que acontecerá no próximo dia 18 de abril, no restaurante L’Atlantique do Hardman Praia Hotel, em Manaíra. As convidadas para participar desta edição como palestrantes são a editora de Jornalismo da TV Globo Nordeste, Jô Mazzarolo, a professora da UFPB e jornalista Joana Belarmino e a apresentadora Fernanda Albuquerque do programa Mulher Demais, da TV Correio.
As jornalistas vão falar para as colegas da imprensa paraibana sobre as experiências profissionais na comunicação. Uma das organizadoras do encontro, Marcela Sitônio, disse que esta quarta edição está mais propositiva, com a ampliação dos debates e a troca de experiências, mas sem esquecer o momento de confraternização, com muita alegria e brincadeiras.
Segundo ela, as convidadas para o debate são mulheres de reconhecida competência, atuando em áreas diferentes da comunicação e que esta pluralidade de opinião será salutar para enriquecer as discussões.
As camisetas do IV Encontro de Mulheres Jornalistas Paraibanas é assinada pelo artista plástico Clóvis Júnior e será vendida a R$ 15 para acesso ao evento, que contará ainda com sorteios, lanches e muitas brincadeiras. As responsáveis pela promoção desse momento de integração entre as profissionais de comunicação são Marcela Sitônio, Ruth Avelino, Lílian Pedreira, Renata Ferreira, Messina Palmeira, Janaína Araújo, Ana Felipe e Haceldama Borba, Carolina Pacheco e Karla Alencar.
O evento conta com o apoio do Hotel Hardman, Grupo São Braz, Boticário e a Faculdade Maurício de Nassau.
As organizadoras do IV Encontro das Mulheres Jornalistas Paraibanas esperam a participação de aproximadamente 100 profissionais no evento que acontecerá no próximo dia 18 de abril, no restaurante L’Atlantique do Hardman Praia Hotel, em Manaíra. As convidadas para participar desta edição como palestrantes são a editora de Jornalismo da TV Globo Nordeste, Jô Mazzarolo, a professora da UFPB e jornalista Joana Belarmino e a apresentadora Fernanda Albuquerque do programa Mulher Demais, da TV Correio.
As jornalistas vão falar para as colegas da imprensa paraibana sobre as experiências profissionais na comunicação. Uma das organizadoras do encontro, Marcela Sitônio, disse que esta quarta edição está mais propositiva, com a ampliação dos debates e a troca de experiências, mas sem esquecer o momento de confraternização, com muita alegria e brincadeiras.
Segundo ela, as convidadas para o debate são mulheres de reconhecida competência, atuando em áreas diferentes da comunicação e que esta pluralidade de opinião será salutar para enriquecer as discussões.
As camisetas do IV Encontro de Mulheres Jornalistas Paraibanas é assinada pelo artista plástico Clóvis Júnior e será vendida a R$ 15 para acesso ao evento, que contará ainda com sorteios, lanches e muitas brincadeiras. As responsáveis pela promoção desse momento de integração entre as profissionais de comunicação são Marcela Sitônio, Ruth Avelino, Lílian Pedreira, Renata Ferreira, Messina Palmeira, Janaína Araújo, Ana Felipe e Haceldama Borba, Carolina Pacheco e Karla Alencar.
O evento conta com o apoio do Hotel Hardman, Grupo São Braz, Boticário e a Faculdade Maurício de Nassau.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
ESTRARDALHAÇO EM TORNO DE UM SEQUESTRO QUE NÃO OCORREU?
Escrito por Celso Lungaretti
domingo, 05 abril 2009
A Folha de S. Paulo publica com grande alarde que a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares tramou, mas acabou não executando, o sequestro do ministro Delfim Netto no final de 1969
O plano teria entrado na ordem do dia após o racha que reconstituiu a Vanguarda Popular Revolucionária, no Congresso de Teresópolis. Era a ação espetacular com que a VAR contava provar que a saída dos principais quadros de origem militar não teria afetado a capacidade operacional seus grupos táticos -- pois ficara, para o restante da esquerda, a impressão de que a VPR faria a guerrilha e a VAR se restringiria à atuação junto às massas.
José Raimundo da Costa (o Moisés, que passou à História como o último comandante da VPR) e eu fomos os iniciadores do racha e os mais alvejados pelas críticas do pessoal que ficaria na VAR. Então, teoricamente, nada tenho a ver com essa história. Ela se refere à organização com a qual eu havia rompido e que me endereçara pesadas acusações, como costuma ocorrer nas lutas internas.
Mesmo assim, faço questão de deixar registrado que era uma decisão corretíssima da VAR: por seu papel histórico como signatário do Ato Institucional nº 5, Delfim Netto merecia, sim, servir como moeda de troca para livrar companheiros da tortura e da morte nos cárceres da ditadura.
