terça-feira, 20 de setembro de 2011
V CINEPORT - FESTIVAL DE CINEMA DE LÍNGUA PORTUGUESA 2011 EM JOÃO PESSOA NA PARAÍBA PELA TERCEIRA VEZ.
Produtora Cultural Ednamay Cirilo Leite divide a cena com as atrizes do teatro e do cinema paraibano Soia Lira e Marcela Cartaxo e nossa cantora autoral Eleonora Falcone
Festival Cineport começa nesta segunda e movimenta cenário cultural
Nesta segunda-feira (19) João Pessoa se transforma na capital do cinema da língua portuguesa. A 5º edição do Cineport, que neste ano homenageia a Cidade do Cabo, promete movimentar o cenário cultural e promover o intercâmbio entre mais de sete países. O público estimado para o evento, que será realizado na Usina Cultural da Energisa até o dia 25 deste mês, é de cerca de 50 mil participantes. A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) apoia o projeto.
Com o objetivo de integrar e promover o mercado cinematográfico dos países de língua portuguesa, o Cineport irá reunir personalidades ligadas ao audiovisual de diversos países, estimulando o intercâmbio cultural, promovendo encontros, seminários, painéis, debates, conferências, mostras, lançamentos de publicações, DVDs, filmes e vídeos.
Esta será a terceira edição do evento realizado em João Pessoa e faz com que o Cineport entre nos roteiros turísticos culturais da Capital, que agregam conhecimento e bagagem cultural para os turistas, promovendo e valorizando os atrativos regionais.
Para este ano, estão sendo esperados participantes da Angola, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e de diversas partes do Brasil.
Segundo o secretário de Turismo João Pessoa, Francisco Linhares, o evento fortalece o calendário cultural da cidade. "O Cineport proporciona aos pessoenses e visitantes a oportunidade e a opção de participar de um evento que agrega experiências importantes dos países de língua portuguesa na promoção de um dos mais relevantes segmentos da economia criativa no mundo”, enfatiza Linhares.
O Cineport é realizado pela Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, patrocinado pela Energisa por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem o apoio pelo Governo do Estado da Paraíba e da Prefeitura de João Pessoa.
Turismo – Durante o evento, a Setur e a PBTur disponibilizarão Posto de Informações Turísticas (PITs), com objetivo de auxiliar as pessoas que visitam a cidade, tirando as dúvidas mais frequentes e dando informações sobre a história, localização de meios de hospedagem, agenciamento, alimentação, transportes e os principais atrativos de João Pessoa.
Filmes concorrentes – Neste ano, a escolha prévia dos vencedores do Troféu Andorinha Longa aconteceu por meio de um júri composto por renomados críticos de cinema e jornalistas da área: Carlos Alberto Mattos, que presidiu os trabalhos, José Geraldo Couto, Marcelo Miranda e Renato Félix, representantes do Brasil; e Luisa Sequeira, Carla Fernandes, Rui Tendinha e António Loja Neves, representantes de Portugal e África.
Já os filmes da Competição Troféu Andorinha Curta foram selecionados por um júri formado pelo cineasta e documentarista Marcos Pimentel, que presidiu os trabalhos; pelo cineasta Rafael Conde; pelo jornalista Fernando Trevas e pelo cinéfilo Alexandre Moreira.
Nas categorias animação, documentário e ficção foram selecionados 33 filmes, que serão apreciados durante o Festival por um júri composto por Antônio Loja Neves, da África, Kátia Machado, do Brasil, e Kátia Salgueiros, de Portugal.
Os filmes inscritos para o Prêmio Energisa Estímulo ao Audiovisual Paraibano serão exibidos e analisados também durante o Festival. O vencedor será julgado por uma comissão formada por Rodrigo Areia, de Portugal, e Luís Carlos Lacerda e Carlos Alberto Matos, ambos do Brasil.
Homenageada - Com 17 anos de carreira, Sara Tavares possui uma identidade musical capaz de integrar diversos elementos, sejam eles africanos, portugueses ou universais. Partindo da música soul americana que cantava na adolescência, ela passou pela intensidade espiritual do gospel até chegar a uma sonoridade muito própria ou mesmo única. Hoje, é uma das maiores representantes de uma musicalidade que nasce em Lisboa, mas que se inspira no passado africano.
PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DO CINEPORT
DIA 19 – SEGUNDA FEIRA
19h30
Inauguração da Sala Vladimir Carvalho
A sala é uma homenagem ao cineasta e documentarista paraibano, que integrou o movimento Cinema Novo, tornando-se um dos mais importantes cineastas brasileiros pela sua cinematografia documentária inovadora.
