José David Fernandes,subsecretário de cultura do Estado paraibano informando que os recursos financeiros do Fundo de Incentivo da Lei Augusto dos Anjos foi assinado e liberado pelo Governador José Targino Maranhão, como podemos constatar no Diario Oficial.
Agradecemos à atenção do subsecretário em nos telefonar informando tão sonhada notícia por parte da sociedade civil e cultural paraibana, nós todos e todas proponentes que aprovamos projetos relevantes para a memoria material e imaterial do Estado, fomos pegos de surpresa quando chegamos ao banco onde havíamos assinado contrato e termo de abertura para trabalhar as oficinas e ali, constatar que a conta havia sido encerrada, sem o conhecimento prévio da própia Comissão Executiva do FIC- AUGUSTO DOS ANJOS.
Feliz Natal para o FIC e todos nós trabalhadores e trabalhadoras da cultura.
Fundo de Incentivo à Cultura conta com recursos orçamentários
Subsecretário David Fernandes
Governo do Estado libera recursos suplementares da ordem de R$ 731.217,00 para o FIC
O Governo do Estado liberou recursos suplementares da ordem de R$ 731.217,00 para o Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos. Com isso, serão formalizados aditivos aos projetos aprovados para este ano e serão honrados os compromissos de apoio assumidos para atividades como publicação de livros, divulgação de música, projetos de artes cênicas, oficinas de artes e de artesanato.
Segundo o subsecretário de Cultura, David Fernandes, o remanejamento orçamentário foi publicado no Diário Oficial do Estado, no sábado passado, dia 19, autorizado pelo governador José Maranhão, como formar de honrar os compromissos, pois este ano não houve captação de recursos suficientes para atender aos 63 projetos aprovados e a decisão de destinar verbas próprias permitirá, que, em 2010, os projetos sejam cumpridos.
Do montante remanejado, R$ 681.217,00 se destinam à incentivo à produção artística e cultural e R$ 50.000,00 vão para preservação e difusão do patrimônio artístico e cultural. As pessoas ou entidades que têm projetos ainda pendentes devem procurar a Subsecretaria de Cultura para a assinatura do aditivo, pois caso isso não ocorra, os recursos não serão assegurados para 2010. Nesta etapa, 33 projetos serão atendidos. Do total aprovado, 19 projetos já foram finalizados, oito estão em andamento e houve a desistência de três propostas.
Naná Garcez, da Secom
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
GASTRONOMIA
Puxa! Quanta novidade. Resolvi enveredar pelo fantástico mundo do forno e fogão e me ofertei de presente de Natal uma batedeira do modelo mais simples, destes que não deixam dúvidas até para os mais incompetentes em matéria de uso de eletrodoméstico portátil. A verdade é que estes eletrinhos que infernizam a TV aberta na competição das super lojas nos deixam sem palavras. Entre pranchas de cabelo e superliquidificadores que fazem sucos em três minutos com casca e caroço, optei pela batedeira. Afinal, quero impressionar os meus amigos com um belíssimo bolo.
De receita nas mãos, ingredientes devidamente escolhidos e de acordo com o produto, preparei-me para a mistura dos ingredientes na batedeira. Na cozinha estava ouvindo a “companheira” Globo FM.Lembrei de Jefferson Beltrão e Ewerton Matos. Queria comunicar a eles o momento definitivo de ligar a batedeira e quem sabe arrancar uma trilha sonora adequada para este momento.Mas eles não estavam lá. Então, parti para acionar o botão da batedeira. Comecei com a menor velocidade e fiquei angustiada. Lembrei do Senna e mandei ver. Coloquei na máxima. Sim, eu fiquei feliz. A massa ou creme estava com uma belíssima cara de chocolate. Quanto milagre tecnológico.
Como o forno estava quente, despejei a mistura na forma devidamente untada e coloquei para assar.
Até aqui a coisa funcionou bem. Desliguei a máquina e coloquei tudo como deveria ser. Agora, teria que contar o tempo para retirada do bolo do forno.
