sábado, 24 de julho de 2010

MEMÓRIA

ANJO AZUL - PRIMEIRO BLOCO CARNAVALESCO DO CENTRO HISTÓRICO PARAIBANO


ANJO AZUL - O BLOCO ICNOGRÁFICO DA DIVERSIDADE


Temos, na Paraíba, a vocação e a volição das ruínas, da destruição criativa e da criação destrutiva, no que somos, desde sempre, do passado colonial até hoje, absolutamente modernos. Os monumentos históricos que melhor nos definem passam pela construção e destruição, sucedidos por uma nova construção, de A União à Assembléia Legislativa, na Praça João Pessoa, da Rádio Tabajara ao "novo" conforto do Fórum da Justiça, na Rodrigues de Aquino. Matamos simbolicamente os velhos jornalistas de A União e os cantores do rádio. O altar-mor da Igreja São Francisco - destruído sem dó no começo do século passado -, é apenas um retrato na parede e a Casa de Engenho de Zé Lins serve de morada ao capim dos vermes.

Gostamos de extrair o lado bom das coisas ruins: Darcy Ribeiro afirmava, no belo livro O povo brasileiro, que somos um povo tabula rasa, ou seja, explicando melhor, os escaninhos da tradição brasileira são essencialmente abertos, de antena ligada às novidades do mundo, que assimilamos à nossa maneira, antropofágica. Passamos distante de qualquer ancestralidade cultural rígida, de qualquer narrativa mitológica impermeável. Por isso, o anauê de Plínio Salgado não deu certo, e o integralismo acabou virando uma piada de mau gosto (ou mau agouro?). Nascemos sem as pistas certas do que achar no caminho, por isso vamos procurando, acertando e muitas vezes errando. Amar só se aprende amando.

Por outro lado, retóricos, adoramos as falsas polêmicas. Agora, em 2008, há um novo debate circulando no ar sobre o carnaval: se a contribuição rítmica do carnaval paraibano ao mundo vem a ser o frevo, o samba, o axé ou a marchinha. Trata-se de uma falsa questão – até o tecno pode compor o carnaval paraibano.

No caso específico da antiga província da Paraíba do Norte, o carnaval, antes de musical, é uma manifestação cultural iconográfica e aberta à diversidade. Aristóteles, como sabemos, desentranhou o conceito estético de mimesis (ação de imitar) do teatro grego, contudo o que estava oculto no conceito de tragédia era a pulsão primitiva do ancestral humano que representava na pedra os elementos da natureza, principalmente os animais, visando à boa caça. Antes do verbo, no começo era a imagem e o som.

Glória eterna a Jackson do Pandeiro, Sivuca, Maestro Severino Araújo, Maestro Moacir Santos, Chico César, Fuba e Escurinho, mas onde estão os cenógrafos, os pintores, os arquitetos, os decoradores e os estilistas de moda do carnaval paraibano? Onde os artistas plásticos para amalgamar o barroco ao brega – irmãos no exagero, porém distintos na ilusão de absoluto do primeiro e na saudável ignorância do segundo.

Barroco e brega: o puro espírito santo do carnaval. Desenterremos as alegorias de nossas ruínas, façamos as mais estranhas misturas, mas sempre conservando algo da monumentalidade intrínseca ao espírito barroco, no salão, na avenida e na praça da capital dos tabajaras. Aprendamos com as escolas de samba do Rio de Janeiro. Nosso carnaval é sacro como a contemplação da maravilhosa nave, do adro, do cruzeiro, das portas e dos azulejos lusitanos da Igreja de São Francisco (a ocasião em que mesmo quem não acredita se sente perto de Deus na fruição da transcendência e do absoluto).