Pois foi o malfadado AI-5 que deu o sinal verde para a linha dura militar praticar todas as atrocidades do período mais totalitário da História brasileira. Tenho reiteradamente afirmado que, mais que dos próprios torturadores, a responsabilidade por aquele festival de horrores foi de quem retirou a coleira dos pitbulls.
De cães de ataque só se espera que ajam de acordo com sua natureza; quem lhes determina o alvo e os açula é sempre o maior culpado.
Delfim Netto sabia muito bem o que adviria da proibição de habeas corpus para os acusados de "subversão" e da possibilidade de mantê-los presos, incomunicáveis, durante 30 dias (prazo que acabaria sendo ultrapassado na prática, eu mesmo fiquei incomunicável por 75 dias).
Ele não era nenhum inocente útil, mas sim um culpado inútil, com a agravante de que tinha mais discernimento do que a maioria dos participantes daquela ignóbil reunião.
Quanto à Folha, o enorme e injustificável espaço que dedicou a essa Batalha de Itararé (um não-fato, já que o sequestro nem sequer foi tentado) se deve, unicamente, ao fato de que Dilma Rousseff era dirigente da VAR e conhecia o plano.
Evidentemente, forneceu munição para as sórdidas campanhas de difamação que os sites de extrema-direita desencadearão e as correntes de e-mails maximizarão.
Já vim a público denunciar que a ralé fascista espalhara na internet uma ficha policial da ditadura a respeito de Rousseff, com várias incorreções (atribuíam-lhe ações armadas praticadas por organização a que ela não pertencia).
Como daquela vez, reitero que, não sendo partidário da candidatura presidencial de Dilma nem tendo afinidade com ela, repudio com veemência o jogo sujo de quem exuma episódios do passado para servirem, preconceituosamente, como arma política no presente.
* Jornalista, escritor e ex-preso político, mantém os blogs
http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/
http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com
Escrito por Celso Lungaretti
domingo, 05 abril 2009
A Folha de S. Paulo publica com grande alarde que a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares tramou, mas acabou não executando, o sequestro do ministro Delfim Netto no final de 1969
O plano teria entrado na ordem do dia após o racha que reconstituiu a Vanguarda Popular Revolucionária, no Congresso de Teresópolis. Era a ação espetacular com que a VAR contava provar que a saída dos principais quadros de origem militar não teria afetado a capacidade operacional seus grupos táticos -- pois ficara, para o restante da esquerda, a impressão de que a VPR faria a guerrilha e a VAR se restringiria à atuação junto às massas.
José Raimundo da Costa (o Moisés, que passou à História como o último comandante da VPR) e eu fomos os iniciadores do racha e os mais alvejados pelas críticas do pessoal que ficaria na VAR. Então, teoricamente, nada tenho a ver com essa história. Ela se refere à organização com a qual eu havia rompido e que me endereçara pesadas acusações, como costuma ocorrer nas lutas internas.
Mesmo assim, faço questão de deixar registrado que era uma decisão corretíssima da VAR: por seu papel histórico como signatário do Ato Institucional nº 5, Delfim Netto merecia, sim, servir como moeda de troca para livrar companheiros da tortura e da morte nos cárceres da ditadura.
Pois foi o malfadado AI-5 que deu o sinal verde para a linha dura militar praticar todas as atrocidades do período mais totalitário da História brasileira. Tenho reiteradamente afirmado que, mais que dos próprios torturadores, a responsabilidade por aquele festival de horrores foi de quem retirou a coleira dos pitbulls.
De cães de ataque só se espera que ajam de acordo com sua natureza; quem lhes determina o alvo e os açula é sempre o maior culpado.
Delfim Netto sabia muito bem o que adviria da proibição de habeas corpus para os acusados de "subversão" e da possibilidade de mantê-los presos, incomunicáveis, durante 30 dias (prazo que acabaria sendo ultrapassado na prática, eu mesmo fiquei incomunicável por 75 dias).
Ele não era nenhum inocente útil, mas sim um culpado inútil, com a agravante de que tinha mais discernimento do que a maioria dos participantes daquela ignóbil reunião.
Quanto à Folha, o enorme e injustificável espaço que dedicou a essa Batalha de Itararé (um não-fato, já que o sequestro nem sequer foi tentado) se deve, unicamente, ao fato de que Dilma Rousseff era dirigente da VAR e conhecia o plano.
Evidentemente, forneceu munição para as sórdidas campanhas de difamação que os sites de extrema-direita desencadearão e as correntes de e-mails maximizarão.
Já vim a público denunciar que a ralé fascista espalhara na internet uma ficha policial da ditadura a respeito de Rousseff, com várias incorreções (atribuíam-lhe ações armadas praticadas por organização a que ela não pertencia).
Como daquela vez, reitero que, não sendo partidário da candidatura presidencial de Dilma nem tendo afinidade com ela, repudio com veemência o jogo sujo de quem exuma episódios do passado para servirem, preconceituosamente, como arma política no presente.
* Jornalista, escritor e ex-preso político, mantém os blogs
http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/
http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com
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