Então, aconteceu o desastre. A minha primeira batedeira me pregou uma peça. Parece que ganhou a vida própria, pois resolveu ser acionada sozinha e o que sobrou da massa ou mistura foi respingada para todos os lados. Foi mesa, geladeira, paredes e até o rádio. Esqueci do recurso de retirar da tomada tal foi o meu momento de interrogação emocional. Parecia um carro descontrolado, sem freio. Parecia também alguém descontrolado que você precisa conter. Mantive a calma e a serenidade. Pedi ajuda aos santos e anjos. Além de fazer parar aquilo ainda teria que limpar a área. Consegui enfim realizar as duas coisas.
Agora é esperar o bolo assar. O cheirinho do bolo começa a provocar meus instintos. Absolutamente realizada pela execução da tarefa doméstica, eu começo a sonhar. Sim, a batedeira e meus sonhos. Quem sabe consigo fazer uma torta salgada, uma torta doce, um merengue, um suspiro?
Quem sabe consigo fazer belas e deliciosas receitas, daquelas que comemos cheios de prazer e quem sabe se convido aquelas amigas para mostrar o meu mais recente talento. Lógico que terei que treinar mais. Lógico que terei que dedicar um momento semanal para esta prática antes de realizar o convite.
Deus me livre da língua ferina de Jolivaldo Freitas, das críticas ácidas de Josalto Alves. Pior ainda do Sérgio Mattos que nem presta atenção no que come porque tem sempre que falar dele mesmo e pode esquecer de apreciar a iguaria. Também queria convidar Emiliano José, mas ele pode começar a lembrar dos tempos em que ficou preso e ai corremos o risco de grande emoção.
A batedeira gerou também novos compromissos. Até o final do ano tenho que fazer um bolo para Luiz Ademir Souza que comemora 40 anos como escritor e já me arrepia o fato de que ele pode comparar com os maravilhosos bolos que minha mãe fazia. Isto me remete a uma profunda pesquisa sobre receitas absolutamente simples e saborosas.
Já coloco em minha agenda de 2010 a preparação do bolo de aniversário para Álvaro Gomes que deverá comemorar em plena campanha política.
Outras receitas especialíssimas irão via sedex para Mauro Voigt e Miguel Villar. Meus dois amados paulistas, amores diferentes, mas irretocáveis. O de Mauro deverá ter sabor de Marrocos e o de Miguel algo que remeta ao seu profundo amor a Santana do Parnaíba.
Tenho que lembrar do Juca Ferreira e pensar em algo xadrez tipo verde e vermelho. Mas meu conhecimento culinário não irá além de pensar em recheio de kiwi e morango. E ainda pensando nele, no sucesso de nossa parceria com a exposição de Anízio Carvalho, é que penso também em chamar o Anízio para fazer as fotos do bolo a ser produzido, pois perfeição maior não haverá.
Quero realizar também uma tarde beneficente com a minha possível assinatura em pães e bolos que ainda nem desconfio se terei capacidade de produzir. Penso que Otaviano Muniz poderia dar repique a tudo isto no facebook, a Vera Martins no Twitter e que a Ednamay Cyrilo convide metade da Paraíba e do mercado cultural para tomar conhecimento do fato.
A verdade é que este Natal será diferente. Terei orgulho em dizer a minha filha Andréa que já faço um bolo. E ela abrirá aquele sorrisão de felicidade.
Promessas feitas, sonhos sonhados, terão a execução.
Quero mais uma trilha sonora que faça com que Bule Bule cante meus encantos; estou querendo também Tuzé de Abreu cantando Barão.. barão.
E para representar o Jacu teria que vir mesmo meu lindo e amado Luiz Jasmim.
Todos eles são lembrados, pois quando chegar a hora de degustar meu supremo destaque gastronômico estarão presentes mulheres extraordinárias. Convidarei amigas como Ana Bruni, Tânia Gomes, Fátima Danemann, Vera Martins, Suzana Varjão, Sandrah Sagrado, Iza Calbo, Bice Khalil, Margarida Neide, Záira Tati, Laurinha, Chepy Aguivé, Regina Gandolfi, Norminha, Patrícia Tosta, Olga Marialenko,Kardé Mourão, Izabel Mesquita, Jeanete Mazziero, Emília Fernandes, Moema Gramacho, todas as Graças (são muitas) e até amigas in memorian.