Carnaval, conceito arquitetônico, escultural, pictórico e paisagístico. O carnaval de Veneza é pura arquitetura e iconografia. A vocação do carnaval paraibano, advindo da melhor tradição veneziana, em primeiro lugar, é precisamente esta: a arquitetura e a socialidade do barroco. As máscaras, as fendas, as frestas e as festas do barroco. Uma falange de máscaras. O “Cafucú”, portanto, está coberto de razão histórica, talvez às cegas. Estamos condenados por enquanto ao barroco, somos barrocos quando nos aventuramos à modernidade e mesmo ao pós-moderno Somos barrocos, de maneira especial, quando fazemos política – o eterno e renitente cotejo de sacralização da corte, acompanhado do inevitável séqüito de tramas, conciábulos e poetas proscritos. O príncipe Hamlet vive entre nós, renitente, num misto alegre e soturno, a descer as ladeiras do centro histórico, ao ritmo de Vassourinhas, nos bailes de máscaras os quais algumas pessoas já me contaram ter divisado, noite adentro, o corvo de Poe e albatroz de Baudelaire, devidamente traduzidos nos sonetos de Augusto dos Anjos, mas ao mesmo tempo nos motes do absurdo de Zé Limeira.

Triste Paraíba, ó quão dessemelhante. Do antigo estado a máquina mercante, do rio de nome sonoro – Sanhauá – ao gemido dos escravos nas senzalas próximas aos conventos coloniais. Brindemos aos escravos das senzalas no carnaval, pois deles importamos o núcleo principal de nossa alegria. Alegria e trabalho, juntos. Já dizia o poeta maior, Vinicius de Moraes, um paraibano da gema, no magnífico Samba da benção: “o samba é a tristeza que balança”. Aduziria: também o maracatu e o caboclinho são tristezas que balançam.

A entidade metafísica que abre as prévias do carnaval paraibano, dia 25 de janeiro (sexta-feira), é o bloco “Anjo Azul”. O Anjo Azul foi fundado e todo ano é organizado com garra por uma agitadora cultural guerreira, muito querida na cidade, Ednamay Cirilo. May inventou de criar um bloco que tem sede em um ambiente histórico repleto de simbolismos, a antiga zona do chamado “baixo meretrício”, nos tempos em isso que havia: o Beco da Faculdade de Direito, na ladeira do Padre Gabriel Malagrida, um herói sacrificado numa das visitações da Inquisição do Santo Ofício ao Brasil. O espírito do padre Malagrida, que assiste impávido os dramas e comédias da cidade por séculos sem fim naquele ambiente, fez um ar de sorriso quando foi fundado o Anjo Azul, e certamente, ato contínuo, abençoou o bloco, pois o padre italiano do século XVIII, morto feito mártir, é ele mesmo um anjo verdadeiro, um querubim barroco.

O Anjo Azul é o bloco multicolor da diversidade cultural e da democracia, de todas as opções sexuais e todos os credos políticos. O nome de bloco presta uma inusitada homenagem ao filme expressionista alemão da década de 1930 – Der Blaue Engel –, adaptação do romance de Heinrich Mann (irmão de Thomas Mann) – os dois filhos ilustres da brasileira Julia Mann, nascida deitada sob o sol da arquitetura colonial de Parati (RJ) –, sobre a história de um professor que se apaixona por uma dançarina de cabaré. Mais além de um clima soturno – prenúncio da tragédia de ascensão da ditadua nazista que se daria logo em seguida, em 1933 –, o filme ficou gravado na memória principalmente por uma seqüência de fotogramas sensuais, logo transformados em um dos ícones da cultura pop contemporânea: as pernas dobradas de Marlene Dietrich, sentada num banquinho. Ah, as pernas de Marlene Dietrich: conspícua, carnuda, provocante, lúbrica, fazendo a perfeita simbiose com um rosto libidinoso, manchado a um batom da cor do pecado. Hitler não agüentou tanto charme. Assim como Malagrida foi perseguido pela inquisição, Marlene Dietrich nunca se dobrou ao nazismo e fugiu da Alemanha, se refugiando nos Estados Unidos. Dessa maneira, vão se tecendo os fios entre fatos aparentemente distantes, desvendando articulações de onde menos se espera, o conceito é transformado em imagens aparentemente aleatórias, mas dotadas de uma mensagem profunda: Malagrida, Marlene, May. Tudo a ver. (Jaldes Reis de Meneses ).