19h45
Livraria da Usina
Lançamento do Livro
Um Olhar na Música Popular - Cristina Granato
O livro comemora as três décadas de vida profissional da jornalista e fotógrafa Cristina Granato, detentora de uma obra documental de alta relevância sobre a vida musical e cultural carioca. As imagens registradas por Cristina contam a história da música popular brasileira nos palcos do Rio de Janeiro desde 1978.
20h
Sala Vladimir Carvalho
Sessão Prêmio Energisa – FIC
Negócio de menino com menina, de Marcus Vilar – 8'
As folhas, de Deleon Souto –14'
Borra de café, de Aluizio Guimarães – 18'
Antoninho, de Laércio Ferreira – 24'
Um céu de boca beijada, de Pablo Maia – 7'
Cinemameu, de Rodrigo A. Quirino – 13'
Escravos de Jô, de Daniel Araújo Rodrigues – 20'
Tenda Andorinha
Abertura do Festival Cineport
Paraiwa - Pontão de Cultura da Caatinga
O Pontão de Cultura Digital - Multivisualnet Caatinga é um projeto do Paraiwa – Coletivo de Assessoria e Documentação com o patrocínio do Ministério da Cultura/Secretaria de Cidadania Cultura/Programa Cultura Viva, que tem o objetivo de capacitar 105 jovens e 35 professores em Tecnologia da Informação e Comunicação, capacitando-os no uso de recursos da linguagem audiovisual, de seis municípios da Paraíba e um de Pernambuco, produzindo conteúdos multimídia sobre o Bioma Caatinga.
Filme - Catolé do Rocha - Casa do Beradêro – 5'
Cabo Verde - País Homenageado
Fragmentos de Mindelo
Mindelo é a capital cultural de Cabo Verde. Gerações de escritores, pintores, cantores, intelectuais constituíram ao longo do tempo a expressão máxima da arte e do pensamento cabo-verdiano. Fragmentos da vida de seus habitantes revelam a força de sua história, a beleza de sua criatividade e sobretudo a resistência contra os flagelos da vida mindelense, porto de encontro de diversas nacionalidades. 75'
22h
Sala Vladimir Carvalho
Sessão Prêmio Energisa – FIC
Paraiwa - Pontão de Cultura da Caatinga
Filme – Movimento estudantil de 69 – 5'
Metafísica, de Eduardo Gomes – 12'
Direita, de Marcelo Quixaba Gonçalves – 5' 13”
Viventes, de Jacinto Moreno – 18'
Na companhia dos faisões, de Silvio Sá – 17'
P.S. Dama, de Everaldo Vasconcelos – 27'
Mais denso que sangue, de Ian Abe – 15'
O hóspede, de Anacã Agra e Ramon Porto Mota – 17'
Tenda Andorinha
Sessão Andorinha Filme Vencedor
Melhor Atriz Coadjuvante – Catarina Wallenstein (Portugal)
Filme - Um amor de perdição
Esta poderia ser a história de um encontro entre Simão (Tomás Alves) e Teresa (Ana Moreira), sob fundo de conflito entre duas famílias da burguesia portuguesa. Simão é um adolescente quase criança, solitário, intransigente, narcisista, destrutivo e suicida que atrai como uma aura fatal, uma luz negra, a maior parte das pessoas com quem se cruza. Mas Teresa existe, ou é apenas uma ideia, uma imagem, um reflexo? Teresa é uma aparição. Um pretexto para uma revolta amoral e violenta, para um amor de perdição.
23h
Tenda Música
Show
Udigrudi Paraibano Livre
O músico FábbioQ e a jornalista Olga Costa apresentam show com um time de músicos do Udigrudi paraibano no palco do Cineport.
CULTURA DO PT NACIONAL
Comissão da Verdade mobiliza artistas e intelectuais e pode ser votada esta semana
Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, deverá acompanhar a entrega do manifesto ao presidente da Câmara
Personalidades da academia e do mundo artístico lançaram manifesto em apoio à criação da Comissão da Verdade. Nomes como Leonardo Boff, Emir Sader, Marilena Chauí e Fernando Morais estão à frente da iniciativa, que já conta com as adesões dos cantores e compositores Chico Buarque e Caetano Veloso e da cantora Alcione.
A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, deverá acompanhar a entrega do manifesto ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), em visita que ocorrerá nesta quarta-feira (21).