O bolo está cheirando, tenho que enfrentar a retirada do forno. A minha filha Andréa já está apreciando. Cheirinho bom. Coloco o palito. Ficou no ponto conforme a bula, o receituário ou a receita do bolo. Tudo certo neste primeiro momento. A tarefa foi árdua. O resultado foi lindo. Teste realizado e aprovação recebida.
E que a notícia circule entre os meus milhares de amigos virtuais. Orkut do coração com todas as minhas comunidades. Anos de longas e intermináveis amizades. Do curto e rápido Twitter. Do Yahoo, Facebook, do Youtube, Dihitt, Plaxo. Prometo a publicação de fotos e vídeos. E deixem a imaginação rolar.
Mulheres de todas as redes estão também inseridas neste contexto. Aquelas que foram qualificadas pela Fundação Jaqueira. Aquelas que leram o que escrevo e aquelas que assistem aos vídeos que produzo.
E o bolo será abençoado pelo Monsenhor Gaspar Sadoc para quem já reservo a primeira fatia, pois completou 68 anos de sacerdócio. E já vejo o sorriso mais doce do mundo estampado em sua face que parece tirar teima com a idade. A presença dele acalma e ficarei mais serena e confiante.
Todos os citados aguardem convocação.
Verinha Mattos foi ao forno e não aconteceu nenhum desastre.
O mundo está igual.
Eu é que mudei e talvez consiga realizar coisas fantásticas neste fantástico ano que se aproxima.Precisarei de uma batedeira maior.
Feliz Natal e Feliz Ano Novo!
Vera Mattos.
08/12/2009
De receita nas mãos, ingredientes devidamente escolhidos e de acordo com o produto, preparei-me para a mistura dos ingredientes na batedeira. Na cozinha estava ouvindo a “companheira” Globo FM.Lembrei de Jefferson Beltrão e Ewerton Matos. Queria comunicar a eles o momento definitivo de ligar a batedeira e quem sabe arrancar uma trilha sonora adequada para este momento.Mas eles não estavam lá. Então, parti para acionar o botão da batedeira. Comecei com a menor velocidade e fiquei angustiada. Lembrei do Senna e mandei ver. Coloquei na máxima. Sim, eu fiquei feliz. A massa ou creme estava com uma belíssima cara de chocolate. Quanto milagre tecnológico.
Como o forno estava quente, despejei a mistura na forma devidamente untada e coloquei para assar.
Até aqui a coisa funcionou bem. Desliguei a máquina e coloquei tudo como deveria ser. Agora, teria que contar o tempo para retirada do bolo do forno.
Então, aconteceu o desastre. A minha primeira batedeira me pregou uma peça. Parece que ganhou a vida própria, pois resolveu ser acionada sozinha e o que sobrou da massa ou mistura foi respingada para todos os lados. Foi mesa, geladeira, paredes e até o rádio. Esqueci do recurso de retirar da tomada tal foi o meu momento de interrogação emocional. Parecia um carro descontrolado, sem freio. Parecia também alguém descontrolado que você precisa conter. Mantive a calma e a serenidade. Pedi ajuda aos santos e anjos. Além de fazer parar aquilo ainda teria que limpar a área. Consegui enfim realizar as duas coisas.
Agora é esperar o bolo assar. O cheirinho do bolo começa a provocar meus instintos. Absolutamente realizada pela execução da tarefa doméstica, eu começo a sonhar. Sim, a batedeira e meus sonhos. Quem sabe consigo fazer uma torta salgada, uma torta doce, um merengue, um suspiro?
Quem sabe consigo fazer belas e deliciosas receitas, daquelas que comemos cheios de prazer e quem sabe se convido aquelas amigas para mostrar o meu mais recente talento. Lógico que terei que treinar mais. Lógico que terei que dedicar um momento semanal para esta prática antes de realizar o convite.
Deus me livre da língua ferina de Jolivaldo Freitas, das críticas ácidas de Josalto Alves. Pior ainda do Sérgio Mattos que nem presta atenção no que come porque tem sempre que falar dele mesmo e pode esquecer de apreciar a iguaria. Também queria convidar Emiliano José, mas ele pode começar a lembrar dos tempos em que ficou preso e ai corremos o risco de grande emoção.