ANJO AZUL

Ednamay - fundadora do ANJO AZUL

O Bloco Anjo Azul, primeiro do centro histórico do Projeto Folia de Rua, é também ASSOACIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA ANJO AZUL, com sede no Centro Cultural de Terceiro Setor Thomáz Mindello, desde 2006, aprovado pelo FIC-Augusto dos Anjos, lança seu bloco própio AS ANJINHAS,fundado em 18 de abril de 2007 e colocado na rua em 25 de janeiro de 2008, pela primeira vez, é voltado para o universo feminino e suas inquieações em busca da cidadania, cultura e arte. Associação ANJO AZUL ( não confundir com o bloco ), realiza trabalho voltado para a obra JACKSONIANA em forma de OFICINAS de: PANDEIRO, ARTES PLÁSTICAS, TEATRO ( sobre os caminhos percorrodos pelo mestre nascido no Engenho Tanques, arredores da cidade do brejo paraibano - Alagoa Grande.

O BECO

BECO da FACULDADE de Direito é um sítio histórico abandonado pelas autoridades competentes do Município e do Estado,está localizado ao lado da PRAÇA DOS TRES PODERES.Vizinho da Assembléia Legislativa, Palácio do Governo e Tribunal do Justiça, Faculdade de Direito da UFPB - Universidade Federal, ( apoio cultural).

COMUNIDADE do BECO - Rua Gabriel Malagrida, portanto é o carro chefe para o grito de alerta geral desse descaso ( falta de higiene , não existe banheiros públicos na área e o povo mixa nas escadarias e paredes do beco, não existe policiamento noturno e diurno, portanto é sem segurança e saúde pública. Vale lembrar que a EMLUR - Autarquia MunicipalL, VARRE DIARIAMENTE mas não LAVA.
Sem a devida atenção dos: IPHAN Instituto Patrimônio Histórico Nacional ( já que um lado do beco é referência nacional A FACULDADE tombada como Patrimõnio Nacional ,da terceira cidade mais antiga do Brasil e do outro lado o beco , possui um casario ART-DECÓ , preservado pelos propietários e tombado pelo IPHAEP - Instituto Patrimônio Histórico Artístico do Estado , ambos envolvidos na falta de preservação ( desse sítio histórico que durante o dia vira estacionamento privê da Assembléia Legislativa e a noite,é local de vendas de drogas e marginália, como em todos os sítios históricos desse BRASIL , mas bem diferente do Pelourinho em Salvador que tem polícia dia e noite .

Os blocos carnavalescos ANJO AZUL e seu filhote AS ANJINHAS, desempenham papel importante para a nossa cultura e resgate do frevo, fantasia, artes plásticas, sincletismo , BARROCO , cidadania,orquestras, grupos percussionistas...

A SERENATA DOS ANJOS, a LAVAGEM da ESCADARIA, realizada sob as benções dos O DEUSE,ALÁ, GANDHY, ORIXÁS, símbolos de elevação aos espíritos escravos e boêmios das pessoas que outrora habitavam aquela área . A L AVAGEM da ESCADARIA sempre animada por alguma bateria de Escola de Samba.
Recentemente à Império do Samba, ( a minha escola CAMPEÃR DO CARNAVAL PARAIBANO 2008, e BI-CAMPEÃA DO CARNAVAL 2009),fez a festa, anteriormente foi a MALANDROS DO MORRO- BAULA.
ONG - ASTRAPAS - ASSOCIAÇÃO DAS TRAVESTIS DA PARAÍBA, ONG - MARIA QUITÉRIA, Grupo de MULHERES LÉSBICAS,
SACERDOTIZA GORETHE ,
MÃE MARIHÁ.
A GRANDE MÍDIA PARAIBANA , RÁDIO, JORNAL, TV,
BLOGs
ORKUT e toda mídia alternativa são parceiros do ANJO AZUL.