“A democracia não nos foi dada, ela foi conquistada por uma geração que não se calou diante da opressão. A experiência vivenciada naquele período de repressão marcou vidas e foi capaz de mudar a história, mas ainda não podemos celebrar a democracia se não tivermos pleno conhecimento das violações cometidas nesse passado tão recente”, diz o manifesto (confira a íntegra abaixo).
O PL 7376/10 - que cria o órgão - depende da costura de um acordo de lideranças para ser votado ainda esta semana.
Na opinião do deputado Emiliano José (PT-BA), o manifesto expressa um amplo clamor da sociedade. “Corresponde a um anseio nacional. Estes artistas e intelectuais estão em consonância com o anseio da sociedade brasileira pela verdade e pelo respeito à memória histórica, pela reconciliação nacional. A Comissão da Verdade será um passo adiante na consolidação da democracia no Brasil e os criadores do manifesto estão sintonizados com esta perspectiva”, comemorou Emiliano José, ex-preso político da ditadura encerrada em 1985.
Para o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), “é fundamental o maior apoio social possível para a criação da Comissão da Verdade”.
Em artigo para o site da revista Carta Capital, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) sintetizou as razões que justificam a criação da comissão. “Apesar dos avanços democráticos, algumas cicatrizes deixaram estampadas as marcas de uma ação desumana e cruel: a tortura, a morte e o desaparecimento de centenas de brasileiros. Ainda hoje não se sabe o número exato dessas vítimas, mas certamente somam-se as centenas. A Comissão da Verdade busca apenas reparar esses erros. Não há qualquer sentido de vingança, de arbítrio ou de caça às bruxas.”, afirma Zeca Dirceu no texto.
Rogério Tomaz Jr.
Manifesto de apoio à criação da Comissão da Verdade
As oportunidades da vida nos levaram ao caminho da arte, da música e do espetáculo e, ao seguirmos esses passos, nos transformamos não apenas em artistas e intelectuais, mas em militantes da liberdade, já que temos a possibilidade de expressar nossas ideias e nossos sonhos na linguagem da arte e do conhecimento.
A democracia não nos foi dada, ela foi conquistada por uma geração que não se calou diante da opressão. A experiência vivenciada naquele período de repressão marcou vidas e foi capaz de mudar a história, mas ainda não podemos celebrar a democracia se não tivermos pleno conhecimento das violações cometidas nesse passado tão recente.
O que nos move nesse momento é a esperança de que os parlamentares possibilitem a atual e as futuras gerações o conhecimento desses fatos, para sabermos a verdadeira verdade. Como defensores da livre expressão do pensamento e da democracia, manifestamos ao Congresso Nacional nosso desejo de aprovação do Projeto de Lei 7.376/2010, que cria a Comissão Nacional da Verdade para que essas violações sejam lembradas e conhecidas pelo povo brasileiro, pois essa é a única forma de garantirmos que isso nunca mais aconteça.
Chegou a hora da verdade que o Brasil tanto espera.
Site Liderança do PT na Câmara
Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, deverá acompanhar a entrega do manifesto ao presidente da Câmara
Personalidades da academia e do mundo artístico lançaram manifesto em apoio à criação da Comissão da Verdade. Nomes como Leonardo Boff, Emir Sader, Marilena Chauí e Fernando Morais estão à frente da iniciativa, que já conta com as adesões dos cantores e compositores Chico Buarque e Caetano Veloso e da cantora Alcione.
A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, deverá acompanhar a entrega do manifesto ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), em visita que ocorrerá nesta quarta-feira (21).
“A democracia não nos foi dada, ela foi conquistada por uma geração que não se calou diante da opressão. A experiência vivenciada naquele período de repressão marcou vidas e foi capaz de mudar a história, mas ainda não podemos celebrar a democracia se não tivermos pleno conhecimento das violações cometidas nesse passado tão recente”, diz o manifesto (confira a íntegra abaixo).
O PL 7376/10 - que cria o órgão - depende da costura de um acordo de lideranças para ser votado ainda esta semana.
Na opinião do deputado Emiliano José (PT-BA), o manifesto expressa um amplo clamor da sociedade. “Corresponde a um anseio nacional. Estes artistas e intelectuais estão em consonância com o anseio da sociedade brasileira pela verdade e pelo respeito à memória histórica, pela reconciliação nacional. A Comissão da Verdade será um passo adiante na consolidação da democracia no Brasil e os criadores do manifesto estão sintonizados com esta perspectiva”, comemorou Emiliano José, ex-preso político da ditadura encerrada em 1985.