A batedeira gerou também novos compromissos. Até o final do ano tenho que fazer um bolo para Luiz Ademir Souza que comemora 40 anos como escritor e já me arrepia o fato de que ele pode comparar com os maravilhosos bolos que minha mãe fazia. Isto me remete a uma profunda pesquisa sobre receitas absolutamente simples e saborosas.
Já coloco em minha agenda de 2010 a preparação do bolo de aniversário para Álvaro Gomes que deverá comemorar em plena campanha política.
Outras receitas especialíssimas irão via sedex para Mauro Voigt e Miguel Villar. Meus dois amados paulistas, amores diferentes, mas irretocáveis. O de Mauro deverá ter sabor de Marrocos e o de Miguel algo que remeta ao seu profundo amor a Santana do Parnaíba.
Tenho que lembrar do Juca Ferreira e pensar em algo xadrez tipo verde e vermelho. Mas meu conhecimento culinário não irá além de pensar em recheio de kiwi e morango. E ainda pensando nele, no sucesso de nossa parceria com a exposição de Anízio Carvalho, é que penso também em chamar o Anízio para fazer as fotos do bolo a ser produzido, pois perfeição maior não haverá.
Quero realizar também uma tarde beneficente com a minha possível assinatura em pães e bolos que ainda nem desconfio se terei capacidade de produzir. Penso que Otaviano Muniz poderia dar repique a tudo isto no facebook, a Vera Martins no Twitter e que a Ednamay Cyrilo convide metade da Paraíba e do mercado cultural para tomar conhecimento do fato.
A verdade é que este Natal será diferente. Terei orgulho em dizer a minha filha Andréa que já faço um bolo. E ela abrirá aquele sorrisão de felicidade.
Promessas feitas, sonhos sonhados, terão a execução.
Quero mais uma trilha sonora que faça com que Bule Bule cante meus encantos; estou querendo também Tuzé de Abreu cantando Barão.. barão.
E para representar o Jacu teria que vir mesmo meu lindo e amado Luiz Jasmim.
Todos eles são lembrados, pois quando chegar a hora de degustar meu supremo destaque gastronômico estarão presentes mulheres extraordinárias. Convidarei amigas como Ana Bruni, Tânia Gomes, Fátima Danemann, Vera Martins, Suzana Varjão, Sandrah Sagrado, Iza Calbo, Bice Khalil, Margarida Neide, Záira Tati, Laurinha, Chepy Aguivé, Regina Gandolfi, Norminha, Patrícia Tosta, Olga Marialenko,Kardé Mourão, Izabel Mesquita, Jeanete Mazziero, Emília Fernandes, Moema Gramacho, todas as Graças (são muitas) e até amigas in memorian.
O bolo está cheirando, tenho que enfrentar a retirada do forno. A minha filha Andréa já está apreciando. Cheirinho bom. Coloco o palito. Ficou no ponto conforme a bula, o receituário ou a receita do bolo. Tudo certo neste primeiro momento. A tarefa foi árdua. O resultado foi lindo. Teste realizado e aprovação recebida.
E que a notícia circule entre os meus milhares de amigos virtuais. Orkut do coração com todas as minhas comunidades. Anos de longas e intermináveis amizades. Do curto e rápido Twitter. Do Yahoo, Facebook, do Youtube, Dihitt, Plaxo. Prometo a publicação de fotos e vídeos. E deixem a imaginação rolar.
Mulheres de todas as redes estão também inseridas neste contexto. Aquelas que foram qualificadas pela Fundação Jaqueira. Aquelas que leram o que escrevo e aquelas que assistem aos vídeos que produzo.
E o bolo será abençoado pelo Monsenhor Gaspar Sadoc para quem já reservo a primeira fatia, pois completou 68 anos de sacerdócio. E já vejo o sorriso mais doce do mundo estampado em sua face que parece tirar teima com a idade. A presença dele acalma e ficarei mais serena e confiante.
Todos os citados aguardem convocação.
Verinha Mattos foi ao forno e não aconteceu nenhum desastre.
O mundo está igual.
Eu é que mudei e talvez consiga realizar coisas fantásticas neste fantástico ano que se aproxima.Precisarei de uma batedeira maior.