REISADO DO ANJO - evento destinado aos músicos-(as), atores, atrizes, arquitetos-((as) , advogados-(as) , jornalistas , turismólogos - (as), estudantes de todas as áreas ano após ano, sgrandes incentivadores intelectuais desse movimento carnavalesco .

REI DO ANJO AZUL, os múcsicos Kennedy Costa -( CAFUÇU), Marcos Fonseca, Gustavo Magno, Hugo Leão, ( LENDÁRIO MÚSICO DOS 4 LOUCOS E THE GENTHEMENS).

RAINHA DO ANJO - Glaucia Lima , Eleonora Falcone, Silvia Patriota, Neuza Flores , (terceira e últina viuva de Jackson do Pandeiro, habita entre nós aqui na paraíba e cuida do MEMORIAL JACKSON DO PANDEIRO em Alagoa Grande).

Em 2008 o destaque foi para a MADRINHA MAY GONÇALVES - Cantora radicada em Saõ Paulo e que adora nossa Prévia Carnavalesca.
Em 2009 o destaque foi para a MADRINHA CECÍCILA AVELINO - pela simpatia e dedicação ao BLOCO.

Ao som da Orquestra de Frevos do maestro João Lobo , ANJO AZUL, Hino do bloco de autoria de Mestre Fuba,leva a multidõ ao delírio , além do rítmo frevo, a letra é mais que uma declaração de amor é mesmo uma linda história pela cidade e seu Patrimônio Artístico e Cultural.

Ednamay Cirilo Leite, remanescente jornalista ativista dos movimentos culturais desde a época do Colégio Lins de Vasconcelos - anos 60 diz que ¨ o bloco faz parte da história da cidade que perdeu o nome PARAHYBA ,o bloco tem a proposta turística de mostar a beleza do Patrimônio Histórico e Arquitetônico, enquanto relíquia do Brasil, desta que já nasceu cidade , em NOVEMBRO de 1585 - Nossa Senhora das Neves, passou por várias mudanças de nomes ,e batalhas guerreiras , até ser conhecida como João Pessoa, em 1930, após a REVOLUÇÃO de 1930, ver sobre a Revolução no Google.
Atualmente em campanha para retomada do antigo nome PARAHYBA , nome ESSE, que reinou por 276 anos, como CAPITAL¨.

O bloco do resgate tem a fantasia de Colombina como traje oficial para suas foliãs e e PIERROT para os foliões,criando a identidade que é a cara do CARNAVAL,e abolindo de vez ABADÁS e outros modismos mais que assolam o país na épca de Momo. como homem se vestir de mulher e vice-versa, ou se vestir de matuto, cafona, brega, carnaval tem que vestir FANTASIA TRADICIONAL CLÁSSICA.Como faz os nossos vizinho estados RECIFE e OLINDA, exemplos para o mundo.

Sua ação social é voltada para as profissionais do sexo habitantes do Beco da Faculdade de Direito , Pavilhão do Chá, Rua Duque de Caxias - ou Rua Direita, Ponto de Cém Réis , Rua General Osório - ou Rua Nova, Rua da Areia e Praça Antenhor Navarro , buscando DIGNIDADE atravéz da arte e cidadania, para estas cidadãs.
do imortal Willes Leal ¨ o ANJO AZUL foi o primeiro bloco a levar alegria ao nosso centro histórico após ausência do corso e carnaval outrora existente nesta área , a falência do carnaval naquela área por total falta de políticas para a cultura carnavalesca, chegou a um abandono geral de atividades culturais no centro histórico, enquanto a cidade se transferia para a orla marítima levando junto o comércio famoso de bares, restaurantes, bingos, boites, shoppings, cinemas, esvaziando completamente o SÍTIO HISTÓRICO.¨. do livro NO TEMPO DO LANÇA PERFUME de sua autoria...