Para o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), “é fundamental o maior apoio social possível para a criação da Comissão da Verdade”.
Em artigo para o site da revista Carta Capital, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) sintetizou as razões que justificam a criação da comissão. “Apesar dos avanços democráticos, algumas cicatrizes deixaram estampadas as marcas de uma ação desumana e cruel: a tortura, a morte e o desaparecimento de centenas de brasileiros. Ainda hoje não se sabe o número exato dessas vítimas, mas certamente somam-se as centenas. A Comissão da Verdade busca apenas reparar esses erros. Não há qualquer sentido de vingança, de arbítrio ou de caça às bruxas.”, afirma Zeca Dirceu no texto.
Rogério Tomaz Jr.
Manifesto de apoio à criação da Comissão da Verdade
As oportunidades da vida nos levaram ao caminho da arte, da música e do espetáculo e, ao seguirmos esses passos, nos transformamos não apenas em artistas e intelectuais, mas em militantes da liberdade, já que temos a possibilidade de expressar nossas ideias e nossos sonhos na linguagem da arte e do conhecimento.
A democracia não nos foi dada, ela foi conquistada por uma geração que não se calou diante da opressão. A experiência vivenciada naquele período de repressão marcou vidas e foi capaz de mudar a história, mas ainda não podemos celebrar a democracia se não tivermos pleno conhecimento das violações cometidas nesse passado tão recente.
O que nos move nesse momento é a esperança de que os parlamentares possibilitem a atual e as futuras gerações o conhecimento desses fatos, para sabermos a verdadeira verdade. Como defensores da livre expressão do pensamento e da democracia, manifestamos ao Congresso Nacional nosso desejo de aprovação do Projeto de Lei 7.376/2010, que cria a Comissão Nacional da Verdade para que essas violações sejam lembradas e conhecidas pelo povo brasileiro, pois essa é a única forma de garantirmos que isso nunca mais aconteça.
Chegou a hora da verdade que o Brasil tanto espera.
Site Liderança do PT na Câmara
sábado, 10 de setembro de 2011
EBC - EMPRESA BRASIL COMUNICAÇÃO PREPARA MANUAL PARA JORNALISTAS
http://www.ebc.com.br/artigo/2011-08-16/ebc-prepara-manual-de-jornalismo-para-seus-canais-públicos
A Empresa Brasil de Comunicação - EBC está elaborando o seu Manual de Jornalismo, documento que orientará a produção de conteúdos informativos e jornalísticos dos canais públicos geridos pela empresa. Vale dizer, TV Brasil, Agência Brasil, Rádios EBC e Radioagência Nacional.
Um grupo de trabalho composto por profissionais de diferentes canais começou a trabalhar em abril na elaboração da proposta preliminar, em sintonia com as recomendações expressas pelo Conselho Curador em sua Resoluções 05/2010 e 06/2010. Uma destas recomendações é a de que sejam tornados públicos, pela EBC, os “princípios e conceitos orientadores” da produção do documento, permitindo que a sociedade brasileira participe das discussões sobre a elaboração das regras editoriais para estes canais que, em ultima instância, a ela pertencem.
Estes princípios, que aqui divulgamos para conhecimento geral e participação de todos os interessados no debate, emanam da Constituição da República Federativa do Brasil, da Lei 11.652/2008, que autorizou a criação da EBC, do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Declaração da Unesco sobre os Meios de Comunicação e dos fundamentos acadêmicos e práticos do jornalismo como serviço público, pautado pela ética, o interesse público, a isenção, a independência, o compromisso com a verdade e com a pluralidade de fontes e opiniões. A prática quotidiana do jornalismo da EBC acolhe e valoriza a participação do cidadão, veiculando produções e abrindo-se às suas colaborações na criação e elaboração de pautas. Estas práticas se aprimoram à medida em que a empresa agrega tecnologias que favorecem esses processos. Estes são princípios que a EBC já pratica em seu jornalismo, mesmo não estando ainda em vigor o Manual de Jornalismo.