Feliz Natal e Feliz Ano Novo!
Vera Mattos.
08/12/2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
políticaparaibana
O livro “Política e Mudança: perspectivas populares”, de José Francisco de Melo Neto, demonstra que política é mesmo feita de idas e vindas. Nos anexos da publicação, consta uma carta assinada pelo hoje prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), que, à época, era filiado ao Partido dos Trabalhadores, e criticava a tendência do partido em aliar-se ao grupo do ex-governador Cássio Cunha Lima e do senador Cícero Lucena, para as eleições municipais de 2000.
“Faltando cinco meses e 20 dias para uma eleição onde o PT apresenta chances reais de vitória, a campanha não tinha qualquer estrutura pensada ou montada para o embate eleitoral”, disse em um trecho, completando mais adiante: “...dinamitaram a nossa candidatura na Direção Nacional, alegando que ela não tinha chances de vitória, levando-os a não considerar prioritária e, portanto, fora do apoio do PT Nacional”, disse, referindo-se aos petistas Júlio Rafael, Walter Aguiar, Luiz Couto, Adalberto Fulgêncio, Francisco Linhares, Anderson Pires e Chica Carvalho.
A candidatura de Ricardo, na ocasião, foi então substituída pela do atual deputado Luiz Couto, o que deixou aquele indignado. Na mesma época, o PT de Campina Grande construiu uma aliança entre o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e a ex-prefeita Cozete Barbosa (PT).
“Quando se tratou de construir uma aliança com os Cunha Lima, esse grupo demonstrou todo o empenho possível. (...) Valia tudo para submeter o PT ao poder da oligarquia Cunha Lima em troca da promessa da vice e de alguns cargos. Para a candidatura do PT, em João Pessoa, eles só tinham a oferecer o boicote e a incompreensão, provavelmente pelo fato de não terem tido a coragem de propor uma aliança com Cícero Lucena, pois sabiam que sairiam desmoralizados”, relatou Coutinho.
Segundo o livro, a carta foi escrita no dia 14 de abril de 2000. Nela, Ricardo ainda conclama a militância petista para não se calar diante da traição que ele identificava na postura de algumas lideranças. “Não posso ser candidato a prefeito de João Pessoa com essa direção partidária apunhalando o desejo e a esperança dos nossos militantes”, disse, em trecho final da missiva.
“Faltando cinco meses e 20 dias para uma eleição onde o PT apresenta chances reais de vitória, a campanha não tinha qualquer estrutura pensada ou montada para o embate eleitoral”, disse em um trecho, completando mais adiante: “...dinamitaram a nossa candidatura na Direção Nacional, alegando que ela não tinha chances de vitória, levando-os a não considerar prioritária e, portanto, fora do apoio do PT Nacional”, disse, referindo-se aos petistas Júlio Rafael, Walter Aguiar, Luiz Couto, Adalberto Fulgêncio, Francisco Linhares, Anderson Pires e Chica Carvalho.
A candidatura de Ricardo, na ocasião, foi então substituída pela do atual deputado Luiz Couto, o que deixou aquele indignado. Na mesma época, o PT de Campina Grande construiu uma aliança entre o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e a ex-prefeita Cozete Barbosa (PT).
“Quando se tratou de construir uma aliança com os Cunha Lima, esse grupo demonstrou todo o empenho possível. (...) Valia tudo para submeter o PT ao poder da oligarquia Cunha Lima em troca da promessa da vice e de alguns cargos. Para a candidatura do PT, em João Pessoa, eles só tinham a oferecer o boicote e a incompreensão, provavelmente pelo fato de não terem tido a coragem de propor uma aliança com Cícero Lucena, pois sabiam que sairiam desmoralizados”, relatou Coutinho.
Segundo o livro, a carta foi escrita no dia 14 de abril de 2000. Nela, Ricardo ainda conclama a militância petista para não se calar diante da traição que ele identificava na postura de algumas lideranças. “Não posso ser candidato a prefeito de João Pessoa com essa direção partidária apunhalando o desejo e a esperança dos nossos militantes”, disse, em trecho final da missiva.
Assinar:
Postagens
(
Atom
)