EM MEMORIA

A bateria da Escola MALANDROS DO MORRO - de Livardo Alves, e Balula , foram os pioneiros na parceria com o bloco ANJO AZUL , deram o ponta pé inicial em 1994 , juntamente com a OEQUETRA DO MAESTRO VILÓ, a alma do beco, juntaram-se outras como a do Maestro CHQUITO, CEFET - PB , sob a batuta do Maestro JOÃO LOBO, tivemos parcerias de cidades do interior do Estado como BANANEIRAS e sua fanfarra LIRA DOS ARTISTAS , do MARACATU NAÇÃO MARACAHYBA, Grupo de Percussão Quebra Quilos, e lançamos o Grupo BATICUMLATA - EMLUR...

HINO do ANJO AZUL

letra e música de Flávio Eduardo Maroja - FUBA
gravada no CD - DE BEM COM A VIDA,
quinta faixa - a venda na ONG PORTA DO SOL l - Praça Antenor Navarro
Varadouro

VEM VEM VER A LUA BRILHANDO
NA NOITE DE AQUARELA
TÃO BELA, TÃO BELA
COMO A LUZ DO AMOR

VEM, VEM NAVEGAR NA MEMÓRIA
DOS CASARÕES DA CIDADE
QUEM SABE, QUEM SABE
ESSA É UMA HISTÓRIA DE AMOR

UM ANJO AZUL PASSOU BEIJOU A NOITE
LAVANDO A ESCADARIA
UM BÊBADO TROPEÇAVA
NO BECO DA CONFRARIA

E ESSA ALEGRIA RAIOU POR TODA A NOITE
FEZ A CIDADE CANTAR
UM QUERUBIM QUE CHEGOU
PRO CARNAVAL COMEÇAR

VAI MEU AMOR
O ANJO AZUL É UMA FLOR NA MADRUGADA
DESCEU DO BECO E A CIDADE ACORDOU
FOI MAY DE COLOMBINA QUEM ME CONVIDOU

VAI MEU AMOR, O ANJO AZUL É UMA FLOR NA MADRUGADA
DESCEU DO BECO E A CIDADE ACORDOU
FOI DE COLOMBINA QUEM ME CONVIDOUUUUUUUUUU


FOLIA DE RUA ACORDE MIRAMAR

Atenção moradores do bairro do Miramar abram as portas, acendam as luzes e caiam na folia, está chegando as Muriçocas do Miramar. Este é o chamado do bloco Acorde Miramar, que sai mais uma vez percorrendo as ruas do bairro em uma grande serenata com centenas de vozes, ao som de dezenas de violões tocando antigas marchinhas carnavalescas anunciando a tão esperada 'quarta-feira de fogo'.

Os foliões de plantão já começam a se concentrar logo cedo no começo da noite da terça-feira sempre às 20h, na Praça da Rua Tito Silva, popularmente conhecida como Praça das Muriçocas. O 'Acorde' vai sair às ruas do bairro de Miramar, na Capital, à meia noite da quarta-feira de fogo.

Normalmente os foliões chegam de todos os cantos e há até quem pareça que, literalmente, deu um pulo da cama para cair na folia. Vestidos com pijamas, meias e arrastando lençóis e travesseiros avenida a fora, tudo o que a turma quer é aproveitar ao máximo o dia que está só começando e não tem hora para acabar.


História

O Acorde Miramar saiu às ruas do bairro pela primeira vez 1992, sem a pretensão de se tornar um bloco carnavalesco, mas não demorou muito. O que antes era apenas um grupinho de "muriçocas" ansiosas pela chegada da Quarta-feira de Fogo se transformou num bloco que hoje arrasta foliões de todos os bairros da cidade ao som de uma verdadeira orquestra de violões.

Fuba, o puxador oficial do Muriçocas do Miramar, é quem comanda a serenata. Juntamente com ALEX MADUREIRA, JAIRO MADRUGA, LIZ, JARBAS MARIZ, e todos os músicos da cidade . Uma das coisas mais legais do Acorde é essa simplicidade. As pessoas vão chegando, se juntando, trazendo seus violões, sem necessidade de muita estrutura", TUDO PELO AMOR A MAIOR PRÉVIA CARNAVALESCA FOLIA DE RUA.

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