A portaria 102, de 11/04/2011, que deflagrou o processo interno de elaboração do Manual, definiu os seguintes princípios e conceitos orientadores do trabalho:
A valorização da liberdade de imprensa e de expressão como fundamentos da democracia;
o direito do cidadãos à informação e à comunicação e à livre manifestação de opinião e pensamento; a busca do pluralismo regional e da expressão da diversidade social, regional, étnica e cultural do Brasil devem pautar o jornalismo praticado pelos canais da EBC;
a busca da verdade e da precisão, o respeito aos fatos, aos direitos humanos e à diversidade de opiniões são fundamentos da credibilidade, patrimônio maior da imprensa livre e da comunicação democrática;
a responsabilidade social é condição essencial ao exercício do jornalismo e à liberdade de imprensa;
o respeito aos direitos do cidadão, sem distinção de qualquer natureza e a rejeição de toda e qualquer forma de preconceito são compromissos do jornalismo praticado pela EBC;
a observância da Declaração Universal dos Direitos Humanos, dos princípios fundamentais da Constituição brasileira e do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros são essenciais ao exercício do jornalismo nos canais da EBC;
A preservação da Língua Portuguesa e da Cultura Brasileira, com respeito à diversidade e às identidades culturais são indispensáveis ao exercício do jornalismo nos canais da EBC.
A direção da EBC agrega ainda a estes enunciados os princípios fundamentais da atividade jornalística constantes da Declaração da Unesco sobre o tema, aprovados em 1983 como subsídios para as formulações deontológicas:
Princípio I: O direito dos povos a uma informação verídica - O povo e os indivíduos têm o direito de receber uma imagem objetiva da realidade, pelo canal de uma informação precisa e completa, e de se exprimirem livremente por intermédio de diversos meios de difusão da cultura e da comunicação.
Princípio II: O respeito do jornalista pela realidade objetiva
A tarefa primordial do jornalista é servir o direito do povo a uma informação verídica e autêntica, respeitando com honestidade a realidade objetiva, colocando conscientemente os fatos no seu contexto adequado, salientando os seus elos essenciais, sem provocar distorções, desenvolvendo toda a capacidade criativa do jornalista, para que o público receba um material apropriado que lhe permita formar uma imagem precisa e coerente do mundo, na qual a origem, a natureza e a essência dos acontecimentos, processos e situações sejam compreendidas de uma forma tão objetiva quanto possível.
Princípio III: A responsabilidade social do jornalista
No jornalismo, a informação é compreendida como um bem social e não como um simples produto. Isto significa que o jornalista partilha a responsabilidade da informação transmitida. Por isso é responsável, não só perante os que dominam os media mas, em última análise, perante o grande público, tendo em conta a diversidade dos interesses sociais. A responsabilidade social do jornalista exige que ele aja, em todas as circunstâncias, em conformidade com a sua própria consciência ética.
Princípio IV: A integridade profissional do jornalista
O papel social do jornalista exige que a profissão mantenha um alto nível de integridade. Isso inclui o direito que o jornalista tem de não trabalhar ao arrepio das suas convicções ou de não revelar as suas fontes de informação bem como o direito de participar na tomada de decisões no media que o emprega. A integridade da profissão proíbe o jornalista de aceitar qualquer forma de remuneração ilícita e de promover interesses privados contrários ao bem-estar geral. O respeito pela propriedade intelectual, nomeadamente pela abstenção do plágio, faz igualmente parte do comportamento ético do jornalista.
Princípio V: Acesso e participação do público
O caráter da profissão exige além disso que o jornalista favoreça o acesso do público à informação e à participação do público nos media, incluindo a obrigação de correção ou de retificação e o direito de resposta.
Princípio VI: Respeito pela vida privada e pela dignidade do homem
O respeito pelo direito do indivíduo à vida privada e à dignidade humana, em conformidade com as disposições do direito internacional e nacional sobre a proteção dos direitos e da reputação de outrem, proibindo a difamação, a calúnia, a injúria e a insinuação malévola, faz parte integrante das normas profissionais do jornalista. PRINCÍPIO VII: RESPEITO PELO INTERESSE PÚBLICO As normas profissionais do jornalista prescrevem o pleno respeito pela comunidade nacional, pelas suas instituições democráticas e pela moral pública.
Princípio VIII: Respeito pelos valores universais e pela diversidade das culturas
O verdadeiro jornalista defende os valores universais do humanismo, em particular a paz, a democracia, os direitos do homem, o progresso social e a libertação nacional, respeitando ao mesmo tempo o caráter distintivo, o valor e a dignidade de cada cultura assim como o direito de cada povo a escolher livremente e a desenvolver os seus sistemas político, social, econômico e cultural. Assim, o jornalista participa ativamente nas transformações sociais orientadas para uma melhoria democrática da sociedade e contribui, pelo diálogo, para estabelecer um clima de confiança nas relações internacionais, de modo a favorecer em toda a parte a paz e a justiça, o desanuviamento, o desarmamento e o desenvolvimento nacional. Compete ao jornalista, por razões de ética profissional, conhecer as disposições que, a este respeito, estão contidas nas convenções internacionais, declarações e resoluções.
Princípio IX: A eliminação da guerra e outros flagelos que afligem a humanidade
O compromisso ético para com os valores universais do humanismo obriga o jornalista a abster-se de toda a forma de apologia ou de incitamento favorável às guerras de agressão e à corrida aos armamentos, especialmente às armas nucleares, e a todas as outras formas de violência, de ódio ou de discriminação, especialmente o racismo e o apartheid, e incita-o a resistir à opressão dos regimes tirânicos, a extirpar o colonialismo e neocolonialismo, bem como outros grandes flagelos que afligem a humanidade, tais como a miséria, a desnutrição e a doença. Com isso, o jornalista pode contribuir para eliminar a ignorância e a incompreensão entre os povos, para sensibilizar os cidadãos de um país para as necessidades e desejos dos outros, para garantir o respeito pelos direitos e pela dignidade de todas as nações, de todos os povos e de todos os indivíduos, sem distinção de raça, de sexo, de língua, de nacionalidade, de religião ou de convicções filosóficas.
Princípio X: Promoção de uma nova ordem mundial da informação e da comunicação
O jornalista trabalha no mundo contemporâneo na perspectiva do estabelecimento de relações internacionais novas em geral e de uma nova ordem da informação em particular. Esta nova ordem, concebida como parte integrante da nova ordem econômica internacional, visa a descolonização e a democratização, tanto no plano nacional como internacional, tendo por base a coexistência pacífica entre os povos no pleno respeito pela sua identidade cultural. O jornalista tem o dever especial de promover a democratização das relações internacionais no domínio da informação, salvaguardando e encorajando nomeadamente as relações pacíficas e amigáveis entre os Estados e os povos.”.
A Empresa Brasil de Comunicação - EBC está elaborando o seu Manual de Jornalismo, documento que orientará a produção de conteúdos informativos e jornalísticos dos canais públicos geridos pela empresa. Vale dizer, TV Brasil, Agência Brasil, Rádios EBC e Radioagência Nacional.
Um grupo de trabalho composto por profissionais de diferentes canais começou a trabalhar em abril na elaboração da proposta preliminar, em sintonia com as recomendações expressas pelo Conselho Curador em sua Resoluções 05/2010 e 06/2010. Uma destas recomendações é a de que sejam tornados públicos, pela EBC, os “princípios e conceitos orientadores” da produção do documento, permitindo que a sociedade brasileira participe das discussões sobre a elaboração das regras editoriais para estes canais que, em ultima instância, a ela pertencem.
Estes princípios, que aqui divulgamos para conhecimento geral e participação de todos os interessados no debate, emanam da Constituição da República Federativa do Brasil, da Lei 11.652/2008, que autorizou a criação da EBC, do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Declaração da Unesco sobre os Meios de Comunicação e dos fundamentos acadêmicos e práticos do jornalismo como serviço público, pautado pela ética, o interesse público, a isenção, a independência, o compromisso com a verdade e com a pluralidade de fontes e opiniões. A prática quotidiana do jornalismo da EBC acolhe e valoriza a participação do cidadão, veiculando produções e abrindo-se às suas colaborações na criação e elaboração de pautas. Estas práticas se aprimoram à medida em que a empresa agrega tecnologias que favorecem esses processos. Estes são princípios que a EBC já pratica em seu jornalismo, mesmo não estando ainda em vigor o Manual de Jornalismo.
A portaria 102, de 11/04/2011, que deflagrou o processo interno de elaboração do Manual, definiu os seguintes princípios e conceitos orientadores do trabalho:
A valorização da liberdade de imprensa e de expressão como fundamentos da democracia;
o direito do cidadãos à informação e à comunicação e à livre manifestação de opinião e pensamento; a busca do pluralismo regional e da expressão da diversidade social, regional, étnica e cultural do Brasil devem pautar o jornalismo praticado pelos canais da EBC;
a busca da verdade e da precisão, o respeito aos fatos, aos direitos humanos e à diversidade de opiniões são fundamentos da credibilidade, patrimônio maior da imprensa livre e da comunicação democrática;
a responsabilidade social é condição essencial ao exercício do jornalismo e à liberdade de imprensa;
o respeito aos direitos do cidadão, sem distinção de qualquer natureza e a rejeição de toda e qualquer forma de preconceito são compromissos do jornalismo praticado pela EBC;
a observância da Declaração Universal dos Direitos Humanos, dos princípios fundamentais da Constituição brasileira e do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros são essenciais ao exercício do jornalismo nos canais da EBC;
A preservação da Língua Portuguesa e da Cultura Brasileira, com respeito à diversidade e às identidades culturais são indispensáveis ao exercício do jornalismo nos canais da EBC.
A direção da EBC agrega ainda a estes enunciados os princípios fundamentais da atividade jornalística constantes da Declaração da Unesco sobre o tema, aprovados em 1983 como subsídios para as formulações deontológicas:
Princípio I: O direito dos povos a uma informação verídica - O povo e os indivíduos têm o direito de receber uma imagem objetiva da realidade, pelo canal de uma informação precisa e completa, e de se exprimirem livremente por intermédio de diversos meios de difusão da cultura e da comunicação.
Princípio II: O respeito do jornalista pela realidade objetiva
A tarefa primordial do jornalista é servir o direito do povo a uma informação verídica e autêntica, respeitando com honestidade a realidade objetiva, colocando conscientemente os fatos no seu contexto adequado, salientando os seus elos essenciais, sem provocar distorções, desenvolvendo toda a capacidade criativa do jornalista, para que o público receba um material apropriado que lhe permita formar uma imagem precisa e coerente do mundo, na qual a origem, a natureza e a essência dos acontecimentos, processos e situações sejam compreendidas de uma forma tão objetiva quanto possível.
Princípio III: A responsabilidade social do jornalista
No jornalismo, a informação é compreendida como um bem social e não como um simples produto. Isto significa que o jornalista partilha a responsabilidade da informação transmitida. Por isso é responsável, não só perante os que dominam os media mas, em última análise, perante o grande público, tendo em conta a diversidade dos interesses sociais. A responsabilidade social do jornalista exige que ele aja, em todas as circunstâncias, em conformidade com a sua própria consciência ética.
Princípio IV: A integridade profissional do jornalista
O papel social do jornalista exige que a profissão mantenha um alto nível de integridade. Isso inclui o direito que o jornalista tem de não trabalhar ao arrepio das suas convicções ou de não revelar as suas fontes de informação bem como o direito de participar na tomada de decisões no media que o emprega. A integridade da profissão proíbe o jornalista de aceitar qualquer forma de remuneração ilícita e de promover interesses privados contrários ao bem-estar geral. O respeito pela propriedade intelectual, nomeadamente pela abstenção do plágio, faz igualmente parte do comportamento ético do jornalista.
Princípio V: Acesso e participação do público
O caráter da profissão exige além disso que o jornalista favoreça o acesso do público à informação e à participação do público nos media, incluindo a obrigação de correção ou de retificação e o direito de resposta.
Princípio VI: Respeito pela vida privada e pela dignidade do homem
O respeito pelo direito do indivíduo à vida privada e à dignidade humana, em conformidade com as disposições do direito internacional e nacional sobre a proteção dos direitos e da reputação de outrem, proibindo a difamação, a calúnia, a injúria e a insinuação malévola, faz parte integrante das normas profissionais do jornalista. PRINCÍPIO VII: RESPEITO PELO INTERESSE PÚBLICO As normas profissionais do jornalista prescrevem o pleno respeito pela comunidade nacional, pelas suas instituições democráticas e pela moral pública.
Princípio VIII: Respeito pelos valores universais e pela diversidade das culturas
O verdadeiro jornalista defende os valores universais do humanismo, em particular a paz, a democracia, os direitos do homem, o progresso social e a libertação nacional, respeitando ao mesmo tempo o caráter distintivo, o valor e a dignidade de cada cultura assim como o direito de cada povo a escolher livremente e a desenvolver os seus sistemas político, social, econômico e cultural. Assim, o jornalista participa ativamente nas transformações sociais orientadas para uma melhoria democrática da sociedade e contribui, pelo diálogo, para estabelecer um clima de confiança nas relações internacionais, de modo a favorecer em toda a parte a paz e a justiça, o desanuviamento, o desarmamento e o desenvolvimento nacional. Compete ao jornalista, por razões de ética profissional, conhecer as disposições que, a este respeito, estão contidas nas convenções internacionais, declarações e resoluções.
Princípio IX: A eliminação da guerra e outros flagelos que afligem a humanidade
O compromisso ético para com os valores universais do humanismo obriga o jornalista a abster-se de toda a forma de apologia ou de incitamento favorável às guerras de agressão e à corrida aos armamentos, especialmente às armas nucleares, e a todas as outras formas de violência, de ódio ou de discriminação, especialmente o racismo e o apartheid, e incita-o a resistir à opressão dos regimes tirânicos, a extirpar o colonialismo e neocolonialismo, bem como outros grandes flagelos que afligem a humanidade, tais como a miséria, a desnutrição e a doença. Com isso, o jornalista pode contribuir para eliminar a ignorância e a incompreensão entre os povos, para sensibilizar os cidadãos de um país para as necessidades e desejos dos outros, para garantir o respeito pelos direitos e pela dignidade de todas as nações, de todos os povos e de todos os indivíduos, sem distinção de raça, de sexo, de língua, de nacionalidade, de religião ou de convicções filosóficas.
Princípio X: Promoção de uma nova ordem mundial da informação e da comunicação
O jornalista trabalha no mundo contemporâneo na perspectiva do estabelecimento de relações internacionais novas em geral e de uma nova ordem da informação em particular. Esta nova ordem, concebida como parte integrante da nova ordem econômica internacional, visa a descolonização e a democratização, tanto no plano nacional como internacional, tendo por base a coexistência pacífica entre os povos no pleno respeito pela sua identidade cultural. O jornalista tem o dever especial de promover a democratização das relações internacionais no domínio da informação, salvaguardando e encorajando nomeadamente as relações pacíficas e amigáveis entre os Estados e os povos.”.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
MIMO - OLINDA, RECIFE, JOÃO PESSOA
MIMO 2011 - J. Pessoa/PB
www.mimo.art.br
A Mostra Internacional de Música em Olinda - MIMO é um festival de concertos, com grandes apresentações de músicas nas igrejas históricas, nas cidades de Olinda, Recife e João Pessoa, reunindo dois grandes ingredientes: a acústica do ambiente onde é realizado e a alta qualidade da música instrumental. A programação apresenta artistas nacionais e internacionais, concertos de música instrumental do erudito ao popular, agradando a diversos estilos. Apresenta também filmes com a música como tema central. O acesso é gratuito.
Na edição de 2011 conta com grande variedade de atrações dando ênfase à música instrumental. Como parte do evento, a Etapa Educativa proporciona a jovens alunos oportunidades de vivenciar novas experiências.
Dia 8/09/2011 (quinta-feira) - Basílica de Nossa Senhora das Neves, às 20h
Atrações: ORQUESTRA SINFÔNICA DE BARRA MANSA
Regência Vantoil de Souza.
Solista: Felipe Braz, flauta.
Dia 9/09/2011 (sexta-feira) - Igreja de São Francisco, às 20h
Atrações: BALLAKÉ SISSOKO E VINCENT SEGAL (Mali/ França)
Dia 10/09/2011 (sábado) - Igreja de São Frei Pedro Gonçalves, às 20h
Atração: ALEX TASSEL (França)
www.mimo.art.br
A Mostra Internacional de Música em Olinda - MIMO é um festival de concertos, com grandes apresentações de músicas nas igrejas históricas, nas cidades de Olinda, Recife e João Pessoa, reunindo dois grandes ingredientes: a acústica do ambiente onde é realizado e a alta qualidade da música instrumental. A programação apresenta artistas nacionais e internacionais, concertos de música instrumental do erudito ao popular, agradando a diversos estilos. Apresenta também filmes com a música como tema central. O acesso é gratuito.
Na edição de 2011 conta com grande variedade de atrações dando ênfase à música instrumental. Como parte do evento, a Etapa Educativa proporciona a jovens alunos oportunidades de vivenciar novas experiências.
Dia 8/09/2011 (quinta-feira) - Basílica de Nossa Senhora das Neves, às 20h
Atrações: ORQUESTRA SINFÔNICA DE BARRA MANSA
Regência Vantoil de Souza.
Solista: Felipe Braz, flauta.
Dia 9/09/2011 (sexta-feira) - Igreja de São Francisco, às 20h
Atrações: BALLAKÉ SISSOKO E VINCENT SEGAL (Mali/ França)
Dia 10/09/2011 (sábado) - Igreja de São Frei Pedro Gonçalves, às 20h
Atração: ALEX TASSEL (França)
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